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sábado, 19 de março de 2011

FÉRIAS - DIA 22 - SÁBADO - 19/03/2011 - LISBOA

Acordamos cedo, mas não tivemos ânimo para tomar o café da manhã. Já descemos com malas prontos para o check out, que foi muito rápido. Pedimos um táxi para o trajeto hotel Sofitel Paris Arc de Triomphe - Orly Aeroporto, de onde partia nosso voo TAP para Lisboa, em classe executiva. Esperamos cinco minutos apenas para a chegada do táxi. O percurso foi feito em meia hora. Pagamos 36,30 euros já incluído o suplemento pelas duas malas. No aeroporto, tudo foi muito rápido. Chegamos com mais de duas horas de antecedência para a saída de nosso voo, prevista para 12:25 horas. Fizemos o check in, despachamos as bagagens, que foram etiquetadas com a tarja laranja de prioridade, recebemos um voucher para esperar na sala vip, que neste aeroporto de Paris é fora da área de embarque. A Vip Lounge da TAP fica no segundo andar do Hall 1 do aeroporto. Não tinha quase ninguém na ampla sala. Aproveitamos para acessar a internet, comer alguma coisa, ler revistas que ali estavam, até a hora de nos dirigirmos para o embarque, o que fizemos por volta de 11:40 horas. No raio X, fui barrado duas vezes: uma por causa dos líquidos que carregava na bolsa. Foi necessário retirá-los para mostrar ao controle. Depois de liberado, foi a vez da mochila ter problemas. Tive que retirar o celular, a máquina fotográfica e o notebook. Tudo certo. Fomos para o portão de embarque 10 N. Já se formava uma grande fila, mas ficamos sentados aguardando o chamado para o embarque, o que aconteceu às 12:15 horas. Pensei que haveria atraso na decolagem, mas, por incrível que pareça, em dez minutos, a TAP conseguiu colocar todos a bordo (entrada ordenada pela marcação do assento, sendo os primeiros aqueles que estavam mais ao fundo da aeronave), e decolar. As poltronas da classe executiva não se diferem em conforto com as da classe econômica, nem mesmo o grau de inclinação. O diferencial fica por conta do serviço de bordo, muito por, diga-se de passagem. Bebi um espumante português ótimo antes da refeição. O almoço foi um dos melhores que já tive à bordo de um avião. Realmente com sabor. O voo transcorreu sem nenhuma turbulência. Ao aproximarmos de Lisboa, o avião fez um sobrevoo pela foz do Rio Tejo. Como o tempo estava lindo, sem nenhuma nuvem no céu, a vista foi magnífica, especialmente quando pude ver a Torre de Belém, o Mosteiro dos Jerônimos e o Padrão do Descobrimento. Chegamos adiantados em relação ao horário previsto, com desembarque remoto, pegando ônibus. No setor de entrega de bagagens, o painel indicava que as malas sairiam em 35 minutos. Achei estranho. Parecia ser um erro, o que se concretizou, pois em dez minutos as duas primeiras malas surgiram na esteira. Eram as nossas malas. Ao sair, nos dirigimos ao balcão de turismo, onde comprei um voucher para a corrida de táxi por 21 euros até o hotel Sofitel Liberdade (Avenida da Liberdade, 127). Fomos informados que a avenida onde está o hotel poderia estar com o trânsito impedido, uma vez que havia um manifestação por melhores condições de trabalho para a tarde deste sábado. Um simpático motorista nos conduziu até o carro. Como era antes de 15 horas, conseguimos chegar na porta do hotel, onde um mensageiro brasileiro nascido no Paraná nos recebeu entusiasticamente. O check in foi muito rápido. Ao entrar no quarto, um mimo especial nos aguardava como boas vindas. Um prato com pasteis de belém. Comi todos, pois Ric diz que não gosta de doces com muito ovo. O atendimento, o quarto, o mimo de boas vindas foram fatores que afastaram a má impressão que tive do Sofitel em Paris. Voltamos ao padrão que tivemos em Roma. Nosso quarto tem janela para a frente do hotel, ou seja, para a elegante Avenida da Liberdade. Neste momento, estou a ver a passeata que desce a avenida.
Mais um tempo e estava no meio da manifestação. Tirei algumas fotos. Nosso destino era o metrô, cuja entrada em frente ao hotel estava fechada. Tivemos que subir um pouco a avenida para entrar na estação do metrô. Para comprar o bilhete de 24 horas (4,45 euros, sendo 0,50 euros pela emissão do cartão que é recarregável), utilizamos a bilheteria automática, pois não havia ninguém atendendo na bilheteria física. Fomos para a grande loja de departamentos El Corte Inglés, onde fizemos um lanche rápido para enganar a fome na Pans & Company, localizada na entrada do complexo de cinema do local. Com o estômago saciado, era hora de fazer as compras de final de viagem. Comprei um sapato preto muito leve da marca espanhola Camper, uma mala de mão Rimowa, artigo que vinha desejando há algum tempo,  um perfume Bang, lançamento masculino de Marc Jacobs e três vinhos top de Portugal. Na perfumaria, todas as vendedoras eram brasileiras. Voltamos para o hotel, onde deixamos as compras, saindo para dar uma volta nas imediações do hotel, aproveitando que estava uma noite agradável, sem o frio de Paris, com uma super lua cheia a iluminar o céu de Lisboa. Paramos para jantar em um restaurante de 2ª classe (assim mesmo estava escrito no menu do restaurante). Comida horrível. Ric pediu a especialidade da casa, um bacalhau à portuguesa que não conseguiu comer de tão salgado. Chamou o garçom, que nem discutiu quando ele disse que o peixe estava por demais salgado. Ele não quis comer mais nada. Comeu apenas as batatas e brócolis cozidos que acompanhavam meu prato, um cherne grelhado, com um forte cheiro de peixe (odeio peixe que tem cheiro de peixe depois de preparado). Pelo menos, os legumes cozidos estavam sem tempero, ajudando Ric a amenizar o sal que ficou em sua boca. Na hora de pagar a conta, fizeram questão de nos informar que a casa não estava cobrando o bacalhau. Tanto melhor. O local se chama Lota. Voltamos para o hotel a pé, já passando da meia-noite. O quarto estava todo desarrumado. Tentei colocar as coisas em uma mínima ordem, mas desisti, deixando para o domingo, quando as malas devem ficar arrumadas para o retorno à Brasília. Aproveitei a falta de sono para me atualizar com as notícias do Brasil. Também foi tempo para fazer compras de supermercado no Pão de Açúcar Delivery com a opção de entrega dos itens adquiridos na segunda-feira, 21 de março, entre 10 e 14 horas, quando já estaremos em casa. Nada como a modernidade e a tecnologia para nos auxiliar. Chegaremos sem a preocupação de ainda ter que ir ao supermercado. O melhor é que a nossa empregada doméstica volta de férias também na segunda-feira, ou seja, a vida voltará ao normal rapidamente.

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