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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

CAFÉ COM VINIL - GASTRONOMIA EM BRASÍLIA (DF)



Endereço: SHCN 413, Bloco E, Lojas 3 e 5, Asa Norte, Brasília, DF (www.cafecomvinil.com).

Contatos: 61 3037 1110 – cafecomvinil@gmail.com.

Diferencial: o salão interno é pequeno, mas bem aconchegante, com mesinhas que convidam casais enamorados a passarem bons momentos. Nas estantes, milhares de bolachões, vinil mesmo, como o nome do local indica. Todo cliente pode pesquisar os discos e pedir aos garçons para ouvir uma música específica ou o vinil por completo. Há duas pick-ups para tocar os discos. Há jazz, chorinho, samba, rock, bossa nova, MPB, enfim, um belo acervo.

Especialidade: é um misto de bar e restaurante, com comida de boteco e culinária portuguesa. Cardápio assinado pelo chef português Jorge Santos.

Quando fui: jantar do dia 05 de dezembro de 2012, quarta-feira. Éramos cinco pessoas, sem reserva. Chegamos após 21:30 horas, sendo os últimos a sair, já depois de uma hora da madrugada. O restaurante estava vazio, apenas com duas mesas ocupadas. Preferimos ficar na varanda lateral, em local arejado, com ótima brisa e o frescor do Parque Olhos D’Água, que fica muito perto do Café com Vinil.

Serviço: esforçado. Os garçons foram simpáticos, atenciosos (tivemos que arredar a mesa por causa da chuva que começou a cair e nos molhar) e a comida não demorou para chegar à mesa.

O que bebi: uma garrafa de água mineral com gás Prata, compartilhando uma garrafa do vinho tinto português Paulo Laureano Premium 2010, produzido na região do Alentejo. Bom vinho, especialmente quando pesamos a relação custo/benefício.

O que comi: começamos com uma entradinha: caracol de linguiça recheada com queijo defumado. Muito boa, bem servida, bem temperada e com ótima aparência. Veio quentinha e sem muita gordura. Como prato principal, resolvi escolher um dos clássicos da culinária portuguesa, o arroz de polvo, mas não fui feliz. O prato é bem servido e tinha excelente perfume, mas o sabor estava deixando um amargor no final da boca. Parecia que o polvo tinha queimado, mas sua textura era ótima. Não sei se era o molho que deixou o prato com este sabor. Além de mim, uma amiga também pediu o mesmo prato e suas impressões foram idênticas às minhas. Uma pena. Dei uma chance ao restaurante, pedindo uma sobremesa. Fiquei novamente nos clássicos, um pastel de natas (também conhecido como pastel de Belém). Vem servido em um prato com bastante canela polvilhada em cima dele. Estava saboroso, com a massa desfolhando e o recheio cremoso e doce, como deve ser. Aprovado.

Valor total da conta: R$ 600,00.

Minha avaliação: * * 1/2. O sabor amargo do arroz de polvo pesou na minha avaliação.

Gastronomia Brasília (DF)

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