Depois de um merecido descanso no final da tarde de quinta-feira, era hora de um banho relaxante para a saída noturna. Ao entrar no box do banheiro, acionando a torneira da ducha, ela não funcionou. De repente, a ducha começou a jorrar água. Girava a torneira para a direita e para a esquerda (quando a água deveria sair pelo chuveiro) e não acontecia nada. Também não conseguia fechar a torneira. Fui até ao telefone e pedi ajuda. Rapidamente a responsável pela limpeza do quarto apareceu. Quando viu do que se tratava, ela pediu que alguém da manutenção fosse até minha suite. A água continuava a jorrar. Um senhor apareceu, mexeu, mexeu, mexeu e nada conseguiu. Ele soltava algumas palavras incompreensíveis, mas dava para notar que estava xingando aquela instalação hidráulica. Ele me disse que tentaria resolver o problema pelo lado de fora do quarto. Em dois tempos, ele cortou a água de toda a suite. Decidi que não ficaria mais naquele quarto. Fui até a recepção, explicando tudo para a recepcionista. Ela disse que chamaria o gerente da noite, pois só ele podia resolver o que eu queria. O gerente, muito gentil, ouviu o relato da recepcionista. Como eu também escutava, complementava quando achava que deveria fazê-lo. Ele me disse que poderia me dar as chaves do quarto em frente para que pudéssemos usar o banheiro (duchas e pias) e que, após o meio-dia da sexta-feira, me trocaria de suite. Eu não aceitei, dizendo que era muito desconfortável não ter como usar as instalações do próprio quarto onde estava. Acrescentei, ainda, que minha reserva era para um quarto superior, quando do check in, o hotel Sofitel Paris Arc de Triomphe me ofereceu um up grade para a suite; que era a terceira noite que tinha problemas com a tal suite; que queria que o hotel me garantisse o que eu havia reservado; que não me importava em ir para um quarto menor. Ele me perguntou quais os problemas que eu tive. Na primeira noite, o calor do quarto era insuportável, sendo necessário o hotel levar um ventilador, tipo torre, até a suite para amenizar a temperatura ambiente. Na segunda noite, ao pedir duas garrafas de água, pois segundo o novo conceito da rede, não há mini bar nos quartos, com atendimento imediato. Porém, esperei por mais de meia hora para a chegada das águas. E elas só chegaram após eu ligar para a recepção reclamando. E na terceira noite, o problema com a água.Ainda acrescentei que a porta da banheira não fechava (ela agarrava no piso e não deslizava). Ele não argumentou mais nada. Disse que passaria tudo para a gerente de relacionamento com os hóspedes. Então eu falei que já conhecia a gerente, lembrando do problema que tivemos no primeiro café da manhã ali. Ele reforçou que gostaria de me acomodar em outra suite, mas todas estavam ocupadas naquele momento. Eu repeti que me desse as chaves de um quarto superior, conforme reserva. Ele ofereceu ajuda para fazer a mudança, mas disse que não precisava. Assim, subi com as chaves do novo quarto, desta vez no terceiro andar. Eu e Ric rapidamente fizemos a mudança do quinto para o terceiro piso. O quarto é bom, mas bem menor quando comparamos com a suite em que estávamos. Mas alguns detalhes neste novo quarto me agradaram mais: ar condicionado com controle do hóspede, vaso sanitário dentro do banheiro e não em cubículo à parte, existência de mini-bar. Acho que o gerente, ao ouvir os problemas por mim relatados, escolheu um quarto que ainda não entrou no "novo conceito" da rede Sofitel. Arrumamos rapidamente nossas coisas. Já eram 22 horas. A fome deu sinal de vida. Descemos, passei na recepção comunicando que já tínhamos efetuado a mudança. Resolvemos jantar nas imediações do hotel, caminhando até a sempre movimentada Avenue des Champs-Elysées. Ali, descemos em direção contrária ao Arco do Triunfo, entrando em uma das ruas que a cortam, cheia de luminosos de restaurantes com culinária especializada em algum país. Tinha comida chinesa, japonesa, cubana, libanesa, iraniana, marroquina, francesa, italiana. Ric, sempre resistente a novidades, disse que preferia uma massa. Entramos no pequeno, mas movimentado Caffé Italiano (15, Rue Washington), onde uma mulher fazia tudo: gerente, garçonete, arrumava as mesas, cobrava, saudava os que chegavam e dava adeus aos que saíam. Ela falava em francês, em italiano e em inglês. Vi o nome "Patrizia" bordado em seu avental, a chamei pelo nome. Imediatamente ela abriu um sorriu e disse que éramos brasileiros, não só pela forma de ter dito o seu nome, com ênfase na letra "z", mas também pelo fato de tê-la chamado pelo nome. Fomos muito bem atendidos. Acabei ficando no trivial: uma salada caprese e um penne à carbonara, regados por um Chianti Classico. Perto de meia-noite voltamos para o hotel, passando em frente ao Lido, onde havia uma enorme fila para o último show da noite (que estava atrasado). Garoava.
Leo querido,
ResponderExcluireste seu blog é o maximo;
voce deveria fazer como sua tia, editar, publicar um guia para Paris e outras; os seus comentários são o máximo;
a leitura é deliciosa;
fico me vendo no Marais ou mesmo descendo l'Avenue Champs-Elysées de la Plaza de la Concorde au Arc du Triunf;
que delicia;
seja bem vindo de volta à Brasilia;
estamos sentindo muito sua falta;
a Portaria do Marcelo saiu hoje;
vamos fazer uma despedida para ele;
beijos
tania mara
Tânia,
ResponderExcluirObrigado pelos elogios. Gosto muito de escrever e no blog posso exercer este meu lado escritor...
De volta a Brasília e ao batente...
Beijos,