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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

FÉRIAS!

Enfim, mais um período de férias. Os últimos nove dias referentes a 2011. Como sempre, programei a viagem com meses de antecedência. O destino escolhido desta vez foi o México. Precisamente Cancún e Cidade do México. Seis pessoas viajam juntos a primeira parte da viagem: eu, Ric, David, Roberto, Chico e Pedro. Dediquei o sábado para fazer as malas, comprar o seguro saúde da Travel Ace pela internet (R$ 203,80 por 13 dias, valor individual), e checar as informações sobre nosso destino, como a previsão do tempo e restaurantes. Também no sábado, Ric levou Getúlio para o hotel. Deitei cedo, reservando antes um táxi (Rádio Táxi Alvorada) para nos pegar às 03:50 horas da madrugada de domingo. Sempre quando tenho que levantar cedo, não durmo direito. Antes mesmo do relógio despertar, eu já estava de pé. Tomei um banho, coloquei os pés para cima, esperei dez minutos e calcei as meias de média compressão que uso quando faço viagem de avião com longos trajetos. O táxi foi pontual. Fazia um frio incomum para esta época do ano em Brasília. Cada um desceu com uma mala para despachar, uma mala de mão e uma mochila. O percurso até o aeroporto foi bem rápido. Pagamos R$ 30,00 pelo trajeto, já com o desconto de 30% oferecido pela companhia de táxi. Quando chegamos, fomos direto para o balcão da Copa Airlines. Uma breve passagem pelo primeiro controle, onde as malas de mão foram etiquetadas e entramos na fila do check in. Havia nove pessoas na nossa frente. A empresa só tem três balcões. Um atende os viajantes de classe executiva e prioridades, o outro atende quem fez o check in pela internet e o outro os demais passageiros. Quando não há ninguém nos dois primeiros, o primeiro da fila maior é chamado. Colocaram uma funcionária em treinamento para atender logo a maior fila, logicamente a que eu estava. A sorte é que as duas outras filas esvaziaram e nos chamaram. O atendimento foi rápido. Ainda esperamos um tempo para entrar, pois a Polícia Federal só permitia o acesso à sala de embarque a partir de 5 horas. Sentamo-nos e esperamos Roberto e David que tinham chegado naquele instante na fila. Quando liberaram o acesso, fomos os primeiros a entrar. Passagens pelo raio x e pela imigração muito rápidas. A loja Dufry ainda estava fechada, mas quando abriu, nada me chamou a atenção. É muito pequena, sem novidades. Fiquei navegando na internet pelo celular. Na hora indicada, 5:35 horas, deu início o embarque. Muito organizado e rápido. Nós já estávamos dentro do avião, sentados, quando nossos amigos chegaram. Eles ficaram 55 minutos na fila do check in, justamente na fila com a funcionária em treinamento. O avião não estava lotado, mas tinha um bom público. Eu e Ric viajamos com a cadeira do meio vazia até a parada na Cidade do Panamá, onde fizemos a conexão. O voo transcorreu tranquilo. O senão ficou por conta de uns beberrões que foram bebendo whisky desde Brasília. Durante esta primeira parte da viagem aproveitei para dormir um pouco, embora a manta da Copa Airlines não cobre nem um bebê de tão pequena. Como estava na classe econômica, o desconforto para dormir é gritante. Acordei quando serviam o café da manhã. O comissário responsável em entregar a bandeja não falava português. Ele informava em espanhol as duas opções de prato quente: tostadas francesas ou huevos revoltos. Embora possa parecer fácil, praticamente ninguém entendia. A opção recaía nos ovos mexidos. O melhor eram os comentários que faziam após receber a bandeja. A senhora que estava sentada na fileira ao meu lado disse para o marido que entendera  huevos e como não sabia o que era tostada francesa, optou pelo primeiro, embora não gostasse de comer ovos no café da manhã. Escolhi as tostadas. Ric não entendeu nada. Apenas balançou a cabeça e recebeu tostadas. Depois do café da manhã, vi dois episódios da primeira temporada de Glee, gravados em meu iPad. Os beberrões continuavam a beber, falando cada vez mais alto. Eles tinham filhos pequenos que sujavam o corredor do avião. Antes de aterrissar em solo panamenho, novo serviço de bordo. Nada mais do que um snack de mandioca. Ótimo, por sinal. No horário previsto, pousamos no Aeroporto Internacional Tocumen, na Cidade do Panamá. Antes do pouso, o comissário informou todos os portões de embarque das conexões. No nosso avião tinha gente com destino final para Bogotá, Cancún, Orlando, Tegucigalpa, San Jose, Havana, Miami, Punta Cana e Cidade do México. Embora pequeno, o aeroporto é organizado, com muita loja de eletro-eletrônicos e perfumarias, todos zona livre de impostos, além de muitas cadeias de fast food americanas. A Copa Airlines domina o aeroporto, ocupando noventa por cento das pontes de embarque. Fizemos um rápido lanche em um fast food self service chamado Aeromeals. No horário local eram 9:30 horas, três horas a menos do que em Brasília. Pelo lanche, uma