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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

007 O ESPIÃO QUE ME AMAVA

Conferi mais um filme da série do mais famoso agente secreto inglês. Desta vez vi o décimo filme, lançado em 1977. Produção do Reino Unido, dirigido por Lewis Gilbert e estrelado pela terceira vez por Roger Moore, 007 O Espião Que Me Amava (The Spy Who Loved Me) volta a ser um filme de aventura, deixando a comédia de lado, fator ruim do filme anterior (007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro). Tem 125 minutos de duração, mas o filme é ágil, com bastante troca de cenários, o que dá uma motivação a mais para ver a película. Submarinos da União Soviética e da Inglaterra desaparecem nos mares, fazendo os dois melhores agentes secretos destes países trabalharem juntos para desvendar o mistério. 007 se une com a bela Major Anya Amasova (Barbara Bach, em horrível interpretação, totalmente robótica), a agente XXX, mas um não confia no outro, valendo situações inusitadas quando ambos em perigo. Para chegar ao vilão milionário Stromberg (Curd Jurgens), eles viajam ao Egito e à Sardenha, na Itália. O vilão vive em uma base submarina, chamada Atlantis, gosta do mundo aquático, de obras de arte, de objetos de decoração com design arrojado, de belas mulheres e quer destruir com bombas atômicas as cidades de New York e Moscou, numa clara alusão à Guerra Fria, para criar uma nova era, toda ela subaquática, sob o seu comando. Seu braço direito é um gigante parecido com Frankenstein, mudo e com uma dentadura de ferro, lembrando uma mandíbula de tubarão. Não por acaso, seu nome é Jaws (no Brasil, ficou sendo Tubarão). Ele é interpretado por Richard Kiel. Há belas tomadas no Templo de Karnak, em Luxor, embora no filme tudo se passe no Cairo e arredores. O diretor mostra que gosta de cinema ao fazer uma clara homenagem a Steven Spielberg, não só dando nome ao vilão com o título do megassucesso do diretor, mas também fazendo uma sequência inspirada visivelmente em Tubarão (Jaws), sucesso de 1975. Também há uma homenagem a David Lean, com uma cena de cavalgada em camelo no deserto, quando Bond está vestido com roupas árabes e visita uma tenda de um antigo amigo. A cena lembra, e muito, sequências de Lawrence da Arábia, filme de 1962, dirigido por Lean. Também faz um revival do próprio agente secreto, ao iniciar o filme com uma eletrizante perseguição na neve, cena já vivida antes pelo personagem, nos alpes austríacos (embora a filmagem tenha sido feita na Suíça), culminando com um belo salto de pára-quedas. Enfim, a série toca, mesmo que em um breve diálogo, no tema casamento de Bond e a morte de sua esposa, ocorrida no final do sexto filme, 007 A Serviço Secreto de Sua Majestade. A canção tema é lindamente interpretada por Carly Simon. Mais uma vez, Moneypenny, M e Q são vividos pelos mesmos atores de sempre. Um dos melhores carros da série está neste filme, o carro Lotus Sprit, que é um esportivo veloz, que se torna anfíbio quando necessário. Para não fugir à regra, Bond mostra seu bom gosto ao abrir uma garrafa de champanhe Dom Pérignon, safra 1952. Gostei de rever este filme.

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dvd

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