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quarta-feira, 28 de abril de 2010

NEW YORK - DIA 5

Dia frio, nublado, mas sem sinal de chuva. Tomamos café da manhã bem mais tarde, quase na hora do almoço. Em seguida, passei em uma loja para comprar um binóculo. O preço de um binóculo 16 X 32 começou em U$ 250, mas terminou em U$ 149. Era um dos itens que tinha colocado na lista para aquisição por aqui. Fomos então para o guichê da City Sight dentro do Madame Tussaud, onde usamos pela última vez nossos Explorer Pass. Trocamos nosso passe por um city tour hop on hop off de dois dias, podendo usar os dois circutitos (downtown e uptown), e ainda o city tour noturno, uma entrada grátis para o Museu da Cidade e um cruzeiro de duas horas pelo Rio Hudson. Com o passe, pagamos apenas U$ 12 cada um por tudo. Se fossemos comprar tudo separado, nos custaria individualmente U$ 168. Cada circuito dura, em média, duas horas, com guia falando em inglês sobre os pontos turísticos por onde o ônibus de dois andares passa. Inicialmente, a nossa ideia era não descer para poder ver tudo e depois resolver onde valia a pena uma visita mais prolongada. Escolhemos o circuito em direção a Downtown. Entramos no ônibus na 7th Avenue com 42nd Street. Passamos em frente ao Madison Square Garden, Macy's, Empire State Building, entramos no Chelsea, no Soho, ao largo de Chinatown. Ao chegar perto do Ground Zero, onde ficavam as torres gêmeas do World Trade Center, resolvemos descer. Tiramos algumas fotos, seguindo a pé para Wall Street. No caminho, passamos em frente à loja de departamentos Century 21 quando lembrei das dicas da filha de minha amiga. Entramos. Foi uma perdição. A loja é muito tumultuada, pois oferece uma série de produtos com descontos. Todos arrastam os carrinhos vermelhos cheios de coisas. Acabamos gastando mais tempo do que imaginávamos por lá, saindo com pesadas sacolas repletas de sapatos Tom Ford, Calvin Klein, Puma, Nike, meias, bolsas, carteiras, colchas e jogos de cama 100% algodão egípicio de mil fios. É claro que Wall Street ficou para depois, pois as sacolas eram tão pesadas que não dava para ficar carregando. Quando íamos pegar um táxi, vimos o ônibus do nosso tour e sua parada era próxima de onde estávamos. Optamos por continuar o circuito, sem descer mais, até seu ponto final, nas proximidades de nosso hotel. Ao chegar, percebi que não tínhamos lanchado nada desde o café da manhã, com exceção de uma providencial barra de cereais, ainda no ônibus. Hora de fazer um lanche rápido no quarto, com muffins, croissants e castanhas. São 19 horas. Temos mais um musical para assistir, desta vez The Addams Family. Também perto do hotel, o musical está em cartaz no Lunt-Fontanne Theatre (205 West 46th Street) e tem Nathan Lane interpretando Gomez Addams. Diferente de Billy Elliot, é mais uma peça de teatro do que um musical, embora haja dezoito músicas, metade em cada ato. Há muito diálogo, o que dificulta para quem não sabe a língua inglesa. Cenários, figurinos e tecnologia são um show à parte. Pontualidade britânica no início do espetáculo. Destaco dois ótimos momentos, ambos no segundo ato: o encontro de Uncle Fester com sua amada lua, quando técnicas do teatro negro são utilizadas, e o tango de Gomez e Morticia, acompanhados pelos mortos que sairam das suas sepulturas. Gostei muito do que vi. Na saída, fomos conhecer duas mega lojas de marcas de chocolates, a Hersheys e a M&M's, uma em frente a outra. É uma loucura de tantas opções de chocolates e de souvenirs com alusões às marcas. Em plena meia noite ambas as lojas estavam lotadas de compradores e de turistas tirando fotos. Para forrar o estômago, paramos em um restaurante simples chamado Sbarro (1606 Broadway), com opções de comida a quilo e pizzas. Escolhi um pedaço de uma estranha pizza, cujo recheio ficava entre duas camadas de massa. Lembra mais uma torta salgada. Sabor mediano. Foi o local mais barato em que comemos até agora. Hora de voltar para o hotel e dormir.

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