mini pizza da Domino's, um sanduíche de presunto e queijo, uma Coca Cola Zero e um chá verde da Lipton, eu e Ric pagamos U$ 21,85. Todas as lojas do aeroporto aceitam dólar e euro como forma de pagamento. Embarcamos no mesmo portão onde desembarcamos, o de número 18. A aeronave era a mesma, mas a tripulação era outra. Desta vez o avião estava lotado. Viajamos um do lado do outro, três de um lado e o outro no corredor do outro lado da mesma fileira. Novo serviço de bordo, desta feita um hambúrguer e um snack de banana verde frita. O voo durou cerca de duas horas, tempo suficiente para ver mais dois episódios da primeira temporada de Glee. Pousamos no Aeroporto Internacional de Cancún às 13:40 horas. Ainda no avião fomos informados que a demora para passar pela imigração, pegar as bagagens e passar na alfândega seria de, no mínimo, trinta minutos. O desembarque foi remoto, sendo utilizado um ônibus da escada do avião até o salão de desembarque. Os dois formulários exigidos pelas autoridades mexicanas foram distribuídos dentro do avião, durante o voo. Desta forma, já chegamos com eles preenchidos. As filas eram bem grandes na imigração, mas andavam. No guichê, nenhuma pergunta me foi feita. Carimbaram meu passaporte. Segui para a esteira cinco, mas não esperei nada. Minhas malas já haviam sido retiradas por Roberto e David. Fomos, então, para a terceira fila, a da alfândega, onde demoramos mais. Todas as bagagens passam pelo raio x. Em seguida, um simpático funcionário recolheu o formulário da receita federal, nos perguntando como se fala em português a frase "aperte o botão". Respondi e apertei o botão. A luz verde se acendeu. Enfim, no saguão do aeroporto. Fiz câmbio, trocando U$ 500. A cotação era U$ 1 = 11,5 pesos. Com o dinheiro local nos bolsos, saímos do aeroporto. Um monte de plaquetas indicavam os traslados contratados por quem chegava. Avistamos a placa "Ritz-Carlton", nosso hotel em Cancún. Uma van nos transportou em um trajeto de 15-20 minutos até o hotel (U$ 130 o percurso aeroporto-hotel-aeroporto, transporte contratado junto ao hotel com lançamento na conta). Já chegamos no Ritz-Carlton (Retorno del Rey, 36, próximo ao Paseo Kukulcán, Km 14) com as diárias quitadas no Brasil. Decoração retrô, com lustres, tapeçaria e mobiliário evocando uma época de ouro na França. Nada lembra o México na decoração dos salões, restaurantes e apartamentos. Até as chaves dos apartamentos guardam um ar vintage. Nada de cartões magnéticos. São chaves de metal dourado. O cofre também é fechado com uma chave, o que nos traz o desconforto de ter que carregar as duas chaves quando saímos do apartamento. Temos a certeza de que país estamos por alguns totens e estátuas imitando esculturas astecas, especialmente na região da piscina do hotel, além do indefectível gel nos cabelos que todo mexicano faz questão de usar. É raro ver um homem por aqui sem o tal gel. No check in, além dos procedimentos de praxe, como identificação e assinatura das fichas cadastrais, contratamos o serviço de internet pelos seis dias no hotel. Já sabia previamente que em Cancún não há serviço gratuito de wi-fi em nenhum hotel. Cobraram U$ 20 por período de 24 horas para uma senha. Negociamos duas senhas por apartamento por U$ 25 pelo mesmo período. Fechamos o pacote para seis dias. Estamos no mesmo andar, o sexto, em um amplo apartamento de frente para o mar. E que mar! Tonalidades de verde e azul de encher os olhos. Um drinque de boas vindas chegou ao apartamento. Eram dois copos de cítricos e tequila aromatizada de tangerina. Refrescante, próprio para o calor que fazia. Chico e Pedro já estavam no hotel, pois chegaram um dia antes. Também no mesmo andar. Todos descemos para a piscina. Final de tarde delicioso. Ficamos sentados sentindo a brisa bater nos nossos corpos, bebendo margaritas, vendo o mar, tirando fotos, programando nossos dias na cidade e comendo pratos típicos. Além dos petiscos com guacamole, sour cream e nachos, pedi um ceviche mexicano. Minha escolha foi pelo ceviche cítrico de camarões. Para minha surpresa, os ceviches são servidos com tomate picado, o que retira o sabor ácido do limão. Estava bom, mas não precisavam exagerar no coentro. David me disse para eu me preparar, pois na culinária mexicana o coentro é muito utilizado. Entronizei. Voltamos para o quarto para um necessário descanso. Combinamos sair às 21 horas para jantar.

turismo

2 comentários:

  1. Aproveitem o passeio e tragam muitas fotos e estórias para contar. Hasta el 4 Noviembre. Besos!!!

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  2. Muito bem Leo.
    Que bom que o tempo esta favorável a vocês.
    Aproveitem bem.
    Dê abraços a todos ai.
    Nós também vamos ficar no ritz Carlton Fort Lauderdale, se for como o de Miami, não vamos decepcionar, porque tem andar club e é esplêndido.
    Bjs
    César
    Acho que acertei a maneira de fazer comentário,.

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