Este domingo foi especial para mim. Há muito tempo não se reuniam tantos parentes na casa de meus pais para um típico almoço de domingo. Minha mãe preparou uma comida trivial, nada de excepcional, mas a mandioca frita estava deliciosa e derretendo na boca. Além de meus pais, almoçaram comigo meu tio e padrinho, minha querida tia, esposa de meu padrinho, meus dois irmãos com respectivas esposas, meu sobrinho e minhas duas sobrinhas, também minhas afilhadas. Tiramos fotos, vimos fotos, atualizamos fofocas e e-mails. Foi tudo ótimo.
E fechei o dia vendo uma belíssima exposição de fotografias na Galeria Genesco Murta, no subsolo do Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro). A exposição - 100 X França - faz parte do Ano da França no Brasil e traz cem fotografias em um século desta arte na França. Há fotografias de expoentes desta forma de capturar imagens, como Man Ray, Henri-Cartier Bresson e Marcel Duchamp. Interessantíssimo ver alguns locais de Paris retratados no final do século XIX.
Depois da exposição, eu e minha mãe, assistimos ao novo espetáculo do Grupo Corpo no Grande Teatro do Palácio das Artes. Como sempre acontece, duas coreografias fazem parte do programa. A primeira, Bach, de 1996, coreografia de Rodrigo Pederneiras, música de Marco Antônio Guimarães, figurino de Freusa Zechmeister, cenografia de Fernando Velloso e Paulo Pederneiras e iluminação também de Paulo Pederneiras. Foi a terceira vez que vi esta bela coreografia e cada vez gosto mais. Mas o melhor estava por vir. A segunda parte do espetáculo tem a nova coreografia de Rodrigo Pederneiras, Imã, com música de +2, figurino de Freusa Zechmeister e cenografia e iluminação de Paulo Pederneiras. É difícil dizer o que é mais bonito: a coreografia, a música ou a iluminação. A soma do figurino (simples, mas vivo e envolvente) a estes três elementos nos proporcionou um conjunto extraordinário. O Grupo Corpo reinventou o pax de deux, com duplas dando seus passos sempre colados um no outro, como se fossem um único ser, dando a ideia de atração, já indicada no título da coreografia. A música é alegre e a ginga do grupo e uma iluminação fantástica (ponto alto do espetáculo) fizeram com que o tempo passasse sem se perceber. Ao final, demorado aplauso da plateia que saiu, mais uma vez, em êxtase com este grande grupo mineiro, hoje, mundial.
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