Niagara Falls
Domingo de céu limpo e sol. Frio. Logo após o café da manhã, nos encontramos no saguão do hotel para mais um passeio. Dia inteiro. Tony D. já nos aguardava um pouco antes da 9 horas. Partimos para Niagara Falls. No caminho, o motorista/guia ia explicando mais um pouco da história de Ontário, a província na qual fica Toronto e Niagara Falls. A primeira parada foi na pequena e agradável cidade de Niagara-On-The-Lake, onde ficam as principais vinícolas do Canadá, especialmente aquelas que fabricam o ice wine (vinho de sobremesa feito com as uvas colhidas no inverno quando estão congeladas). O Canadá é o único país do mundo que produz ice wine tinto. Na entrada da cidade, vimos as vinícolas, incluindo a maior de todas, a Peller Estates. Ficamos por cinquenta minutos caminhando pela cidade e aproveitei para comprar um ice wine tinto (CAD 90). De volta para o ônibus e de volta para a estrada.
Segunda parada no heliporto, onde pagamos CAD 95 cada um, para fazer um sobrevoo de helicóptero pelas cataratas do rio Niagara. Ric, com medo, fica em terra. O grupo foi dividido em dois. Eu fico no primeiro grupo de cinco pessoas e embarco para o meu primeiro voo de helicóptero. Duração: 12 minutos de voo. Vista aérea sensacional. Passamos por cima das cataratas e da ponte que liga o Canadá à cidade de Rochester, Estado de Nova York, Estados Unidos. Muitas fotos.
Depois do segundo grupo fazer seu voo, entramos no Niagara Park, passando na entrada do Jardim Botânico e percorremos a rodovia que margeia, pelo alto, o rio, com uma sensacional visão da cachoeira que cai no lado americano. Parada para almoço no River View, um restaurante grande com sistema de buffet com comida abaixo da crítica. O almoço já estava incluído no preço que pagamos para o passeio (CAD 169 cada um). Fila enorme que não andava. Faltava talher, faltava prato. Para piorar, muito chinês furando fila. Eles furam a fila na maior cara de pau. Empurram quem está na frente para se servir. A única coisa que estava razoável era a pizza. Saímos rápido e demos uma volta no passeio com vista para as quedas d'água. Voltamos para o ônibus, passamos pelas ruas que concentram museus diferentes, tais como o museu dos recordes do Guiness, o castelo do Drácula ou o Hall da Fama de Criminosos. Paramos perto da entrada para o passeio de barco que chega bem próximo das quedas de água. Com o guia à frente, descemos até o barco Maid of The Mist, pegamos nossa capa de chuva azul e fizemos um deslumbrante passeio de vinte minutos, com muita água nos molhando. O arco íris que se forma na garganta da maior queda é muito bonito. Muitas fotos. Na água, centenas de gaivotas dão um colorida especial às águas geladas. Tivemos sorte, pois o barco paralisa as atividades a partir de 24 de outubro e só volta a funcionar no final do inverno. Terminado o passeio de barco, voltamos para o ônibus e fomos até a parte de cima, onde ficam cercas bem próximas à maior queda d'água. O volume de água é impressionante. Fazia muito frio e uma noiva tirava fotos para seu álbum de casamento com os braços de fora. Como era gorda, seu tecido adiposo devia ajudar para que ela não sentisse tanto frio. Estava em uma grande limousine. Ficamos neste local por dez minutos e seguimos para um outlet na saída da cidade, onde alguns compraram calças e tênis. Comprei apenas uma memória maior (8 gigas) para a máquina fotográfica na loja da Sony. Fim das compras e voltamos para o hotel. Todos cansados, ficamos calados o percurso da volta. No hotel, quatro decidem ir para a sauna, entre eles Ric. Descanso um pouco e saio com outros quatro para jantar. Um fica no hotel. Corrida de táxi em CAD 11, mesmo valor pago na corrida de volta.
Reservamos um restaurante indicado pelo hotel, Bizantium (499, Church Street). Restaurante enorme, com poucas mesas ocupadas (os canadenses jantam muito cedo) e decoração mais intimista. Sentamo-nos em uma mesa redonda de cinco lugares. Cardápio exótico, com carne de avestruz e de canguru. Pedi um prato com avestruz e molho em redução de pimenta rosa. Delicioso. Experimentei a carne de canguru, pois um dos amigos fez esta escolha. Gostei. Macia, de sabor semelhante ao de cordeiro, sem o gosto característico desta carne. Para beber, experimentamos um vinho tinto canadense da casta Gamay. Gostei. Vinho para se beber jovem. Pedimos sobremesa e para acompanhar, ice wine. Ótima pedida. Minha sobremesa à base de banana harmonizou perfeitamente com o vinho doce. Quando ainda terminávamos o prato principal, nossos amigos que estavam na sauna apareceram, deram um alô e voltaram para o hotel. Após o delicioso jantar no qual pagamos CAD 370, voltamos para o hotel e encontramos os demais integrantes do grupo terminando de lanchar no restaurante Azure. Batemos um papo e cada um foi para seu quarto dormir. Sem necessidade de acordar cedo, pois a segunda-feira é dia livre para todos.
Noel,
ResponderExcluirQuando jovem, adorava ouvir uma música com a Barbra Streisand sobre Niagara.
Aliás, o que é vinho "para se beber jovem"?
Bjs
Pek,
ResponderExcluirVinho jovem é aquele que não pode ficar estocado. No máximo dois ou três anos após a data da safra indicada no rótulo.
Bjs.
Ficamos na vontade com o icewine, já que no freeshop canadense o preço estava salgado tb. Bem, podemos deixar para degustá-lo em outro país produtor, como Alemanha ou Áustria, quem sabe!?
ResponderExcluirLaertinho,
ResponderExcluirUma pena não terem comprado o ice wine. Na Alemanha produzem excelentes vinhos deste tipo.
Abç