Amanheci com muita preguiça, com vontade de ficar na cama, mas tinha que tomar o café da manhã, acabar de arrumar o pouco que faltava da mala, fazer o check out no hotel, pois tínhamos horário marcado para sair de Bruxelas em direção à Paris. O check out foi rápido. Pegamos um táxi na porta do hotel e, em dez minutos, chegamos à Gare du Midi. A corrida ficou em 10 euros, incluindo o suplemento pelo transporte de duas malas. Esperamos em torno de uma hora para embarcar no trem Thalys 9326. Bilhetes de classe Confort 1 (primeira classe), carro 2, assentos 12 e 13. Enquanto subíamos a esteira rolante, vários policiais subiram correndo a esteira que descia. Alguém tinha sido roubado na plataforma e pegaram o ladrão. Entramos no trem. Uma funcionária da companhia, vendo o tamanho da minha bagagem, disse que teria que colocá-la no lugar para grandes malas, ao fundo do vagão. A de Ric coube no compartimento acima de nossos assentos. Coloquei a mala no local indicado. Enquanto o trem esteve parado na estação, com as portas abertas, uma gravação sobre a necessidade de ficar de olho nas malas não parava de ser anunciada pelos auto-falantes do comboio. No horário exato, às 12:13 horas, o trem partiu. Logo na saída, um funcionário passou perguntando quem precisava de um voucher para pegar um táxi em Paris. Pedi um formulário para preencher, que deve ser devolvido com pelo menos uma hora antes da chegada à Gare du Nord. Não é gratuito, pois há um valor entre 11 e 15 euros que se acrescenta ao valor da corrida, mas vale a pena, evitando-se ficar nas enormes filas de táxi que se formam na saída da estação em Paris. Preenchi o formulário e o devolvi ao atendente da empresas Thalys. Na primeira classe, o acesso à internet é gratuito, mediante a inscrição no site da empresa. Fiz esta inscrição rapidamente e comecei a navegar, mas o balanço do trem, a velocidade e o tamanho minúsculo da letra em meu computador me fizeram desistir rapidamente de ficar na internet. Devido à hora, foi servido um almoço com duas opções frias de refeição: salmão defumado e vegetariana. Fiquei com a segunda delas. A viagem dura apenas uma hora e vinte e dois minutos. Funcionários da alfândega belga passaram pelo vagão, mas não questionaram ninguém que ali estava. Chegamos em Paris, na estação Gare du Nord, no horário correto, às 13:35 horas. Ao final da plataforma de desembarque, fica o funcionário da empresa que recebe o voucher do táxi e indica quem é o motorista que nos levará. Um senhor com cara de poucos amigos foi o nosso motorista. O táxi fica estacionado no subsolo da estação, em local exclusivo para os caros reservados. O clima em Paris está mais firme, com sol e pouco frio. Nem precisou usar os dois casacos que tenho usado desde o início da viagem. A corrida ficou em 24,90 euros, já incluído o suplemento da reserva, no caso 11 euros (o valor depende da distância a ser percorrida), além do suplemento pelas duas malas, 1 euro para cada uma. Como o motorista tinha cara amarrada e não ajudou a retirar a mala de seu carro, fiz questão do troco integral, pois paguei com uma nota de 50 euros. No hotel Sofitel Paris Arc de Triomphe (14, Rue Beaujon), o check in foi muito cortês. A atendente começou a falar em inglês, mas como eu respondi em francês, ela passou a falar em sua língua natal. O concierge do hotel que estava de plantão no momento de nossa chegada era português. Assim, enquanto eu acabava os procedimentos do check in, Ric pediu ao concierge a confirmação de uma reserva que temos desde o Brasil no restaurante Spoon, o empreendimento moderno do renomado chef Alain Ducasse. Reserva confirmada para a noite desta terça-feira, às 20:30 horas. Recebi um up grade de quarto, tendo em vista que estou na mais alta categoria do cartão fidelidade da Accor. Tenho o cartão Platinum do A-Club. Deram-nos uma suite junior, recentemente remodelada, segundo informou a recepcionista. A decoração é moderna, com iluminação colorida, dando um aspecto de paz quando apenas as luzes azuis ficam acesas. Também há uma banheira no meio do quarto, um amplo banheiro com sauna interna, cuja temperatura é regulada pelo próprio hóspede. Acesso à internet gratuito. Água, café Nespresso e chá à vontade. O senão fica por conta do vaso sanitário que, seguindo a tradição francesa, está localizado em um cubículo à parte. As luzes de leitura na cabeceira da cama se ascendem com um leve toque em sua base. Como diria meu amigo, um luxo e sofisticação. Amo muito tudo isto! Já que estamos em algo tão chique, porque não começar nossa programação em Paris com uma caminhada sem rumo definido na Avenue des Champs-Elysées, a poucos metros de distância do hotel. Com um sol gostoso, espantando o frio, muitas pessoas lotavam as esplanadas dos cafés localizados nos dois lados desta famosa avenida. Entramos na Fnac, na Sephora, na Louis Vuitton e na Nespresso. Ao passar em frente à Ladurée (75, Avenue des Champs-Elysées), paramos para um café. No meu caso, não podia deixar de experimentar um dos famosos macarons desta casa fundada em 1862. Experimentei o sabor café. Sublime! Voltamos para o hotel, onde recebemos um mimo de boa noite, um mini urso de pelúcia.
