Na minha
primeira semana de dieta da proteína, já no seu terceiro dia, estava sem saber
onde almoçar, quando Karina começou a elencar restaurantes que tinham carne. Um
dos indicados por ela foi o Xique Xique, onde eu não ia desde 1996. Acatei de
bom grado a sugestão.
Endereço: SCLS 107 , Bloco E, loja 02, Asa Sul, Brasília, DF. Há outra unidade na
Asa Norte.
Contato: (61) 3244
5797.
Especialidade: no cartão de visitas
e no cardápio está escrito que a casa é especializada em comidas típicas do
Nordeste, mas, se analisarmos todo as opções, vemos que aquelas da culinária
nordestina estão em número reduzidíssimo.
Quando fui: almoço de 18 de setembro
de 2013, quarta-feira. Éramos eu e Karina. Ficamos no primeiro salão, em mesa
de frente para a Igrejinha, com ampla visão para o exterior. O restaurante é
grande e a maioria das pessoas estava no outro salão, que fica por trás do balcão
de apoio aos garçons. Chegamos pouco antes de 13 horas e lá permanecemos uns
cinquenta minutos.
Serviço: impessoal,
com troca constante de garçons servindo a nossa mesa. O prato escolhido veio
rápido, mas a conta demorou um pouco e mais ainda a Nota Legal. Para pegá-la,
tive que levantar e ir até o caixa, onde ela já estava emitida, mas ninguém a
levara à mesa. Há wi-fi gratuito, mediante solicitação de senha.
O que bebi: uma
garrafa de água mineral com gás, 300 ml, Pureza Vital (R$ 2,50), da Nestlé e,
ao final, uma xícara de café espresso (R$ 3,50).
O que comi: ao invés de pedir a
carne de sol completa, prato para duas pessoas, resolvemos pedir os itens em
separado, pois eu não comeria quase nenhum dos seus acompanhamentos e Karina só
queria o feijão verde. Assim, nosso pedido consistiu em uma carne de sol fatiada
(R$ 26,00), que pedimos ao ponto, porção de feijão de corda (R$12,00), que não
comi, 2 ovos estrelados (R$ 3,00) e queijo coalho assado na brasa (R$ 11,00). A
carne é bem servida, tendo umas oito fatias, mas ela veio muito perto de bem
passada, com as bordas já com gosto de torrado. Estava bem temperada, mas não
era macia. Ficou melhor quando coloquei uma colher de sobremesa de manteiga de
garrafa. Realçou o sabor do tempero e deu maior maciez à carne. Os ovos fritos vieram
bem passados, com a gema dura, e as bordas queimadas, mas como não falei o
ponto que queria (gosto de ovo mal passado, com a gema bem mole e a clara
branca), não reclamei. A porção de queijo coalho também é bem servida, estava
assado adequadamente, pois não ficou borrachento na boca. Sobrou muita carne
(dava para mais uma pessoa compartilhar conosco tranquilamente o almoço), o que
me fez pedir ao garçom que colocasse as fatias intactas em uma embalagem para
viagem.
Valor que paguei do total
da conta: R$ 36,14.
Minha avaliação: * * 1/2. Mesmo passados 17 anos
após a minha última ida ao Xique Xique, lembro-me que a carne era melhor no
longínquo 1996. Fiquei a me questionar o que um filé à parmegiana ou um peixe a
belle meunière tem de nordestino e porque estava ausente o baião de dois,
autêntico representante da culinária cearense. O restaurante perdeu a identidade.
Gastronomia Brasília (DF)
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