"Maman", de Louise Bourgeois - praça em frente à National Gallery
Café da manhã bem cedo para sairmos em ônibus privativo para a capital do Canadá, Ottawa. O hotel está muito cheio, pois há uma conferência sobre a África, além da invasão de turistas orientais. Por isso, havia fila para sentar em uma mesa para fazer a primeira refeição do dia. Às 9 horas, conforme combinado, partimos. A viagem dura pouca mais que duas horas. No caminho, várias árvores com diversas tonalidades de cores em suas folhas. O motorista do ônibus não respondia corretamente nossas perguntas. Chegou a dizer o nome do rio que corta a capital de forma incorreta e que o tal rio dividia dois países: Canadá e Québec (?). Sabemos que há um movimento separatista, que não foi concretizado. Dentro de Ottawa, ele mostrou um grande centro de pesquisas e o pequeno aeroporto. Passou pelas ruas onde há uma concentração de restaurantes, além do mercado de gêneros alimentícios da cidade. Paramos em frente ao imponente hotel Fairmont Château Laurier, o mais chique hotel do Canadá. Um belo castelo. Ao lado, ficam as eclusas do rio Rideau, o tal que o motorista deu o nome de São Lourenço. Subimos um pouco e chegamos ao principal ponto turístico da cidade, os prédios do Parlamento. Construção com inspiração na arquitetura dos prédios históricos ingleses. O dia estava bonito, com céu azul e algumas nuvens. Há uma pira eterna em um fonte de água homenageando os canadenses mortos na segunda grande guerra. Entramos no prédio principal do Parlamento e decidimos pela visita à Torre da Paz (Peace Tower) e à capela, também em homenagem aos soldados mortos na guerra (ambas as atrações são gratuitas). Não quisemos fazer o tour guiado ao interior do prédio. Para ter acesso à torre, passa-se por um raio X, onde tive que tirar sobretudo, relógio, cinto, porta moedas e carteira. Para subir até o alto da torre, onde fica o relógio que lembra o Big Ben em Londres, há três lances de escada e em seguida, toma-se um elevador. No alto, vista deslumbrante da cidade. Vemos os rios Ottawa e Rideau que cortam a capital, os prédios históricos, a National Gallery (museu de belas artes), o Museu da Civilização Canadense, a Igreja de Notre-Dame de Ottawa, o Château Laurier, o bonito jardim atrás deste castelo, o prédio da embaixada americana (em frente acontecia um protesto de partidários do governo iraniano) e a enorme aranha da artista plástica Louise Bourgeois (há uma aranha da mesma artista no MAM Ibirapuera, em São Paulo). Descemos a torre e percorremos o jardim atrás do hotel e paramos na praça em frente à igreja e à entrada do museu de belas artes, onde fica a escultura da aranha metálica. Pausa para descanso e fotos. Hora de comer alguma coisa. Enquanto procurávamos um restaurante, começou a chover.
Escolhemos o Blue Cactus Bar & Grill (2, Byward Market). Restaurante de decoração descontraída e vazio. Mesa redonda para dez pessoas. Escolhi um steak acompanhado do arroz da casa (veio morno, com milho, cenoura e pimentão. Pareceu-me frito), cebolas fritas e batatas. A carne estava macia e sem muita gordura. Nada de excepcional. Pagamos CAD 377,50 a conta. Após o almoço, percorremos as bancas de legumes e frutas do Byward Market. A forma de apresentação dos alimentos é interessante, bem diferente das feiras e mercados brasileiros. Passamos na The Bay, loja de departamentos onde alguns fizeram compras. Ainda estou virgem nas compras. Voltamos para o ponto onde o ônibus nos deixou, pois já era hora de voltarmos. A volta foi divertida. Cantamos muito e não vimos o tempo passar. No repertório, Roberto Carlos, Patrick Dumont, Lulu Santos, Rosana, Elis Regina, Vanusa, Ney Matogrosso, Cazuza, Zezé Di Camargo & Luciano, Chitãozinho & Xororó, Beth Carvalho, Adoniran Barbosa, Cauby Peixoto e outros mais. Chegamos ao hotel felizes.
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