Às 20:30 horas, conforme reserva, chegamos ao Spoon (12, Rue Marignan). Fomos a pé, gastando pouco mais do que quinze minutos desde o nosso hotel. Fomos acomodados em uma mesa na lateral. Na verdade, eles só ocuparam as mesas centrais depois que todas as laterais já estavam ocupadas. O restaurante fica em um hotel, cujo nome é o mesmo da rua, e pertence ao chef Alain Ducasse, que nele pratica uma cozinha simples, saudável e natural. É verdade. Todas as opções são, a princípio, muito simples, mas feitas com um toque tão diferente que os pratos são únicos. Um garçom francês que falava português nos atendeu (parece que há uma preocupação crescente das lojas, hoteis e restaurantes de Paris em ter algum funcionário que fale português). Como boas vindas, um conjunto de oito pastas com sabores e texturas de ervas, raízes e vegetais, acompanhados de mini mini panquecas. Pedi um creme de tofu com um peixe cortado bem fino que parecia se mexer no prato (era apenas a interação do peixe seco com o molho fazendo a sua hidratação) e cogumelos frescos levemente grelhados. Em seguida, veio o meu prato principal em uma panela de cerâmica. Um cozido de vegetais e frutas que estava maravilhoso. Estavam cortados em finíssimas lâminas e ao serem cozinhados juntos, não se identificava facilmente o que era o que. A doçura das frutas se misturou ao sabor dos vegetais acrescentados das ervas. Antes da sobremesa, um chá digestivo com limão e gengibre foi servido. Claro que pedi uma sobremesa, seguindo a sugestão do garçom, um cheesecake com calda de geleia de laranja. Superbe! Iniciamos bem a temporada parisiense.
Às 20:30 horas, conforme reserva, chegamos ao Spoon (12, Rue Marignan). Fomos a pé, gastando pouco mais do que quinze minutos desde o nosso hotel. Fomos acomodados em uma mesa na lateral. Na verdade, eles só ocuparam as mesas centrais depois que todas as laterais já estavam ocupadas. O restaurante fica em um hotel, cujo nome é o mesmo da rua, e pertence ao chef Alain Ducasse, que nele pratica uma cozinha simples, saudável e natural. É verdade. Todas as opções são, a princípio, muito simples, mas feitas com um toque tão diferente que os pratos são únicos. Um garçom francês que falava português nos atendeu (parece que há uma preocupação crescente das lojas, hoteis e restaurantes de Paris em ter algum funcionário que fale português). Como boas vindas, um conjunto de oito pastas com sabores e texturas de ervas, raízes e vegetais, acompanhados de mini mini panquecas. Pedi um creme de tofu com um peixe cortado bem fino que parecia se mexer no prato (era apenas a interação do peixe seco com o molho fazendo a sua hidratação) e cogumelos frescos levemente grelhados. Em seguida, veio o meu prato principal em uma panela de cerâmica. Um cozido de vegetais e frutas que estava maravilhoso. Estavam cortados em finíssimas lâminas e ao serem cozinhados juntos, não se identificava facilmente o que era o que. A doçura das frutas se misturou ao sabor dos vegetais acrescentados das ervas. Antes da sobremesa, um chá digestivo com limão e gengibre foi servido. Claro que pedi uma sobremesa, seguindo a sugestão do garçom, um cheesecake com calda de geleia de laranja. Superbe! Iniciamos bem a temporada parisiense.
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