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sábado, 10 de outubro de 2009

CANADÁ DIA 8 - TORONTO


Centro financeiro visto do mirante da CN Tower

Café da manhã bem farto no buffet do restaurante Azure, no térreo do hotel. Ficamos pronto cedo, pois havíamos contratado um city tour que começou às 9 horas, com duas horas de duração. Antes de sair, pagamos o transporte aeroporto/hotel, o city tour e o passeio a Niagara Falls que faremos no domingo (CAD 234 por pessoa). Descobrimos que a cantora australiana Kylie Minogue estava hospedada no nosso hotel. Para completar as celebridades, também tivemos a informação que o cantor Michael Bublé daria autógrafos em seu novo cd no Eaton Centre (o maior shopping da cidade). Hora do city tour. O motorista/guia é filho de brasileiro com portuguesa, mas não domina o português. Todo o trajeto foi falado em inglês. A manhã estava muito bonita, com céu azul e um sol que ajudou a esquentar um pouquinho o frio. No tour, passamos pelo centro financeiro, com grandes prédios sedes de bancos canadenses; por uma parte degradada das margens do Lago Ontário (o menor lago dos cinco que formam os Grandes Lagos, na divisa entre Canadá e Estados Unidos), que está em reurbanização;, pela igreja anglicana Saint Patrick; pelo Mercado São Lourenço (fica na parte antiga da cidade); na porta de quatro museus (Royal Ontario Museum, Sharp Centre for Design, Art Gallery of Ontario e The Bata Shoe Museum); por Yorkville (o bairro chic da cidade); na Universidade de Toronto, onde fizemos uma parada para fotos; em frente ao Parlamento de Ontário; em frente ao prédio da Prefeitura de Toronto; Rogers Centre (ginásio de esportes); Casa Loma (um castelo), onde fizemos nova parada para fotos; uma das quatro Chinatown da cidade; e, finalmente, em frente à CN Tower, com seus 553 metros de altura. Fim do tour e fomos subir a torre. Fila para comprar ingresso. A cidade está cheia de turistas, pois 12 de outubro é feriado no Canadá (Dia de Ação de Graças), proporcionando um final de semana prolongado.
Compramos o bilhete Observation Sky Pod (CAD 26,99), permitindo-nos chegar aos dois andares com mirantes e no piso de vidro. Um dos integrantes do grupo não subiu, pois já conhecia Toronto e sua famosa torre. Fila grande para esperar o primeiro elevador. Subimos rapidamente até o primeiro mirante (meus ouvidos chegaram a sentir a pressão). Pausa para várias fotos e uma vista fantástica de toda a cidade e do Lago Ontário. A visibilidade estava excelente. Mais uma fila e chegamos ao segundo mirante a 447 metros do chão. Tive uma leve vertigem. Mais fotos e descemos até o andar que tem o piso de vidro. A sensação de pisar no vidro e olhar para baixo é estranha. No mesmo andar, há um mirante sem a proteção de vidros, nos dando a possibilidade de verificarmos a força do vento (e o frio!). Para descer, outra fila enorme. No térreo, 3 compram (eu inclusive) a foto montagem que fizeram. Ao entrar, antes de pegar os elevadores, uma foto é tirada dos turistas. No nosso caso, oito quiseram a foto juntos com um fundo verde. Ao final, vendem a foto com diversos fundos. O valor do pacote (duas impressões, uma com uma foto e outra com várias fotos pequenas, alterando-se o fundo delas) é CAD 23. A partir da segunda cópia, cada pacote sai por CAD 12.
Como a fome já gritava, decidimos por almoçar e escolhemos um restaurante bem próximo à saída da torre e de nosso hotel: Bâton Rouge (277, Front Street West). A especialidade da casa é carne grelhada. Espaço grande, lembrando a disposição de mesas do Outback. Pratos fartos. Não aguentei comer o meu inteiro. Pedi um Prime Rib, acompanhado de cesar salad, batatas fritas e coleslaw (salada de repolho). O refrigerante, com refil, é intragável. A carne estava ótima, bem temperada. A conta ficou em CAD 470. Para fazer a digestão e matar o tempo, sete resolvem andar pelos arredores do hotel. Voltamos rápido, pois todos queriam descansar para a programação noturna: assistir ao musical A Noviça Rebelde (The Sound of Music).


Todos prontos às 19 horas e seguimos a pé para o teatro. Apenas a três quadras do hotel. The Princess of Wales Theatre (300, King Street West). Teatro bem cheio. Não pode tirar fotos em seu interior. Tiramos e fomos repreendidos. O espetáculo começa no horário, com toda a plateia já sentada. Não soam os três sinais tradicionais no Brasil. O cenário e a tecnologia utilizada são de arrasar. A mudança da decoração de cada cena é mecanizada e muito rápida. Os cenários são grandiosos. Produção muito cara. A história já é bem conhecida, pois o filme fez e ainda faz muito sucesso. O elenco todo é sintonizado. Destaco a protagonista, vivida por Elicia Mackenzie (Maria Rainer); Noella Huet (madre superiora), muito aplaudida ao final; e a pequena Clare Lowe (Gretl von Trapp), com apenas cinco anos de idade, uma graça na interpretação. O musical é produzido pelos grandes nomes do ramo: Andrew Lloyd Webber, David Ian & David Mirvish. Direção de Jeremy Sams. Com dois atos, não vemos o tempo passar. No segundo ato, há uma transformação de todo o local em um teatro da época nazista. É impressionante, pois nós ficamos na plateia como se fizéssemos parte dos espectadores no concurso de artistas no qual a família von Trapp se apresenta. A sensação de opressão que as bandeiras vermelhas nazistas dá é impressionante. Todos os dez amigos gostaram do musical. Na saída, fomos para a área gay da cidade, a Church Street. Corrida de táxi em CAD 13. Para variar, o motorista não sabia o endereço. Segundo um amigo, é a síndrome do GPS. Se não dermos o endereço completo, com rua e número, eles se perdem. O motorista ligou para alguém, falou em uma língua diferente e se dirigiu à rua solicitada por nós. Como alguns não queriam comer nada, resolvemos algo rápido. Eu, Ric e mais dois comemos um sanduíche na Subway (Church Street), enquanto os demais pararam em um café. Todos nos encontramos novamente no movimentado bar Woody's (467, Church Street). Não se paga para entrar, somente o consumo no local. O bar é muito grande e tem um público diversificado. Parecia que havia uma comemoração de ursos canadenses. Ficamos por quase uma hora e voltamos para o hotel, pois há novo passeio agendado para a manhã de domingo. Táxi de volta ficou em CAD 11.

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