Dando prosseguimento à revisão dos filmes de James Bond, coloquei para rodar o quarto filme da série, 007 Contra a Chantagem Atômica (Thunderball), produção do Reino Unido lançada em 1965. Terence Young, diretor dos dois primeiros, volta para trás das câmeras, e tem Sean Connery mais uma vez emprestando seu charme para o personagem Bond. Desmond Llewelyn (Q), Bernard Lee (M) e Lois Maxwell (Moneypenny) voltam a viver os mesmos personagens dos três filmes anteriores. Desta vez, o agente secreto inglês tem que ir para as Bahamas impedir que bombas atômicas roubadas pela organização criminosa Spectre sejam lançadas contra Miami. O vilão maior é Emilio Largo, interpretado por Adolfo Celi, que empresta um ar cafajeste muito interessante ao personagem, potencializado com o tapa olho que ele utiliza. Claudine Auger (Domino) é a bond girl envolvida com o vilão, mas que acaba se encantando por Bond e o ajuda a descobrir onde estão escondidas as bombas. O filme tem ótimas cenas subaquáticas, incluindo uma batalha com arpões, tubarões e muito sangue. As engenhocas de Q continuam sendo um achado para Bond e seu carro Aston Martin tem mais dispositivos que ajudam o agente secreto a se safar dos perigos. Como sempre, a abertura é um caso à parte, com um interessante clipe embalado pela canção tema, Thunderball, interpretada por Tom Jones. É o primeiro filme da série que ultrapassa as duas horas de projeção, com exatos 130 minutos. E é aí que mora o problema. Ele fica cansativo, com cenas repetidas e/ou prolongadas. Depois de Golfinger, a comparação fica inevitável, com Thunderball perdendo feio para seu antecessor. Mesmo assim, é um bom filme para diversão e entretenimento.
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