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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

INVASÃO DO MUNDO: BATALHA DE LOS ANGELES

O último filme que comprei em dvd foi Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles (Battle: Los Angeles), produção americana de 2011 dirigida por Jonathan Liebesman. Resolvi assistí-lo no último final de semana. Pura perda de tempo. É muito ruim. Misturaram filme de guerra com ficção científica e não deu certo em nenhum dos dois gêneros. Os protagonistas vividos por Aaron Eckhart (Michael Nantz) e Michelle Rodriguez (Elena Santos) estão visivelmente desconfortáveis nos seus papeis. Rodriguez repete as mesmas caras e bocas de suas personagens na série Resident Evil, em Avatar e no seriado Lost. Parece que o orçamento foi curto para colocar os alienígenas que invadem a Terra em foco preciso, ficando na maioria das vezes distantes e desfocados, com uma câmera frenética tentando simular a tensão de uma guerra. Os motivos da invasão de tais alienígenas continua uma incógnita mesmo depois do filme ter acabado. Há especulações em entrevistas com especialistas em rápidas tomadas quando alguma televisão está ligada em cenas secundárias que indicam que o motivo poderia ser a água da Terra (uma alusão ao meio ambiente e a necessidade de se preservar nossas fontes hídricas?), utilizando métodos seculares dos humanos de colonização (uma alusão à tentativa dos Estados Unidos de controlar o mundo, em especial os países onde há abundância de petróleo?). A dúvida fica no ar. O diretor bebe de várias fontes e tenta colocá-las juntas, o que atrapalha muito a trama. Há referências a Spielberg (os alienígenas obviamente), à série Alien (o formato da cabeça dos seres extraterrestres), ao filme A Lenda (cidade devastada), ao filme Falcão Negro em Perigo (a utilização de helicópteros e na cor desbotada da película), aos noticiários da televisão sobre a guerra no Iraque (cenas com "visão noturna"), à série Star Wars (o formato das naves, as armas dos ETs e o robô-animal que atira nos militares), ao seriado "V", em ambas as versões (a invasão da Terra de forma simultânea em várias cidades, entre elas o Rio de Janeiro), ao filme Velocidade Máxima (em certa altura, os fuzileiros navais tentam escapar em um ônibus), enfim, é uma colcha de retalhos que ficou feia. Definitivamente não merece estar em minha coleção de filmes.

filme

dvd

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