Pesquisar este blog

terça-feira, 29 de março de 2011

SHAKIRA

Quando anunciaram o show de Shakira em Brasília, fiquei feliz, pois gosto muito dela e seria uma oportunidade para ver um show da cantora colombiana, mas ao ver a data confirmada, vi que seria impossível, pois estaria na Europa, em viagem de férias. "Fica para uma outra oportunidade", pensei. Isto ainda antes de Shakira ser confirmada para uma das noites do Rock in Rio 2011. Acessando o Facebook, quando estava em Paris, vi várias postagens de amigos reportando o cancelamento do show em Brasília por causa do temporal que caiu na capital brasileira na noite do espetáculo. Fiquei torcendo para não ser um simples cancelamento, mas que houvesse uma nova marcação de data. Dito e feito. No domingo, ainda viajando, li em alguma página na internet que o Pop Music Festival em Brasília estava confirmado para a noite de 24 de março, sem duas das atrações inicialmente previstas por incompatibilidade de agendas, mas que a estrela do festival estava garantida. Enfim, eu poderia ver a estrela pop colombiana. Comprei o ingresso por R$ 250,00 (meia entrada) na Central de Ingressos do Brasília Shopping na hora do almoço de quarta-feira, quando também comprei entrada para o show de Seal, com comentários já postados aqui. Duas atrações antecederiam o show principal: os gaúchos do Chimarruts e os americanos do Train. Nenhum dos dois me interessava. Assim, combinei com um amigo que também iria para chegarmos ao estacionamento do Mané Garrincha, local do show, por volta de 20:30 horas, já que tinha a informação que Shakira entraria no palco às 21:00 horas. Quando chegamos, havia uma enorme fila de carros com os motoristas procurando vagas para estacionar. Depois de uma curta espera, conseguimos uma vaga. Fomos em direção à entrada da Pista Premium. Entramos quando a banda Train tocava sua última música. O local já estava bem cheio (li depois que o público foi de 15 mil pessoas na noite). Assim que os músicos americanos saíram do palco, a movimentação para a montagem dos instrumentos para a atração da noite começou. Plásticos que cobriam a passarela que avançava sobre o público foram retirados, o chão foi secado, um corredor no meio da plateia foi formado com alambrados, uma escada foi posicionada ao final do corredor para acesso à passarela, sinal de que Shakira entraria por ali. Muitos dos presentes começaram a se aglomerar para tentar tirar uma foto, passar a mão ou ver a cantora de perto. Estávamos bem perto deste alambrado, onde encontrei um amigo. Mas logo outros amigos enviaram mensagens para irmos para a frente da passarela, onde fiquei em cima da cobertura da fiação de luz, permitindo que eu tivesse uma melhor visão do palco. Com quase uma hora de atraso, Shakira entrou pelo tal corredor, envolta em uma espécie de tule vermelho, cantando "Pienso em Ti". Entrada triunfal, lentamente, sorrindo para o público que tirava fotos e mais fotos. Tudo era mostrado nos três grandes telões que emolduravam o palco. Depois de subir a passarela e caminhar até o fundo do palco, ela retirou a tule vermelha em um só movimento, mostrando seu corpo esguio e bem torneado, com uma roupa bem justa, emendando várias músicas dançantes, sucessos de várias fases de sua carreira, além de um interessante cover para um sucesso do heavy metal, a música "Nothing Else Matters", do Metallica. Como uma camaleoa, ela se transforma ao longo do show: vira cigana, vira uma dançarina egípcia, fala português, canta em espanhol canta em inglês, dança, susurra, faz movimentos sensuais, conquista a plateia. É simplesmente uma diva. Há um energia positiva que invade o espaço. A sinergia entre Shakira, seus músicos, as dançarinas que aparecem do meio para o final do show, e o público é completa. A esta altura, eu e os amigos já tínhamos conseguido pulseira que davam acesso à área Hot Premium, quando ficamos muito próximos do palco, embora a maioria do show tenha acontecido na enorme passarela. Sucessos do atual cd não podiam ficar de fora, como "Sale el Sol" e "Loca", além da sensual e dançante "She Wolf", de seu trabalho anterior. Com uma hora e vinte minutos de show, ela deixa o palco, mas logo volta para o bis, onde explodiu de alegria o estacionamento do Mané Garrincha com mais algumas músicas, finalizando com o sucesso "Waka Waka", famosa quando de sua apresentação no show de abertura da Copa do Mundo da África do Sul em 2010. Na interpretação de "Waka Waka", o público cantou em uníssono o refrão, acompanhando a coreografia que era apresentada no palco por alguns fãs sorteados para participar daquele momento. Uma chuva de papel colorido picado anunciou o final de um belo espetáculo. Agora é esperar pelo Rock in Rio. Quem sabe vou vê-la novamente. Detalhe: desta vez a chuva deu trégua. Ameaçou cair, mas ficou só na ameaça. Noite maravilhosa para um show idem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário