Pesquisar este blog

terça-feira, 6 de outubro de 2009

CANADÁ DIA 4 - MONTREAL

Habitat
Acordo muito cedo, pois o pessoal do seguro saúde entra em contato conosco. Mediante pagamento de uma multa de CAD 300, adiamos o passeio de dia inteiro para Otawa para 7/10. Manhã livre. Consulta marcada pelo seguro para às 15:30 horas na Clínica Dr. Rolando Guerra, na parte francesa da cidade. Café da manhã já quase na hora de terminar o serviço de buffet. Saímos para conhecer Vieux Montreal. Fomos a pé, tirando fotos pelo caminho. Paramos na Square Victoria, onde há uma réplica, doada por Paris, de uma entrada antiga do metrô francês. O governo parisiense já tentou reaver o presente, pois as lâmpadas vermelhas que enfeitam a parte de cima da estrutura de ferro da entrada da estação não mais existem na capital francesa. O governo de Montreal se recusou a devolver o presente.
Mais adiante, paramos na Basilique Notre-Dame de Montreal, uma cópia da famosa catedral parisiense, mas com um interior muito mais bonito. A entrada custa CAD 5. Não é grande, mas tem um belíssimo altar, com a cor azul predominando. A igreja possui o piso inclinado. Nunca tinha visto isto antes em igrejas antigas. Continuamos a caminhar pela parte antiga da cidade, cheia de restaurantes e lojinhas de souvenirs.
Chegamos ao porto e compramos bilhetes para um tour de uma hora no Le Bateau Mouche pelas águas geladas do Rio São Lourenço. Pouca coisa interessante para se ver. Apenas uma construção montada em cubos transformados em apartamentos e cujo metro quadrado tem preço estratosférico. A aparência é de uma favela. Foi construída na época da Feira Mundial de 1967, mesmo época da construção da grande esfera que serviu como pavilhão dos Estados Unidos na feira, uma das estruturas vistas no passeio fluvial. Hoje se chama Biophèsre e abriga um museu e um centro dedicado às águas. O cruzeiro passa entre duas ilhas: Île Sainte-Hélène e Île Notre-Dame. Ao voltar para terra firme, continuamos a andar pela Vieux Montreal, tirando fotos e mais fotos, especialmente da Place Jacques Cartier.

Hora de pegar o metro (CAD 1,75 cada bilhete) e seguir para a consulta com o dentista.





Na clínica, todos falavam espanhol, o que facilitou muito a consulta. Atraso de meia hora para o atendimento e mais de uma hora depois, saímos satisfeitos com o resultado. O seguro cobriu tudo. Dente quebrado, dente consertado. A fome apertou e pegamos o metrô de volta para o hotel. Descemos na estação Bonaventure e conhecemos parte da cidade subterrânea, caminhando até a entrada do nosso hotel, sempre debaixo da terra.
Perto do hotel, uma concentração de bares e restaurantes, com muita gente na happy hour. A vida acontece também debaixo da cidade. Pausa para almoçar/jantar neste complexo gastronômico. O escolhido foi o Deli Planet (Les Halles de la Gare - suite 90445), já com quinze anos de existência. O restaurante é enorme, com uma parte ruidosa dedicada aos adeptos da happy hour. Sentamos na parte tranquila, onde são servidas as refeições. Cardápio semelhante ao Outback. Pedi um sanduíche de filé com cogumelos paris grelhados, acompanhado de fritas (sempre crocantes) e salada de repolho. O prato é enorme, podendo ser dividido para duas pessoas tranquilamente e estava saboroso. O prato de Ric era maior ainda: uma costelinha de porco bem cozida. A conta para duas pessoas ficou em CAD 60. Ao final, passamos numa loja para comprar barras de cereais para a viagem para Otawa e aproveitamos para adquirir água, muito mais barata do que no quarto do hotel.

2 comentários:

  1. Noel,
    Fiquei curiosíssimo sobre essa cidade subterrãnea.
    Bjs

    ResponderExcluir
  2. Pek,

    Como faz muito frio por aqui, o centro da cidade todo tem sua parte subterrânea. No inverno, muitas pessoas não saem do subsolo. Já chegam de metrô ou carro e ficam ali, pois todos os hoteis e edifícios tem entrada também por baixo,

    ResponderExcluir