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domingo, 18 de abril de 2010

SIMPLY RED

Como sempre faço aos domingos, fecho o final de semana com um programa cultural. Neste domingo, o programa foi musical, com o show do Simply Red no Pontão do Lago Sul. Eu e minha amiga Vera compramos o ingresso para ficarmos sentados em cadeiras colocadas em filas de frente para o palco. Pagamos R$ 200,00 (meia entrada - cupom Sempre Você do Correio Braziliense). Sentamo-nos bem em frente ao palco, com visão privilegiada. Sabendo que o local não possui estacionamento amplo, saí com mais de uma hora de antecedência para o início do show, mas ao chegar nas proximidades do Pontão, constatei que seria impossível deixar o carro nos estacionamentos do local. Fiquei parado um bom tempo no trânsito, sempre observando a ação dos policiais. Quando percebi que eles iriam liberar para que os carros estacionassem no gramado do amplo canteiro central que divide as pistas de rolamento, fui rápido e parei meu carro no tal gramado, em frente ao portal do Pontão do Lago Sul. Para acesso às cadeiras foi necessário colocar uma pulseira laranja no pulso. O show começou com trinta e cinco minutos de atraso. A plateia demonstrou impaciência batendo os pés no tablado de madeira que cobria o chão, mas quando Mick Hucknall entrou no palco e desfilou os sucessos de vinte e cinco anos de carreira do Simply Red, o atraso foi esquecido. O público, majoritariamente na faixa dos quarenta anos, acompanhava todas as músicas. Quem estava nas cadeiras, dançava com o corpo, mas ninguém ousava se levantar, mas quando os primeiros acordes de Stars soaram, todos se levantaram para dançar. Ninguém se sentou novamente. Hit atrás de hit e muita empolgação da galera. Dancei e cantei todas as músicas que conhecia. Com uma hora e vinte minutos de show, Hucknall se despede do público de Brasília. O tradicional bis é pedido e ele retorna cantando mais dois de seus eternos sucessos. Saiu novamente do palco, mas a plateia não arreda pé, pedindo mais. O Simply Red retornou, agradeceu a todos pelos 25 anos de existência do grupo e tocou mais duas músicas. Era o fim do show de despedida do grupo: Farewell Tour. Simply Red vai deixar saudades. Um detalhe que não posso deixar de falar. Minha amiga pediu para eu observar o telão e ver como Mick Hucknall estava parecido com Reginaldo Rossi. Pura verdade, ainda mais com o fato de ter feito todo o show sem tirar os óculos escuros. Na saída, ouvimos algumas pessoas fazerem o mesmo comentário e dois caras gritaram "Play Garçon, Reginaldo!". Dei muitas risadas. Gostei muito do show.

2 comentários:

  1. Excelente show, apesar do local péssimo, sem estrutura, especialmente pela falta de estacionamento e pela saída, que mais parecia um matadouro. Boa sorte a todos da banda, que foram geniais. Só senti falta daquelas duas backing vocals...

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  2. Realmente a questão do estacionamento foi problemática, mas tirando o CCBB, Funarte e a Caixa Cultural, qualquer outro local de show em Brasília tem problemas de estacionamento, especialmente Centro de Convenções Ulysses Guimarães, Marina Hall, Teatro Nacional (quando há espetáculos nas duas salas, o inferno é maior), Museu da República, Teatro dos Bancários, Centro Cultural Brasília, Teatro da Escola Parque 308 Sul, Feitiço Mineiro, entre outros.

    Abraços.

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