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sábado, 3 de outubro de 2009

CANADÁ DIA 1 - QUÉBEC


Hotel Fairmont Le Château Frontenac

Depois de 10 horas de voo na penúltima fila do avião da Air Canada totalmente lotado, chegamos a Toronto. Noite mal dormida e muito cansado, caminhamos a pé um longo percurso no aeroporto até a imigração, onde eu e Ric fomos os últimos dos amigos a serem liberados. A funcionária da imigração fez várias perguntas, tais como o motivo da viagem ao Canadá, as cidades que visitaremos, os nomes dos hoteis que ficaremos, o que fazemos para viver no Brasil e qual a nossa função no governo brasileiro, já que respondi que somos funcionários públicos. Quando chegamos à esteira, nossas malas já estavam retiradas por nossos amigos. Detalhe: a minha mala é a maior da turma e a que mais pesou. 25,65 quilos. Depois de sairmos do desembarque, fomos direto para novo embarque, desta vez na Air Canada Jazz, com destino a Québec. Ao passar pelo raio X, minha mala foi revistada e rasparam um pano nos fechos de abrir e no revestimento interno para checar se não havia drogas. Fui o único a ter esta revista. Obviamente que nada acharam, pois odeio drogas. Às 07:30 horas, horário local (fuso horário com uma hora a menos do que no Brasil), embarcamos para Québec. Voo tranquilo e cheio, com duração de 51 minutos. Em Québec, muito vento, frio e chuva. Dois táxis para levar seis pessoas e suas respectivas malas para o hotel. Preço tabelado: CAD 32,50. Nosso hotel é o sofisticado Fairmont Le Château Frontenac (1, Rue des Carrières), onde já estavam nossos quatro amigos de Belo Horizonte. No check in, descobrimos que o horário para entrar nos quartos é a partir de 16 horas e eram pouco mais do que nove horas da manhã. Nossas malas ficariam no bagageiro do hotel à espera dos quartos serem liberados. A surpresa para mim veio quando entreguei meu passaporte para conferirem a reserva. Meu quarto já estava liberado e havia ganhado um up grade, ficando no andar D'Or. Um luxo. Quarto com vista para a parte antiga da cidade e várias facilidades, incluindo internet gratuita. No quarto, apenas deixamos as malas e nossos amigos deixaram as suas mochilas. Saímos rapidamente e no saguão do hotel encontramos com os demais amigos. O grupo se completou. Bem agasalhados e com guarda-chuva nas mãos, fomos fazer um passeio a pé pela cidade, conhecendo os arredores do hotel e as ruas e construções da cidade velha, toda cercada por uma grande muralha com inúmeros canhões apontados para o Rio São Lourenço. Dezenas de poses e fotos durante o passeio. No passeio, conhecemos o prédio de nosso hotel, o Château Frontenac (a sua arquitetuta imponente domina a cidade e é visto de vários ângulos e posições em que nos encontramos ao longo do dia), Place de Hôtel de Ville, Basilique Notre Dame de Québec (possui um altar muito bonito, mas se comparada a igrejas europeias e as das cidades históricas mineiras, é bem simples), Quartier Petit-Champlain (cheio de lojas e alguns bistrôs) Le Funiculaire (CAD 1,75 por pessoa, ligando a parte baixa da cidade antiga à parte alta, bem em frente ao nosso hotel), Terrasse-Duffferin, Marché du Vieux-Port. Para espantar o frio, quando estávamos no Quartier Petit Champlain, paramos no Bistro Aroma Caffè e bebemos um chocolate quente e comemos sanduíches de peru. O dono do local gentilmente nos presenteou com uma sobremesa de muffin de chocolate, sorvete de creme e chantilly para dividirmnos em dez. No Marché du Vieux-Port, passeio aconselhado por várias pessoas do hotel e pelos guias impressos que trouxemos, nada demais, a não ser bancas bem arrumadas com legumes e frutas, com predomínio das maçãs. Também neste primeiro dia, experimentei um pirulito feito na hora com mel de mapple (domina a vegetação local). Finalizamos a tarde fazendo um pequeno percurso de ônibus écolobus, um projeto de ônibus elétrico gratuito que tem um trajeto fixo com paradas em alguns pontos de interesse turístico. Quando descemos do ônibus, nas proximidades de nosso hotel, resolvemos fazer um almojanta em um restaurante indicado por uma funcionária do hotel. Conti Caffe (32, Rue Saint Louis). Restaurante com cardápio de inspiração italiana e decoração moderna, montaram uma mesa para nós dez com a condição de sairmos antes das 20 horas, pois havia reservas para o jantar. Como eram 17:30 horas, não teve problema. Escolhi o menu, com uma sopa do dia de entrada, um caldo de aspargos verdes, meio insossa e morna. Mais parecia uma sopa pronta dessas que compramos em supermercado. De prato principal, escolhi uma bem feita carne de porco, acompanhada por legumes grelhados e um purê de batata sem sal. Finalizei com um pudim de leite. Total da conta para dez pessoas: CAD 500. Voltamos debaixo de chuva para o hotel. Desde a manhã, observamos que o hotel está totalmente lotado de pessoas da terceira idade. Brincamos dizendo que a idade média dos hóspedes, conosco incluídos, é de oitenta anos e se formos excluídos, chega fácil aos noventa. Conseguimos um late check out para três quartos neste domingo para as 14 horas, já que partimos de trem para Montreal somente depois de 17 horas. Meu quarto, pelo up grade concedido no check in, não foi contemplado com o late check out.

2 comentários:

  1. Nussa!
    Esse hotel mais parece um castelo.
    Bjs

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  2. Pek,

    Realmente parece um castelo. É enorme. Fiquei no 15º andar, na torre central. Foi construído em 1893 para ser um hotel. Sempre foi um luxo.

    Bjs.

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