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segunda-feira, 26 de abril de 2010

NEW YORK - DIA 2

Confirmando as previsões metereológicas, o domingo começou com chuva em New York e foi assim durante todo o dia e também a noite. Café da manhã no hotel, em um agradável restaurante com vista para os paineis luminosos da Times Square. Incluído na nossa diária, podemos pedir o que quisermos no cardápio específico para a primeira refeição da manhã. Foi quase um almoço! Depois, hora de bater perna pelas ruas novaiorquinas.  A melhor opção para dias chuvosos é visitar museus. Nossa decisão foi ir a dois museus. Optamos pelo metrô. Não sabíamos que o metrô de New York era tão confuso e sem sinalização. Para quem acha que tudo funciona bem nos Estados Unidos, ledo engano. Ao lado de nosso hotel há uma estação. Descemos as escadas. A bilheteria não estava aberta e as três máquinas de venda de bilhetes estavam quebradas. Outros turistas desceram e tiveram a mesma decepção. Olhamos o mapa e decidimos andar um pouco e pegar um metrô que fosse direto para os museus escolhidos, sem necessidade de baldeação. Andamos umas cinco quadras e entramos em outra estação. Um bilheteiro falava ao telefone e dele não largou quando quatro turistas franceses pediram informações, mandando-os comprar o que queriam nas máquinas ao lado da bilheteria. Na nossa vez, num visível mau humor, nos vendeu dois bilhetes para cada um. Tínhamos que pegar a linha V em uma certa direção, mas não há placas indicando as direções, como existem nos metrôs de São Paulo, Lisboa, Madri ou Paris. Ficamos perdidos, assim como vários turistas com mapas na mão. Pegamos o primeiro trem que chegou, descemos em outra estação onde tínhamos que pegar a linha F. No entanto, o que passou no local foi a linha E, cujo mapa da estação não apontava. Pegamos tal linha e descemos na estação indicada para nova baldeação, mas descobrimos que para fazer a tal conexão era necessário sair da estação, andar algumas quadras na rua, debaixo de chuva e pegar nova linha. Conclusão, o metrô é uma verdadeira esfinge, que demoramos mais de uma hora para decifrar e chegarmos perto do Central Park. Para piorar, a estação que tínhamos que descer estava fechada. Sem contar que as estações e seus acessos são imundos.Descemos na próxima estação e fomos para o Solomon R. Guggenheim Museum (1071, Fifth Avenue). Entramos na fila, mas descobrimos que com o cartão Explorer Pass, incluído em nossa diária do hotel, tínhamos o direito de não enfrentar a fila. Entramos direto, gastamos nosso passe livre (temos três ao todo), pegamos o áudio-guia e fomos conhecer o museu. Muito cheio. É interessante ver as pessoas do último andar subindo e descendo as rampas, num ritmo que parece um filme. O mais interessante do museu é sua arquitetura.O acervo exposto nas rampas não me empolgou, muita foto e vídeo instalações de artistas contemporâneos, que sempre considero uma chatice, com raras exceções. Havia uma foto feita por Rosângela Rennó, mineira de Belo Horizonte. Nas salas de exposição fora das rampas estavam as obras mais valiosas e de maior interesse, especialmente dos pintores franceses ou de artistas que escolheram a França para viver, tais como Picasso, Leger, Braque, Lam, Monet, Guaguin, entre muitos outros. Não a toa era a parte do museu mais cheia de gente. Gastamos uma hora no local, quando saímos e atravessamos o Central Park, onde, apesar da chuva e da lama, muita gente corria. Muitos filmes que foram rodados no parque vieram a minha cabeça. Do lado de lá do parque, fomos até o Dakota Building, prédio de luxo em cuja porta John Lennon foi assassinado. Hora de parar em algum local para almoçar. Andando a esmo, chegamos ao Sambuca (20 W 72nd Street), restaurante de comida italiana. Pedimos dois pratos (espaguete a carbonara e lasanha a bolonhesa) tamanho família. Deu e sobrou. Voltamos para nossa caminhada, em direção ao hotel. Chegamos na Colombus Circus, uma praça grande, com um portal do Central Park, um monumento a Cristóvão Colombo ao centro e um shopping, The Shops, onde entramos para conhecer. Havia duas estátuas de Botero em tamanho gigante, uma homem e uma mulher gordos e nus. Ganhamos chocolates com caramelo ao entrarmos na Godiva e paramos em uma loja de roupas, onde Ric e Ewerton fizeram compras. Na rua novamente, fomos margeando o Central Park até a 5th Avenue, onde está o chiquérrimo hotel The Plaza e a loja da Apple que funciona 24 horas. Um cubo de vidro de oito metros de altura com o símbolo da maçã mordida se sobressai. A loja fica no subsolo. Enorme e cheia de gente, com vendedores falando várias línguas, incluindo o português. Saímos com um iPod Nano. Voltamos para o hotel, muito cansados, com frio e debaixo de chuva fina. No hotel, comprei sete dias de acesso à internet por U$ 50 e atualizei este blog. Já tarde da noite e debaixo de uma pesada chuva, somente eu e Ric fomos jantar. Como chovia muito, optamos por algo mais próximo. Hard Rock Café New York (1501 Broadway) foi o restaurante escolhido. Pedimos um jumbo combo para dividir. Muita comida. Tiramos várias fotos. Havia roupas de Madonna, Freddy Mercury, Elton John, Jimi Hendrix, The Beatles, Elvis Presley. Nos displays, cenas ao vivo de vários restaurantes da rede espalhados pelo mundo, incluindo o do Rio de Janeiro. Voltamos ao hotel debaixo de um toró. Hora de descansar.

6 comentários:

  1. Noel,
    E pensar que nossos metrôs são limpíssimos.
    O de BH, que tem trajeto muito pequeno e que está passando da hora de ser ampliado, é uma beleza de limpeza e organização.
    Fiz minha primeira graduação - Letras - embarcando nele todo os dias para ir à PUC.
    Bjs

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  2. Vendo essa loja da Apple... ai que inveja! Estou precisando voltar numa com urgência :) Vc experimentou o iPad? O que achou?

    O Guggenheim também não me impressiona muito a não ser pelo prédio.

    Não deixem de pegar a barco para Staten Island para ver a vista do sul de manhattan. Não se paga nada por isso e o passeio é ótimo. Chegando lá nem precisa perder tempo, desça de uma barca e tome outra de volta ;)

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  3. Só usei o metrô de NY apenas uma vez, para uma distância maior, e para nunca mais! Não economizei com táxis e as solas dos meus tênis. Andar a pé e ver os novaiorquinos é de ordem.

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  4. Pek,

    Você não tem noção da sujeira do metrô daqui. Qualquer rodoviária das capitais dos estados brasileiros são infinitamente mais limpas.

    Bjs.

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  5. Pedro,

    Tivemos a oportunidade de ter um iPad nas mãos, mas não vi muita graça, mas há um furor generalizado em torno dele. Obrigado pelas dicas.

    Abraços

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  6. Laerte,

    Realmente andar a péé muito mais interessante, em qualquer cidade onde se quer conhecer locais e hábitos dos moradores. Estamos andando muito, mesmo com chuva. Metrô não queremos mais usar nesta viagem.

    Abraços.

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