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sábado, 17 de abril de 2010

CATS

Aproveitando a minha estadia em São Paulo, resolvi conferir o famoso musical Cats, de Andrew Lloyd Webber. A versão brasileira teve a participação de Toquinho na passagem das letras das músicas para o português. Dirigido e coreografado por Richard Stafford, tem no elenco a cantora Paula Lima, além de figuras carimbadas nos recentes musicais encenados na capital paulista, como Saulo Vasconcelos e Sara Sarres. O musical é baseado em 14 poemas do britânico T.S Eliot, retirados do livro infantil Old Possum's Book of Practical Cats. Este espetáculo está em cartaz no Teatro Abril (Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, 411, Bela Vista) e tem preços variados dependendo do local em que quer se sentar. Para a plateia vip, paguei R$ 230,40, com desconto de 20% por ter comprado com cartão de crédito Bradesco (no preço está incluído a taxa de administração da Ticket For Fun). Cheguei com uma hora de antecedência do horário marcado para o início da peça, aproveitando para ver os souvenirs à venda no local, quando comprei um magneto para colocar na geladeira com os dois olhos de gato, símbolo do musical (R$ 15,00). Ainda no belo foyer do teatro, vi um curto documentário sobre a produção de Cats. O teatro não ficou cheio, com aproximadamente 50% de sua capacidade preenchida. Pontualíssimo, teve início às 21 horas. Minha tia uma vez me disse que este musical era muito chato. Ela tem razão. Achei um porre ter que aguentar até o final os 150 minutos de sua duração, incluindo 20 minutos de intervalo entre os dois atos da peça. É bem feito, com boa coreografia, elenco numeroso e afinado, belos figurinos, mas não achei empolgante. A trama é confusa. Destaco a presença de Paula Lima, uma surpresa para mim ela estar neste musical, pois acompanho sua carreira desde quando ainda era vocalista da banda Funk Como Le Gusta e ela sempre transitou na black musica dançante. Pena que ela apareça tão pouco, mas quando está em cena, o musical cresce. É a mais aplaudida tanto em cena aberta quanto na apresentação do elenco ao final. Também vale destacar o número do sapateado e a coreografia com passos de balé clássico para o gato mágico, já no segundo ato. No mais é uma "gataida" sem fim. Cat é gato em inglês, que em francês é chat. Já que francês é uma língua latina, me permito fazer uma comparação. A palavra chat é bem parecida com a palavra, em português,chato, um bom adjetivo para este musical. Observei que parte da plateia deixou o teatro ao final do primeiro ato e um casal, que estava na mesma fila do que eu, foi embora na segunda música do segundo ato, reclamando que não gostaram do que viram. Nem eu.

2 comentários:

  1. Ih, Léo, já estávamos pensando em arrumar um grupo para assistirmos ao CATS. Agora vou repensar. Sugere outro musical em cartaz em Sampa? Já ouviu falar em "O Rei e Eu", com o Tuca Andrada? Escutei elogios.

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  2. Laerte,

    Ainda não vi O Rei e Eu porque a previsão é que fique em cartaz até agosto. Está nos meus planos e só tenho ouvido elogios de quem foi. Além de tudo, tem o Tuca Andrada, que eu adoro.

    Abraços.

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