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terça-feira, 20 de outubro de 2009

CREPÚSCULO DOS DEUSES


Depois de um longo período, aproveito os dias de férias e retomo a lista da revista Bravo! 100 Filmes Essenciais. Chego ao número 12, Crepúsculo dos Deuses (Sunset Boulevard), de Billy Wilder. Produção americana de 1950, traz Gloria Swanson como atriz principal vivendo uma personagem que reflete, em parte, sua própria carreira cinematográfica. Uma grande atriz do cinema mudo cai no ostracismo quando os filmes sonoros começam a ser produzidos. Fica isolada em sua mansão, cheia de dinheiro, apenas com a companhia de seu fiel mordomo (ele se revelará muito mais do que isto no decorrer do filme). Por coincidências do destino, um roteirista sem expressão (William Holden) acaba em sua mansão e ela ensaia uma volta triunfal ao set de filmagens dirigida por seu amigo Cecil B. DeMille, interpretado por ele mesmo. O filme é uma ácida crítica à fábrica de ídolos de Hollywood, uma realidade que persiste nos dias atuais. Algumas figuras importantes da era do cinema mudo participam deste filme, como Erich von Stroheim (o mordomo Max) e Buster Keaton, além dos já citados Swanson e DeMille. Gosto do filme, embora a narrativa em off me soa chata às vezes. A interpretação de Swanson é um episódio à parte. Como nos filmes mudos, ela dá muita ênfase nos gestos e nos olhares.

2 comentários:

  1. Noel,
    A narração, que é uma das marcas do Cinema Noir, me agrada.
    Adoro o Holden no filme.
    E Gloria é realmente espetacular, com sua figura trágica.
    Bjs

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  2. Pek,

    Talvez tenha me expressado mal. Não gosto na narração em off neste filme.

    Bjs.

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