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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

DIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

Manhã de segunda-feira, feriado nacional - Independência do Brasil. Muita chuva em Confins. Aeroporto fechado para pouso. Atrasos em muitos voos. Por incrível que pareça, quando o aeroporto abriu, o meu voo foi o primeiro a ser chamado. Atraso apenas de 10 minutos. Voo tranquilo e vazio. Fiquei ouvindo Macy Gray no iPod. Ric me busca no aeroporto de Brasília e vamos direto para casa. Espero ele tomar banho e saímos para almoçar. Ele quer comer carne. Escolho o 348 (SCLS 411, Bloco D, loja 36, Asa Sul). Restaurante lotado, ficamos em lista de espera. Não demorou muito e nos acomodaram em uma mesa para dois. A chuva começa a cair em Brasília. Pedimos uma salada completa de entrada, com muita folha verde, ojo de bife (miolo do filé) bem passado e arroz parrilleiro. Tudo muito bom, mesmo a carne estando quase esturricada (pedido de Ric). Ao final do almoço, stress. Ric me aborrece e vou embora de mau humor. Em casa, fico lendo os jornais e Ric sai sem dizer uma palavra. Isto está ficando comum. Deito e durmo um pouco.

Por volto de 18 horas, resolvo sair para tentar comprar ingresso para uma peça argentina que está na décima edição do Cena Contemporânea. A peça La Noche Canta Sus Canciones está em cartaz no Teatro SESC Garagem (W4 Sul, Quadra 713/913, Asa Sul). Quando chego na bilheteria, a notícia de que não há mais ingressos. Coloco meu nome na fila de espera. É o primeiro nome. Perto de 19 horas uma senhora chega e me oferece um ingresso (na verdade, ficamos conversando e ela me ofereceu ingressos para todos os dias, pois seu marido desistiu de acompanhar o festival). O teatro está lotado, com muitas pessoas sentadas no chão. Todos que ficaram na lista de espera conseguem entrar. O texto da peça é de Jon Fosse e a direção de Daniel Veronese. O elenco conta com os atores Eugenia Guerty, Diego Gentile, Elvira Onetto, Luis Gasloli e Claudio da Passano. São 55 minutos de duração em um teatro muito quente, pois desligaram o ar condicionado. Muitos se abanavam o tempo inteiro. A peça trata de uma noite na casa de um casal em crise. Encenada de forma bem natural, é uma história que pode acontecer e acontece a qualquer um. Vou usar uma frase de uma mulher que ouvi ao sair do espetáculo para classificá-lo: "Gostei, mas não me arrebatou".

De lá, comprei mais um ingresso da gentil senhora e fui conferir o espetáculo La Piste Là, da companhia Cirque Ailtal, residente na França (o espetáculo também integra o Ano da França no Brasil), em cartaz no Teatro Funarte Plínio Marcos (Eixo Monumental, Setor de Divulgação Cultural, Lote 2). O teatro também ficou lotado, com gente sentado no chão. Ao contrário do primeiro, este circo/teatro/show foi arrebatador. Números sensacionais, de muito equilíbrio, leveza e emoção. Em cena os artistas Victor Cathala, Helmut Nunning, Kati Pikkarainen e Matías Salmenaho. A direção coube à Bursztyn. O número final é lindo, relembrando o famoso número da ginasta acrobata em cima de cavalos que andam em círculo no picadeiro. Ao invés de cavalos, os homens da trupe fazem o papel dos animais. Emocionante e muito ovacionado pela plateia.

2 comentários:

  1. Noel,
    Você esteve em BH???
    Fiquei sem computer o final de semana inteiro mais o feriado, pois deuz biziu, e por isso não vi aqui que você estava aqui.
    A agenda cultural foi intensa, heim?
    Pelo visto, já está zero bala.
    Ótimo!
    Bjs

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  2. Querido Pek,

    Fui rapidamente a BH, levando minha mãe de volta que me acompanhou o tempo todo durante a cirurgia e o pós-cirúrgico. Estou cada dia melhor, mas ainda não estou 100%, mas já deu para voltar a frequentar a vida cultural que tanto aprecio. Não deixe de ir à Casa Fiat de Cultura, pois as exposições são magníficas. Vale a pena também ver a exposição VIK que está no Museu Inimá de Paula.

    Bjs.

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