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domingo, 20 de janeiro de 2013

FEIJOADA + SAMBA - BAR BRAHMA


Sábado, dia de feijoada. Eu e Ric fomos encontrar amigos no Bar Brahma para curtirmos um almoço regado a muito samba. Saímos de casa com o tempo bem fechado. Chegando perto do restaurante, um temporal desabou sobre Brasília. Já que estávamos bem próximos, estacionei o carro, esperando a chuva passar, o que aconteceu depois de uns dez minutos. Por precaução, levei um guarda-chuva comigo. Havia fila para entrar, mas alguns de nossos amigos tinham chegado e estavam sentados em uma mesa apertada para o tanto de gente que já tinha chegado. Uma recepcionista nos entregou uma comanda individual. Ótimo, pois assim não teria aquele problema de sempre de quem fica no final acaba pagando mais pela conta da mesa. Cada um bebia e comia o que quisesse e seu consumo seria anotado na comanda. Na hora de ir embora, bastava passar no caixa e pagar sua conta, individualmente. Desta forma não havia conta aberta por mesa, fato que permitia uma troca constante de mesas, dependendo do tempo e do tanto de pessoas que vai chegando. O couvert artístico era cobrado individualmente, R$ 20,00 por cabeça. Realmente a mesa em que ficamos era bem apertada e não dava para todo mundo se sentar. Alguns ficaram em pé, enquanto outros se serviam do buffet de feijoada. Comecei tomando um caldinho de feijão, servido em canecas de porcelana branca. No buffet, cada um incrementava o caldo ao seu gosto. Eu coloquei bacon frito picado em cubos, salsinha moída, cebola crua cortada em pequeninos pedaços e algumas rodelas de cebolinha. Ficou como eu gosto. Em seguida, fui novamente ao buffet para me servir da feijoada. No Bar Brahma, os ingredientes da feijoada ficam separados por panelas de ferro. Assim, quem não gosta de pé, rabo e orelha, pode passar longe deles. Eu me servi apenas de arroz branco, feijão preto, farofa, couve picada, torresmo, laranja em fatias, charque, costelinha cozida, paio e calabresa. Estava com ótimo tempero e fumegante. Não repeti. Enquanto almoçava, bebi apenas uma lata de Guaraná Antarctica Zero. O grupo Bom Partido, residente da casa aos sábados, começou seu show às 14 horas, cantando uma série de sambas e pagodes bem conhecidos do público. Alguns casais se arriscaram em dançar na pista em frente ao palco. A chuva ainda caía, motivo pelo qual o salão interno do bar estava bem cheio e com os plásticos baixados para evitar que a água caísse no público, o local ficou bem quente. Passada uma hora, a chuva já tinha parado e muita gente foi para a área externa do restaurante, local muito mais agradável e de onde se ouvia bem melhor o som do grupo. Fizemos a mesma coisa. Um belo sol apareceu, brindando a nossa tarde. O local enchia a cada hora que passava. Por volta de 16 horas, o grupo fez uma pausa, quando mais samba animou a galera, desta feita em som mecânico. Neste intervalo, três casais de uma escola de dança de salão fez uma pequena demonstração, aguçando os demais para os passos certeiros e marcados. Antes do Bom Partido voltar ao palco, um concurso para escolher o samba-enredo de 2013 do bloco carnavalesco Nós Que Nos Amamos Tanto. Previamente, integrantes do bloco distribuíram a letra das duas músicas que concorriam. A apresentação foi rápida e a primeira música foi infinitamente mais aplaudida. No final da tarde ela se sagraria como a mais votada pelos frequentadores do restaurante, sendo eleita o samba-enredo do bloco para este ano. O Bom Partido não voltou de imediato, pois eles aproveitaram a presença de Edu Krieger para chamá-lo para uma canja. Ele estava na minha mesa. Krieger, que tem músicas gravadas por Maria Rita, Ana Carolina, Roberta Sá, Araketu, entre outros, fez um ótimo pocket show, quando cantou seis músicas: Maria do Socorro, de sua autoria e sucesso de Maria Rita; Brasil Pandeiro, de Assis Valente; Tranquilo com a Vida, sua parceria com Oscar Niemeyer; Vai Passar, samba de Chico Buarque; Novo Amor, outra música de sua autoria gravada por Maria Rita; e Trem das Onze, de Adoniran Barbosa. Enquanto Krieger dava seu ótimo show, a pista ficou lotada de gente sambando e cantando. Assim que ele acabou, foi a vez do Bom Partido chamar a convidada do dia, a prata da casa Naiara Lira, que fez uma ligação, talvez involuntária, com o final do show de Krieger, já que iniciou cantando outro sucesso de Adoniran, Tiro ao Álvaro. Lira cantou por mais de uma hora, segurando o público na pista com uma série de sambas conhecidos. Quando ela dava seu show, novo temporal desabou. Fiquei um tempo debaixo do enorme guarda sol que protegia nossas mesas do sol, mas quando tive uma oportunidade, corri para dentro do restaurante, onde estava bem quente. Era difícil achar um lugar para ficar de tão cheio que estava. O povo feliz, bebendo, dançando, paquerando e curtindo o sábado. Quando a chuva passou, um sol quente deu o ar da graça. Chegava ao fim o samba do Bom Partido, que tinha voltado ao palco. Anunciaram que um grupo começaria a se apresentar em instantes, com o melhor da música sertaneja. Era hora de ir embora, pouco mais do que 18 horas. Paguei minha conta, saindo com Ric e Fabíola. Demos uma parada no Grenat Cafés Especiais, que fica na mesma quadra, para comer uma sobremesa e tomar um café espresso bem tirado. Tarde de sábado magnífica.

show
música

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