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sábado, 29 de outubro de 2011

CHICHÉN ITZÁ



Todos levantaram bem cedo na manhã de terça-feira, pois o tour privativo que contratamos tinha saída marcada para 8:30 horas. O café da manhã foi no El Cafe Mexicano, um dos restaurantes do hotel Ritz-Carlton Cancún. Na hora marcada, todos prontos no lobby. Antes de sair, resolvemos nos informar sobre um passeio para Isla Mujeres. O concierge nos disse que deveríamos aguardar, pois não sabiam se haveria autorização das autoridades portuárias para saídas de barcos, uma vez que o furacão Rina se aproximava da cidade. Neste momento, o motorista que nos conduziria se apresentou. Chamava-se Ricardo. A van saiu às 08:45 horas com destino ao famoso sítio arqueológico Chichén Itzá, distante cerca de duas horas de carro de Cancún. No caminho, muita conversa e muita música. Há dois pedágios na auto-estrada, mas nem vi os valores cobrados, pois tudo estava incluído no preço do tour privativo (U$ 550). Paramos uma única vez, exatamente no primeiro pedágio, para ir ao banheiro e esticar as pernas. Vimos muitos carros da polícia federal na estrada parando carros e revistando-os. Por volta de 11 horas, chegamos à entrada do sítio arqueológico. Um guia já nos esperava. Havia um bom movimento de turistas, mas nosso guia nos disse que a quantidade de pessoas era pequena em relação à alta temporada e às festas do equinócio: 21 de março e 21 de setembro, quando o local chega a receber 60 mil turistas de uma só vez. Para entrar no local, há duas bilheterias e temos que passar pelas duas. São dois ingressos que se deve comprar. Um custa M 115 e o outro M 51. Um deles é cobrado pela municipalidade de Pisté e o outro pela província de Yucatán. Com os dois ingressos na mão, passamos pelo controle e entramos no belo e conservado parque. O guia nos mostrou uma seiva, a árvore sagrada dos mayas, civilização que habitou o local há séculos atrás, antes da era cristã. Em todas as ruas do parque há artesãos de um lado e do outro vendendo suas peças. Todos eles gritam para os turistas o valor dos objetos, sendo a maioria vendido ao preço de U$ 1 ou M 10. Um câmbio fácil de operar. Quando notam que o turista não é americano, reduzem o preço. Há calendários maias em madeira, em cerâmica, pratos decorativos, cumbucas de vários tamanhos, vestidos bordados, mantas coloridas, chaveiros, imãs de geladeira, máscaras, guayaberas (uma camisa de tecido leve, geralmente algodão, muito usada no México), entre outros produtos. Gastamos cerca de duas horas no local, um sítio arqueológico em meio a uma floresta. Em meio a muitas ruínas, algumas se destacam: o campo usado para o jogo de pelotas, no qual não entramos pois estava em reforma, mas conseguimos ter uma noção de como era; o antigo mercado com mais de seiscentas colunas, o observatório, também conhecido como El Caracol, a "igreja", e a pirâmide, a construção mais suntuosa, que fica no centro de um descampado, com 91 degraus em cada uma das quatro faces, totalizando 364 somado ao último degrau que dá acesso ao templo, temos o mesmo número de dias do ano. Na face principal, na base da construção ladeando os degraus, duas enormes cabeças de serpentes. Segundo o guia, no dia do equinócio, entre 16 e 18 horas, a posição do sol iluminando a pirâmide dá para ver nitidamente o "corpo" da serpente ondulando de cima para baixo. Vimos uma foto em um catálogo que fica nas mãos de um dos vendedores de artesanato. Neste caso, além dos produtos feitos à mão, ele também vendia CD-Rom com a história do local recheado de fotos. Depois de muitas poses para fotos, o guia dá por encerrado o nosso tour. Como ele não nos tinha mostrado o cenote, um poço em meio a formações rochosas que dá origem a um rio subterrâneo, pedimos a ele para nos esperar do lado de fora e fomos até o local do poço. No meio do caminho, uma fila contínua de artesãos, parecendo camelôs, pois alguns mostravam caixas de charutos cubanos (quem sabe se a procedência é Cuba mesmo?). O tal do cenote não tem nada de diferente e a visão é parcial e de cima, pois não se pode chegar perto. Voltamos para o centro das atenções: a pirâmide de Chichén Itzá, onde paramos para mais fotos. Quando já passavam de 13:30 horas, saímos. Estávamos com muita sede, mas lá dentro não há nenhum quiosque que venda bebida e comida, talvez para não sujar o ambiente. Um ponto positivo, mas que é jogado por terra ao permitir tantos vendedores na área protegida. Ao sair, passamos em uma lanchonete para beber alguma coisa, pois o calor era muito grande. A fome gritava. Próxima parada: Valladolid.

turismo

Um comentário:

  1. Bom dia!
    Espero que este furacâo Rina passe bem longe de Cancún e de vocês.
    Imagino eu, que o ponto máximo desta viagem é estar em frente a pirâmide de Chichén Itzá, gostaria de ter esta emoção em breve.
    Abraços aos meninos e divirtam.
    César.

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