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domingo, 16 de outubro de 2011

QUADRUCCI - GASTRONOMIA NO RIO DE JANEIRO (RJ)

Ainda no Rio de Janeiro. Domingo nublado. O Rock in Rio ainda na mente. Tarde bebendo champagne com os amigos. Quando a fome bateu, pegamos um táxi com destino ao restaurante Quadrucci (Rua Dias Ferreira, 233, Leblon). Mesmo chegando mais tarde, depois de 15 horas, ainda havia fila de espera. Colocamos o nome na lista, sentando no bar. O diferencial na carta de drinques é a caipilé, uma caipiroska de fruta com um picolé também de fruta. Pedi uma de lichia com picolé de tangerina. A vodca que escolhi foi a Absolut. A caipilé combina com o clima quente do Rio de Janeiro. É refrescante. Ainda no bar, pedimos duas entradas. Antes destes pratos chegarem, fomos acomodados em uma mesa na varanda, já na calçada. ótima pedida para um dia quente. As entradinhas tinham uma bela apresentação. A primeira delas era constituída de cogumelos paris gratinados recheados com queijo gorgonzola e ragu de cogumelos. Tenros, bem temperados. Uma delícia. A segunda entrada tinha um visual mais bonito no prato. Foram mini bruschettas com três recheios diferentes: cogumelos com alho poró, tomate com manjericão e rúcula, e queijo de cabra com cebolas caramelizadas. Minha entrada favorita é a bruschetta. Se estou em um restaurante de culinária italiana, não tenho dúvidas em pedir. As mini do Quadrucci são fantásticas. A de recheio mais simples, com tomate, manjericão e rúcula, foi a minha preferida do almoço. Durante esta degustação de entradas, com mais uma dose de caipilé, escolhi o prato principal. Estava querendo comer algum tipo de pescado, já que nos dias anteriores fiquei mais nas carnes vermelhas e massas. Na seção "Peixes" do cardápio, há cinco opções, mas apenas duas delas tem realmente peixe (as outras são frutos do mar). Entre salmão e cherne, fiquei com o segundo, menos óbvio de se encontrar em Brasília. Meu prato foi um cherne ao molho de capim-limão acompanhado de chips de batata baroa e risoto de pupunha. Para não deixar de lado a culinária italiana, o chef Ronaldo Canha utiliza o risoto como acompanhamento do pescado, mas o que reina são ingredientes brasileiros: capim-limão, pupunha e batata baroa. O nosso pedido demorou um pouco, mas o movimento do restaurante era grande, com gente na espera após as 16 horas. A apresentação do prato não é tão elaborada quanto a das mini-bruschettas. Faltou um pouco de cor para ser mais alegre. Uma flor comestível amarela, laranja ou lilás daria um toque especial na sua decoração. O peixe estava no ponto que gosto, levemente grelhado, o suficiente para dar uma tostada na parte externa, ficando bem macio por dentro, com a cor branca saltando aos olhos. O risoto de pupunha estava bem cremoso, com sabor marcante. Não pedi sobremesa, indo direto ao café expresso. Quando saímos, o sol já havia se posto. Estava chegando ao fim um excelente final de semana carioca. Gostei de ter conhecido o Quadrucci, que utiliza vegetais orgânicos, com ingredientes sempre frescos (informação extraída do cardápio).


No sentido horário: detalhe do cardápio, caipilé de lichia com picolé de tangerina, prato principal (cherne), cogumelos paris recheados e seleção de mini-bruschettas

Gastronomia Rio de Janeiro (RJ)

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