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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

007 CONTRA GOLDFINGER

Mais um 007 para ver, ou melhor, rever. Desta vez, coloquei o DVD do terceiro filme da série. Para muitos críticos, ele é um dos melhores, senão o melhor de todos. Lembrava pouco, pois a última vez que vi foi quando adolescente, na segunda metade da década de setenta. O filme é 007 Contra Goldfinger (Goldfinger), produção do Reino Unido de 1964, primeiro filme dirigido por Guy Hamilton. Estrelado mais uma vez por Sean Connery, cada vez mais a vontade na pele do agente secreto com permissão para matar, James Bond. Alguns ícones da série aparecem pela primeira vez em Goldfinger, como o carro Aston Martin com banco injetável a partir de um botão na alavanca da caixa de marcha. Desmond Llewelyn (Q), Bernard Lee (M) e Lois Maxwell (Moneypenny) voltam a viver os mesmos personagens dos dois filmes anteriores. Desta feita, as bond girls são interpretadas por Shirley Eaton (Jill Masterson), Tania Mallet (Tilly Masterson), Mai Ling (Mei-Lei) e Honor Blackman (a comparsa do vilão que cai na lábia de Bond, a louraça Pussy Galore). O vilão Goldfinger é magistralmente interpretado por Gert Frobe. E ainda há o capanga de Goldfinger, o sempre calado Oddjob (Harold Sakata), que usa como arma a aba de seu chapéu. As filmagens em território americano fizeram parte da estratégia dos produtores de atingir o público dos Estados Unidos. Desta vez, as locações são na Suíça, Estados Unidos e Londres. A história é simples. James Bond tem que se aproximar de Goldfinger para descobrir seu real plano. O vilão negociava ouro ao redor do mundo, mantendo um belo estoque e fez um plano para atacar a reserva americana de ouro guardada no Forte Knox. Ele não queria roubar o ouro americano, mas submetê-lo a uma forte dose de radiação nuclear, inutilizando-o e, com seu estoque particular, passaria a ditar as regras no mercado mundial. O filme é ágil, tem as ironias de sempre de Bond, roupas impecáveis, luxo, com aparição, mais uma vez, de uma garrafa da champanhe Dom Pérignon, mas seus efeitos especiais, comparados com a tecnologia atualmente utilizada pelos grandes estúdios do cinema, são de dar boas risadas. No entanto, é um excelente filme, o que me faz concordar com os críticos, pois é um dos melhores da série.

filme
dvd

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