Marasmo de final de ano, mais uma noite com filme para ver em casa. Continuei com James Bond, colocando no aparelho de dvd o sétimo filme da série, o 007 Os Diamantes São Eternos (Diamonds Are Forever), mais uma produção do Reino Unido, dirigida por Guy Hamilton, lançada nos cinemas em 1971. Sean Connery volta a viver James Bond, depois de ter deixado o cargo para George Lazenby no filme anterior. No entanto, fatos marcantes na vida de 007 desenvolvidos no sexto filme, como o seu casamento, são totalmente ignorados nesta nova aventura. Bond volta a ser o sedutor de mulheres, mas não se prende a nenhuma. Blofeld, o chefão da Spectre, é interpretado por outro ator. Desta feita, por Charles Gray. Terceira vez que o vilão dá as caras, sendo interpretado por três atores diferentes. E mais uma vez ele é destruído, mas fica a dúvida se morreu. Por outro lado, os atores Desmond Llewelyn (Q), Bernard Lee (M) e Lois Maxwell (Moneypenny) voltam a viver os mesmos personagens de todos os filmes anteriores. As bond girls são interpretadas por Jill St. John (Tiffany Case) e Lana Wood (Plenty O'Toole). Além de Blofeld, dois outros vilões que trabalham para ele se destacam. São nerds e formam um casal gay (mas esta característica não se destaca no filme, apenas há insinuações visuais), sendo responsáveis pelos assassinatos mais engenhosos do filme. Os atores que dão vida a eles são Putter Smith (Mr. Kidd) e Bruce Glover (Mr. Wint). Na história, Bond tem que descobrir quem está por trás de um contrabando de diamantes e qual o seu propósito. Para tanto, viaja para Amsterdã e Las Vegas, cidades que serviram de set para as filmagens. Pela primeira vez não aparece em cena uma garrafa de Dom Pérignon, mas o bom gosto de Bond para bebidas finas continua presente, tanto quando toma uma dose de xerez, quanto em um banquete no navio quando experimenta uma taça do vinho tinto Mouton Rothschild, um dos ícones da França. As marcas de luxo também se fazem presentes, seja na citação do nome da bond girl, Tiffany, que foi assim batizada porque nasceu em uma loja da famosa joalheria, seja na brincadeira de Bond ao saber o motivo do nome desta garota, dizendo que ainda bem que ela não tinha nascido na loja da Van Cleef & Arpels. A música tema, cantada por Shirley Bassey, a mesma intérprete de Goldfinger, é uma delícia de se ouvir e teve vida própria desligada do filme. No mais, socos, brigas, perseguições (desta vez tem uma ótima no deserto de Nevada) e hotéis de luxo continuam a fazer parte da história, como se fossem personagens intrínsecos da série. História ágil, com 120 minutos. Gostei.
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