Fim de tarde chuvosa em Brasília. Domingo de Páscoa com muita água. Fui conhecer um novo restaurante, Sr. Paco, no antigo pesque e pague do Parque da Cidade de Brasília. Almoço de domingo com vários amigos. Restaurante enorme, especializado em frutos do mar. Comida farta. O linguado à Copacabana, minha escolha que dividi com Emi, dava para, no mínimo, três pessoas famintas.Todos os pratos servidos na mesa eram super bem servidos. A chuva castigou o domingo em Brasília. Quando deixamos o restaurante, já perto de 16 horas, Ro e Emi avisaram que estavam indo ao cinema ver Guerra Ao Terror (The Hurt Locker). Comprei este filme, ganhador de seis Oscar 2010, incluindo melhor filme e melhor direção, no início da semana. Fiz o convite para assistirem ao filme na minha casa. De pronto aceitaram. Dirigido pela primeira mulher a ganhar um Oscar de direção, Kathryn Bigelow, nos mostra a rotina de um esquadrão americano no Iraque pós invasão ianque especializado em desativar bombas colocadas em vários pontos do país pelos chamados insurgentes. Não mostra a guerra explicitamente, mas ela está presente durante todo o filme, especialmente seus horrores e consequências. Ralph Fiennes e Guy Pearce tem rápidas participações. O personagem central, Will, vivido por Jeremy Renner, é um neurótico, que não tem medo da morte, mas tem medo de se relacionar com sua mulher e seu filho (em aparições relâmpago). Para alguns, pode parecer repetido e enfadonho, pois o filme tem pouco mais que duas horas de projeção, mas é bem feito, com cenas muito bem enquadradas, com closes de balas e explosões bem realistas. Permeado por tensão, o filme prende a atenção, nos fazendo apostar a todo o instante em uma morte em segundos. É a guerra e seus horrores ganhando prêmios. É a perversidade humana, de ambos os lados da guerra, ganhando contornos. É uma porrada! Gostei do que vi.
Não que eu não tenha gostado de Hurt Locker, Léo, mas dar um Oscar de melhor filme e roteiro já é demais! Acho que o roteiro do filme interessa mais aos americanos que o resto do mundo, já que eles tem seus maridos, filhos, pais, etc, na guerra, enquanto isso é uma realidade bem distante para nós, brasileiros. Confesso que acho que o filme impressionou mais os membros da academia pelo fato de ter contado uma história de guerra, porém psicológica, e por ter sido rodado com um orçamento tão baixo...e, em tempos de crise, fazer um bom filme com pouco dinheiro não é para poucos. Por isso eles não poderiam premiar o filme mais caro da história, Avatar...That's my point of view...
ResponderExcluirLaerte,
ResponderExcluirCreio que os prêmios dados a este filme tem relação com a necessidade de preservação do fazer cinema, ou seja, com toda uma equipe envolvida, sem muitas firulas de efeitos especiais e cenas com fundo verde.
Abçs.