Contatos: 61 3037 1110 – cafecomvinil@gmail.com.
Diferencial: o salão interno é pequeno, mas bem aconchegante, com mesinhas que
convidam casais enamorados a passarem bons momentos. Nas estantes, milhares de
bolachões, vinil mesmo, como o nome do local indica. Todo cliente pode
pesquisar os discos e pedir aos garçons para ouvir uma música específica ou o
vinil por completo. Há duas pick-ups para tocar os discos. Há jazz, chorinho,
samba, rock, bossa nova, MPB, enfim, um belo acervo.
Especialidade: é um misto de bar e
restaurante, com comida de boteco e culinária portuguesa. Cardápio assinado
pelo chef português Jorge Santos.
Quando fui: jantar do dia 05 de dezembro
de 2012, quarta-feira. Éramos cinco pessoas, sem reserva. Chegamos após 21:30
horas, sendo os últimos a sair, já depois de uma hora da madrugada. O
restaurante estava vazio, apenas com duas mesas ocupadas. Preferimos ficar na
varanda lateral, em local arejado, com ótima brisa e o frescor do Parque Olhos
D’Água, que fica muito perto do Café com Vinil.
Serviço: esforçado. Os garçons foram
simpáticos, atenciosos (tivemos que arredar a mesa por causa da chuva que
começou a cair e nos molhar) e a comida não demorou para chegar à mesa.
O que bebi: uma garrafa
de água mineral com gás Prata, compartilhando uma garrafa do vinho tinto
português Paulo Laureano Premium 2010, produzido na região do Alentejo. Bom
vinho, especialmente quando pesamos a relação custo/benefício.
O que comi: começamos com uma
entradinha: caracol de linguiça recheada com queijo defumado. Muito boa, bem
servida, bem temperada e com ótima aparência. Veio quentinha e sem muita
gordura. Como prato principal, resolvi escolher um dos clássicos da culinária
portuguesa, o arroz de polvo, mas não fui feliz. O prato é bem servido e tinha
excelente perfume, mas o sabor estava deixando um amargor no final da boca. Parecia
que o polvo tinha queimado, mas sua textura era ótima. Não sei se era o molho
que deixou o prato com este sabor. Além de mim, uma amiga também pediu o mesmo
prato e suas impressões foram idênticas às minhas. Uma pena. Dei uma chance ao
restaurante, pedindo uma sobremesa. Fiquei novamente nos clássicos, um pastel
de natas (também conhecido como pastel de Belém). Vem servido em um prato
com bastante canela polvilhada em cima dele. Estava saboroso, com a massa
desfolhando e o recheio cremoso e doce, como deve ser. Aprovado.
Valor total da conta: R$ 600,00.
Minha avaliação: * * 1/2. O sabor amargo do arroz de polvo
pesou na minha avaliação.
Gastronomia Brasília (DF)
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