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sábado, 8 de outubro de 2011

O HOMEM DO FUTURO

Há muito não via um filme brasileiro. O último que assisti no cinema foi O Homem do Futuro no Cinemark Pátio Savassi, em Belo Horizonte, quando paguei R$ 9,00 pela meia entrada, utilizando como forma de pagamento o cartão de crédito Bradesco. Produção de 2011 dirigida por Cláudio Torres, o filme é estrelado por Wagner Moura e Aline Moraes. A história é batida nos cinemas. Um cientista cujo apelido é Zero (Wagner Moura) descobre acidentalmente como viajar no tempo, indo parar, inicialmente, no passado, vinte anos atrás, precisamente na noite em que foi humilhado por Helena (Aline Moraes), a garota por quem era apaixonado. Era uma festa à fantasia da faculdade em que estudavam, noite em que ele ganhou o apelido que marcaria a sua vida para sempre. Ele se encontra com ele mais jovem, aconselhando-o a fazer as coisas de maneira diferente, alterando o curso da história. É claro que ele vai parar no futuro e vê as consequências da mudança do curso natural dos fatos, quando seu eu futuro volta no mesmo dia da festa para tentar recolocar as coisas nos lugares. A história é recheada de clichês, alguns muito utilizados nas comédias de Hollywood. Wagner Moura faz três papeis, todos eles interpretando Zero em momentos diferentes no tempo. A festa à fantasia foi uma ótima sacada para as situações em que dois ou três Zeros estão em cena ao mesmo tempo. Além da sempre boa presença de Moura, destaque para as participações de Maria Luisa Mendonça (Sandra) e Fernando Ceylão (Otávio), com excelentes interpretações. Já Aline Moraes continua fazendo caras e bocas e Gabriel Braga Nunes (Ricardo) está sofrível no papel do vilão. A sua performance na última novela das nove foi infinitamente superior. Há uma participação especial de Rodolfo Botino como o homem do bar em uma cena no passado que mexe com o politicamente correto de hoje em dia. Zero (o do presente) chega no bar e pergunta se ele pode fumar ali e recebe a seguinte resposta: "É claro, isto aqui é um bar!". Boa sacada para poder colocar um personagem fumando sem ser policiado pelos chatos de plantão (para informação de todos: não sou e nunca fui fumante). Como filme leve, diverte, mas é fraco enquanto cinema.


cinema

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