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sexta-feira, 18 de março de 2011

FÉRIAS - DIA 21 - SEXTA-FEIRA - 18/03/2011 - PARIS, TOUJOURS PARIS.

Chegando o fim da viagem, o corpo não é mais dominado pela mente. Ele venceu de novo. Levantamos, tomamos café da manhã, voltamos para o quarto e dormimos novamente. Desta vez sem nenhum problema. Acho que os transtornos estavam todos na suite junior. Só acordamos perto de 13 horas. O frio voltou a estar presente. Hora de almoçar. De metrô, fomos para o Marais, o descolado bairro de Paris, sempre movimentado. Andamos um pouco por suas ruas sempre cheias de gente, de lojas bacanas e de bistrôs simpáticos. E foi justamente pela simpatia que escolhemos o restaurante para almoçarmos. Passamos em frente ao Jaja - Vins & Cuisine Sympathiques (3, Rue Sainte-Croix de la Bretonnerie) e gostamos. Em 2008, estivemos neste mesmo endereço na nossa primeira noite em Paris, quando um amigo que morava na cidade nos acompanhou. Era o Le 3, que não existe mais, cedendo lugar ao Jaja. Foi o melhor atendimento que tivemos até aqui. A cozinha prima pela qualidade dos produtos orgânicos e as carnes tem procedência garantida com a criação dos animais em sistema biodinâmico. O mesmo vale para os poucos vinhos da carta. Fiquei com a "formule" do dia, ou seja, entrada, prato principal e sobremesa. De entrada, um tartare de salmão (uma maravilha, o melhor prato do menu). Um peixe branco acompanhado de purê de batatas e salada verde foi meu prato principal. Como sempre, o peixe estava bem feito, mas sem nenhum tempero. A sobremesa era um sorbet de cassis com castanhas moídas. Não aguentei comer tudo, pois era muito ácido. Depois do café, fomos passear pelas ruas do Marais, onde vimos gays de mãos dadas, muitas livrarias, muito jovem fumando, judeus ortodoxos com seus indefectíveis chapéus, uma fila enorme para comer falafel em uma rua cheia de pequenos restaurantes que vendem esta iguaria para se comer em pé, na rua mesmo. Andamos até chegarmos à Place des Vosges, que muitos dizem ser a mais bonita de Paris e uma das mais bonitas do mundo (achei a Grand'Place em Bruxelas mais bonita). Todos os prédios construídos ao seu redor, na forma de um quadrado, obedecem o mesmo padrão e coloração. A praça estava cheia de gente sentada nos bancos, aproveitando as horas vagas para conversar ou ler um bom livro. Continuamos nossa caminhada em direção à movimentada e com tráfico intenso Place de la Bastille, onde tiramos algumas fotos da coluna no seu centro com a moderna Opera de la Bastille ao fundo. Dali mesmo, pegamos um metrô de volta para o hotel. Aproveitamos o fim de tarde para arrumarmos as malas. Já o fizemos de modo a não tirar muita coisa delas no um dia e meio que ficaremos em Lisboa. As malas já estão praticamente prontas para o retorno ao Brasil. Perto de 19 horas, saímos novamente, nos surpreendendo com a chuva que caía, como no início da viagem, em Roma. Bem protegidos com casacos e botas impermeáveis fomos embora sem guarda-chuvas até a estação do metrô. A despedida da noite parisiense seria novamente no Marais, como fizemos em 2008, quando jantamos neste bairro. Com chuva mais forte, não deu para andar muito. Passamos em frente a um bistrô que nos chamou atenção. Era o 4e Sens (17, Rue Ecouffes). Entramos e nos anunciamos, pois nenhum funcionário do lugar estava no salão. Rapidamente apareceu uma garçonete perguntando se tínhamos reserva. Como não tínhamos, havia apenas duas mesas disponíveis. Escolhemos uma delas e nos sentamos. Para a noite fria, um vinho tinto francês. Escolhi o menu gourmand da casa, com entrada (um trio de foie gras acompanhado de uma pasta de figo seco e torradas), prato principal (uma espécie de escondidinho de pato desfiado, cuja massa era de batata), sobremesa (pão dormido - uma mistura de pudim de pão com rabanada, maçãs assadas e sorvete de canela), e o café finalizando, que pedimos descafeinado para não atrapalhar nosso sono. Voltamos para a estação de metrô com a chuva mais forte do que quando chegamos no restaurante. Quando descemos na estação mais próxima do hotel, apenas garoava. Hora de colocar o relógio para despertar para levantar cedo neste sábado. Hora de dormir.

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