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sexta-feira, 30 de abril de 2010

NEW YORK - DIA 6

Quinta-feira em New York. Sexto dia de nossa viagem. Corpo cansado de tanto andar. Há muita coisa para se ver, para comprar, para conhecer. Conforme previsto pela metereologia, o dia foi de céu azul o tempo todo. Tomamos o café da manhã mais cedo, por volta de 8:30 horas. Um garçon diferente dos demais dias nos atendeu. Desta vez, o atendimento foi ruim. Nosso café está incluso no preço da diária e todos os dias apenas assinamos o recibo do que efetivamente consumimos para controle do restaurante. Nesta manhã de quinta-feira, foi diferente, pois depois de assinarmos, o garçon voltou e disse que esquecemos de colocar o valor da gorjeta. Tudo nos Estados Unidos gira em torno de gorjetas. Todos pedem, como se fosse uma obrigação contribuir "voluntariamente" com a melhoria dos salários de cada um. Chamo isto de ditadura das gorjetas. Não dou, não é meu costume dar gorjetas em todos os serviços de que usufruo, a não ser em restaurantes, pois já é uma rotina no Brasil pagar 10% da conta como gratificação aos garçons. Não dou gorgetas em táxis, cabeleireiro, turismo, entre outros. Voltando ao nosso café da manhã, simplesmente dissemos que nosso café estava incluso na diária e ponto final. O garçon saiu bufando. Aproveitando o belo dia e com o passe do city tour ainda válido, tomamos o ônibus do circuito uptown, passando por Columbus Circus, Central Park, Lincoln Center, Amsterdam Avenue, Upper West Side, American Museum of Natural History, Saint John The Divine Cathedral, Columbia University, Riverside's Church, Harlem, Museum of The City of New York, Mount Sinai Hospital, Guggenheim e descemos em frente ao Metropolitan Museum of Art (5th AVenue - Central Park). O museu é muito grande. Não se pode querer ver tudo de uma única vez. Para entrar, há um preço sugerido de U$ 20,00, mas você pode pagar quanto acha que deve, inclusive menos. Paguei o que estava recomendado. Fiquei uma hora e meia no museu, vendo especialmente a parte dedicada ao Egito antigo, à arte medieval, aos pintores holandeses e espanhóis, especialmente Velasquez, Rembrandt, Van Dyck, à arte decorativa americana, às armaduras, e o que achei mais interessante, aos instrumentos musicais antigos de todos os continentes do planeta. Sem menosprezar o acervo, há uma sensação de dejá vu, uma vez que conheço o acervo do Louvre, do Prado e do Instituto de Arte de Chicago, com peças similares e/u semelhantes. O mais interessante foram duas exposições temporárias, A Arte do Iluminismo e Picasso, sem dúvidas, as mais concorridas. Destaco do acervo permanente, além dos instrumentos musicais, a reconstrução do Templo de Dendur no interior do museu. Uma beleza e pode tirar quantas fotos quiser. Saindo do museu, entramos no Central Park que estava lotado de turistas e novaiorquinos aproveitando o lindo dia, embora um pouco frio. Tiramos muitas fotos em cenários de filmes e programas de tv. Voltamos para o nosso ônibus e fizemos uma baldeação em Times Square, pegando o veículo que faz o circuito downtown. Perto do Ground Zero, havia uma manifestação de trabalhadores contra os bancos, o que deixou o trânsito lento e com um excesso de policiais nas ruas. Descemos perto de Wall Street, tiramos fotos do famoso touro, da entrada da Bolsa de Valores e fizemos uma pausa para lanchar no Ashby's (120 Broadway), nada de especial, onde conhecemos uma argentina que mora há muitos anos na cidade. Depois do lanche, voltamos a caminhar na região e paramos novamente na loja Century 21, onde fizemos mais algumas compras. Hora de pegar o ônibus de volta para o hotel. Pausa para descanso e rua novamente para fazermos o circuito noturno no mesmo ônibus. Partimos 20 horas em direção a downtown, observando a iluminação dos prédios, dando um colorido e uma vida diferentes para a cidade. Entramos na Manhattan Bridge e cruzamos o Rio Hudson até o Brooklyn, onde fizemos uma parada de vinte minutos. Vista maravilhosa de Manhattan e seus edifícios iluminados, bem como uma deslumbrante vista da Brooklyn Bridge também iluminada. No local, há um falso farol onde se vende um famoso sorvete que leva os turistas a formar filas para experimentá-lo, mesmo com baixas temperaturas. Comprei duas bolas, pelas quais paguei U$ 5,50, uma de café e outra de chocolate. É bom, mas nada excepcional. Já tomei sorvetes mais saborosos, inclusive no Brasil. Depois desta parada, o ônibus faz um pequeno giro pelo Brooklyn e volta pela mesma ponte para Manhattan, passando por Chinatown e Little Italy, onde se encontram excelentes restaurantes. O tour termina por volta das 22 horas no mesmo local em que se iniciou. Demos uma volta pelas redondezas, entrando em lojas de eletrônicos, todas dominadas por pessoas de origem árabe. Os preços marcados nos aparelhos não são os verdadeiros. Há um truque para iludir o comprador de que ganhou um desconto. Para se ter um ideia, uma calculadora tinha o preço de U$ 250,00, mas na verdade, os vendedores baixavam facilmente o preço para U$ 79,00. Depois de uma hora de caminhada, eu e Ric escolhemos um restaurante para jantar, o La Rivista (313 West, 46th Sreet), especializado em comida italiana. Logo na entrada, o maitre já nos comunicou que tínhamos que fazer o pedido imediatamente, pois a cozinha já ia fechar. É chato sentar e fazer logo o pedido, mas parece que a tônica é assim por aqui. Pedi uma salada mista de entrada, com muitas folhas verdes fresquinhas, mas com um molho muito ácido. Em seguida, um risoto de funghi secchi que estava no ponto certo, mas não tinha personalidade. Faltava algo. O restaurante não é muito caro, mas também não é nenhuma pechincha. Não vale a pena conhecer. Voltamos para o hotel. Mais um dia cheio em New York chegou ao fim.

2 comentários:

  1. Vixe, Noel,
    Haja sebo nas canelas, heim?
    E nada daqueles bares maravilhosos que a gente vê na turma da Carrie, né?
    Bjs

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  2. Pek,

    Tá difícil conhecer os bares, pois chega a noite e sempre estamos muito cansados. Já passamos na porta de alguns, mas não entramos.

    Bjs.

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