Parc Olympique
Depois de um ótimo café da manhã, sem preocupação com horário, resolvemos ir até o mirante Belvèdere Kondiaronk, no Parc Mont-Royal. Fomos a pé. Perto do hotel, presenciamos um treinamento de evacuação de um grande prédio. Muita gente nas ruas. Subimos a Rue Peel. Um dos integrantes do grupo fica no hotel. A rua foi virando uma ladeira bem inclinada e lotada de estudantes, pois a Université McGill fica no local. Chegamos ao pé do parque e mais um desiste da subida. Subimos uma escadaria de madeira sem fim. Cheguei no alto com a língua de fora. Uma bonita vista da cidade e do Rio São Lourenço. Depois de descansar e fotos, procuramos um táxi, mas nos informaram que seria difícil encontrar um por ali. Descemos a pé pelo caminho que subimos para pegar o metrô em direção ao Estádio Olímpico. Ao chegar de volta à Rue Peel, minhas pernas não obedeciam os comandos cerebrais. Decidimos pegar um táxi. A corrida ficou em CAD 18.
No Parc Olympique, a atração principal é subir a torre inclinada de 175 metros, a maior do mundo no gênero. Há uma espécie de funicular que faz a subida mediante o pagamento de CAD 15. Há folheto explicativo em português, uma raridade em países estrangeiros. Do alto da torre, tem-se uma visão privilegiada de toda a cidade de Montreal com suas 17 pontes, o jardim botânico, bem em frente ao parque olímpico e as construções do complexo que sediou as Olímpiadas de de Verão de 1976. Na loja de souvenir, comprei pins das Olímpiadas de Inverno de 2010 em Vancouver. Já no piso térreo novamente, visitamos o complexo aquático do local, com piscina olímpica e piscina de 15 metros de profundidade para a prática de saltos ornamentais. Há também aulas de mergulho com cilindros no local. Ainda no complexo olímpico fica o estádio onde se realizam grandes shows e eventos esportivos. Há também o Biodôme, que abriga animais e plantas do nosso planeta. Como apenas dois queriam entrar (eu entre eles) e a maioria estava com fome, pegamos o metrô na estação Viau (CAD 2,75 o bilhete individual) e descemos na estação Peel, sem necessidade de trocar de linha.
Logo na saída, identificamos um restaurante de comida italiana e foi a nossa escolha: San Remo (1420, Stanley). Mesa para dez e garçon falando inglês, francês e espanhol. Restaurante simples. Para não ter erro, pedi uma massa com molho carbonara. O prato demorou e veio totalmente sem tempero, me obrigando a colocar sal e queijo parmesão. Houve confusão na entrega dos pratos e teve gente comendo o pedido de outro. Como oito dos presentes pediram a opção do menu, havia sobremesa incluída. Meu pedido era fora do menu do dia, por isso comi um pouco da sobremesa de Ric. Um bolo de chocolate amargo de bom sabor. O café, também incluído no menu, não era expresso. O total da conta ficou em CAD 218, o mais baixo valor até aqui em nossa viagem. Do restaurante, fomos andar um pouco e paramos na loja Diesel. Resolvi voltar para o hotel com Ric e mais dois amigos.
Combinamos todos de encontrar novamente no show de luzes na Basilique Notre-Dame de Montreal. Saímos correndo do hotel às 18:10 horas e fomos a pé. Chegamos em cima da hora (o espetáculo começa às 18:30 horas). Compramos os bilhetes (CAD 10 cada), pegamos os fones de ouvido (há tradução para o espanhol), sentamos onde havia lugar, pois a igreja estava lotada. Nossos amigos já estavam lá dentro. O show começa com um vídeo projetado em grandes telas de pano colocadas em pontos estratégicos da igreja, contando a história da construção daquele templo. O ponto alto é o descerrar das telas, quando os panos são recolhidos parecendo velas voando ao vento, aparecendo o magnífico altar. Luzes vão iluminando partes do altar na medida em que a história é contada por um ator (projetado em tela na lateral da igreja) que representa o clérigo que teve a ideia de como ele seria. Também ilumina-se o belíssimo púlpito em madeira nobre, o imenso órgão e os vitrais. Belo espetáculo. Eu, Ric e mais dois amigos voltamos a pé para o hotel, enquanto os demais tomaram táxis. Na volta, demos a sorte de estar perto da Place Jean-Paul Riopelle perto de 2o horas e presenciamos o espetáculo de água e fogo na fonte La Jouste. Voltamos ao hotel. Hora de fazer as malas para mais uma etapa da viagem. Destino na manhã de sexta-feira: Toronto. Ainda jantamos fora. Dois ficaram no hotel.
Novamente no Village, desta feita no restaurante L'Indépendent (1330, Rue Sainte-Catherine Est), indicação da concierge do hotel. Bistrô de comida francesa, ambiente acolhedor, apenas duas mesas ocupadas, mas já de saída (todos os restaurantes em Montreal fecham cedo, por volta de 22 horas). Atendimento de bom nível. O garçon chegou a trazer à mesa as peças de carne para que cada um entendesse o que era cada nome no cardápio. Escolhi o menu da noite (Table d'Hôte), com uma sopa de tomate de entrada (bom início de boca, mas enjoativo ao final), camarões empanados que estavam crocantes e com um delicioso molho e o prato principal, um lombo de porco com crosta de pimenta ao molho de creme de leite e camembert. Estava fantástico. Foi nosso melhor jantar até aqui. Conta final em CAD 390. Agora sim, hora de voltarmos para casa, acabar de arrumar as malas e dormir. Quatro seguiram para um outro bar na mesma rua do restaurante em que jantamos.
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