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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

CANADÁ DIA 10 - TORONTO


Royal Ontario Museum - ROM

Segunda-feira, dia 12 de outubro. Feriado no Canadá. Dia de Ação de Graças. Dia livre para o grupo, sem programação definida. Tomamos café da manhã todos juntos. Em seguida, transferi algumas músicas de meu HD externo para o iPod nano nova geração que um dos amigos comprou. O grupo se separa.
Eu, Ric e mais dois vamos a pé até a estação de trem central, próxima do hotel, e pegamos um metrô com destino ao Royal Ontario Museum - ROM (100, Queen's Park). Ao subir as escadas da estação Museum, encontramos com quatro do grupo, que fizeram a pé o longo percurso entre o hotel e o museu. Eles seguiram a caminhada e nós enfrentamos um fila grande para comprar as entradas (CAD 28 cada uma), pois estão expostos no museu os Pergaminhos do Mar Morto. Oportunidade única para vê-los, pois ficam em exposição em curto espaço de tempo em Toronto, com visitação apenas 8 horas por dia. Originalmente, eles ficam em Israel. O ingresso também dá direito a entrar em outra exposição temporária: Os Dez Mandamentos. Fomos primeiro na dos pergaminhos, pois o bilhete indicava a hora de entrada na sala de exibição. Muita gente, mas fácil de andar e ver os objetos expostos. Muita informação nas paredes (em inglês e francês). A atração principal, os Pergaminhos do Mar Morto, está em uma sala com pouca iluminação. Fragmentos pequenos estão expostos em caixas de vidro, com a tradução do que se pode ler neles em tótens ao lado de cada expositor. Há fragmentos do Livro de Isaías, dos Salmos, do Livro da Guerra, do Deuteronômio, entre outros. Ao final, exemplares originais de bíblias escritas em hebraico (1560), em latim (século XIX), em grego, em árabe, um Torah de 1188 e uma Bíblia escrita na língua dos índios da região de Québec. Ao sairmos, vimos uma parte do acervo do museu dedicado ao Canadá. Não gostei. Móveis muito feios e os objetos religiosos não chegam aos pés dos encontrados em igrejas barrocas brasileiras. Encontramos dois outros do grupo que já estavam de saída e nos indicaram a exposição Vanity Fair Portraits. Ficamos com um rádio de comunicação. Pegamos um elevador e descemos em andar errado, bem em frente à enorme fila para ver o pequeno pedaço de couro com os dez mandamentos. Tempo de espera de aproximadamente meia hora. Nossos amigos disseram que não valia a pena. Resolvemos ver a exposição de fotos e ficamos andando de um lado para outro do museu, passando por alas dedicadas ao Egito antigo, à Grécia, aos países do Oriente Médio, até que chegamos onde queríamos. Uma bela e concorrida exposição de fotos feitas para a revista Vanity Fair. Fotos de várias personalidades, desde Isadora Duncan, as irmãs Gish, Ronald Reagan, Madonna, Gisele Bundchen, até os dias mais recentes, com vários astros do cinema mundial. Adorei a exposição. Cansados, pegamos um táxi para o Eaton Centre, o maior shopping da cidade, onde paramos para almoçar. Como estávamos com rádio de comunicação, conseguimos nos reunir todos na praça de alimentação. Cada um escolheu a comida que mais lhe aguçava os sentidos. Minha escolha recaiu no Jimmy The Greek, restaurante de comida grega. Como um prato chamado Gyros Dinner, nada mais do que salada, arroz, batata assada e o famoso churrasco grego (aqueles que ficam rodando em um grande espeto). Custou tudo CAD 9,99 e estava uma delícia. Rodamos mais um pouco no shopping. Paramos na HMV, uma loja de cds e dvds, e comprei três cds antigos de Michael Jackson e dois de Michael Bublé (o lançamento e um de músicas natalinas). A conta dos cinco cds ficou em 58,79, incluindo a sacola plástica (todos os locais que fui eles perguntam se quero uma sacola plástica. Se a resposta é positiva, acrescentam CAD 0,05 na conta). Pegamos um táxi e voltamos para o hotel para descansar.
Todos se reúnem no meu quarto, em momentos distintos, para a despedida de dois amigos que retornaram para Belo Horizonte. Mais tarde, os oito que continuam a viagem resolvem jantar. Devido ao feriado e por ser tarde, fica difícil achar algum restaurante aberto.
Com a ajuda de funcionários do hotel, conseguimos fazer reserva no restaurante Spuntini (116 Avenue Road), de especialidade italiana. Última noite em Toronto, restaurante de decoração intimista e serviço eficiente com boa carta de vinhos, especialmente os tintos italianos. Escolhemos um chianti jovem, safra 2007, com boas possibilidades de envelhecer um pouco mais, chamado Leonardo. Para entrada, deliciosos pães italianos torrados com alecrim e alho, servidos com pasta de grão de bico. Pedimos um polvo grelhado (embora de sabor especial, estava além do ponto) e uma cesar salad para dividir. De prato principal, pedi um risoto de cogumelos. Bem feito, mas sem toques especiais. A apresentação dos pratos é um diferencial. Como sobremesa, pedi um tiramissu leve e saboroso. Total da conta: CAD 324. Táxi de volta para o hotel em CAD 12, mesmo valor da ida para o restaurante.

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