O motorista Ricardo foi pontual. Às 10 horas da manhã ele já estava a postos na portaria do hotel Ritz-Carlton em Cancún. Desci um pouco antes para fazer o check out. Conforme combinado na noite anterior, fechamos a estadia no hotel com três diárias. Eu, Ric, David e Roberto deixamos as malas maiores no guarda volumes do hotel, já que voltaríamos na sexta-feira, levando apenas o essencial para duas noites em Mérida. Chico e Pedro preferiram levar toda a bagagem. Quando deixamos o hotel, um vento forte fazia com que as folhas das palmeiras voassem para um mesmo lado. O tempo estava fechado e chovia levemente. Enquanto pegávamos a via principal da zona hoteleira, víamos os hoteis se preparando para o furacão, assim como a brigada de eletricidade com carros nas proximidades das torres que sustentam as linhas de transmissão. O trajeto entre Cancún e Mérida leva, em média, três horas e meia de carro. Neste tempo, conversamos, ouvimos música, vi mais dois episódios da primeira temporada de Glee, paramos em um pedágio para uma providencial ida ao banheiro, esticar as pernas e comprar algo para beber. Como tínhamos tomado o café da manhã mais cedo, pouco depois de meio-dia a fome começou a incomodar.
O motorista disse que nos levaria a um excelente restaurante nos arredores de Mérida. Concordamos com a proposta. Por volta de 13:30 horas, entramos em uma fazenda colonial cuja construção data de 1683, onde hoje funciona uma casa de recepções para festas, além de um restaurante, o Hacienda Teya (Rodovia Mex 180, Km 12,5, lado de Mérida). O restaurante só abre para almoço e tem como especialidade a comida yucatecana. Há um espaçoso salão onde fomos alojados em mesa para sete pessoas, já que convidamos o motorista para almoçar conosco. Algumas entradinhas com comida típica e muita pimenta foram pedidas, mas nada experimentei. Pedi uma carne de porco marinada em laranja muito ácida, acompanhado de cebolas rochas. O prato vem em uma chapa de pedra redonda em porção reduzida para quem está com muita fome. O porco estava saboroso, mas ficou com gosto de quero mais. Para compensar, pedi uma sobremesa, um creme de coco. Nada mais do que um manjar, mas sem graça. Como ainda tinha fome, matei o meu e o do Chico que não gostou do doce. Finalizamos com café expresso, pagando uma conta total de M 2.319 (U$ 179). Na saída, percorremos o jardim bem cuidado da fazenda, tirando muitas fotos.
Voltamos para a van, entrando, enfim, na cidade de Mérida, a capital da província de Yucatán. Rodamos um pouco pelas ruas estreitas da cidade até chegarmos ao nosso hotel, o Intercontinental Presidente (Avenida Colón, 500). O check in não foi tão rápido, mas o atendente era muito solícito e simpático. Ficamos no andar club, em um amplo apartamento. O meu tinha uma enorme varanda que apelidei de laje, pois tinha duas espreguiçadeiras para tomar sol com vista para a rua. Resolvemos descansar antes de sair pelas ruas da cidade. Quando descemos, já era início de noite. Pedimos indicações de restaurantes na recepção. Com os nomes destes restaurantes nas mãos, passamos em frente aos hoteis mais sofisticados da cidade, como o Hyatt e o Fiesta Americana, este último em um enorme e belo prédio antigo (nossa primeira opção de hospedagem era ele, mas estava lotado no período). A dica era andar pela elegante avenida Paseo Montejo à esquerda no cruzamento da Avenida Colón. É uma larga avenida arborizada, muito policiada, com muitos casarões antigos sem muros ou grades altos. São efeito de uma época de glória dos produtores de sisal, que dominou a economia local no início do Século XX. Muitas das casas estão bem conservadas, mas com placas de aluga-se ou vende-se. Em cada esquina do Paseo Montejo, namoradeiras de cimento pintadas de branco dão um charme romântico ao local. Ao fundo da avenida, avistamos um monumento iluminado de roxo. É o Altar a La Patria, obra do escultor colombiano Rômulo Rozo que exibe figuras da história mexicana e abriga uma chama eterna simbolizando a independência do México.
Paramos na extremidade à esquerda da avenida em um interessante e colorido bar-restaurante chamado Cúmbaro, onde resolvemos jantar. Péssima escolha, pois nada agradou a ninguém. Nem todos os pratos do enxuto cardápio estavam disponíveis. Pedi um camarão crocante com molho de tamarindo em leito de batatas fritas. O molho e a batata combinaram, mas o camarão estava insosso. O local foi enchendo depois das 22 horas. Colocamos um grande X, cuja conta ficou em M 2.700 (U$ 225). Saindo do restaurante, ainda fomos até o monumento roxo para tirar algumas fotos, voltando a pé para o hotel. Já na Avenida Cólon, em frente ao hotel Holiday Inn, a uma quadra do nosso hotel, ficava uma das paradas do Turibus, o ônibus de turismo estilo hop on hop off de Mérida. Decidimos que faríamos o percurso logo de manhã, conhecendo os pontos de interesse turístico da cidade. Hora de dormir. O tempo estava abafado e quente.
turismo
O motorista disse que nos levaria a um excelente restaurante nos arredores de Mérida. Concordamos com a proposta. Por volta de 13:30 horas, entramos em uma fazenda colonial cuja construção data de 1683, onde hoje funciona uma casa de recepções para festas, além de um restaurante, o Hacienda Teya (Rodovia Mex 180, Km 12,5, lado de Mérida). O restaurante só abre para almoço e tem como especialidade a comida yucatecana. Há um espaçoso salão onde fomos alojados em mesa para sete pessoas, já que convidamos o motorista para almoçar conosco. Algumas entradinhas com comida típica e muita pimenta foram pedidas, mas nada experimentei. Pedi uma carne de porco marinada em laranja muito ácida, acompanhado de cebolas rochas. O prato vem em uma chapa de pedra redonda em porção reduzida para quem está com muita fome. O porco estava saboroso, mas ficou com gosto de quero mais. Para compensar, pedi uma sobremesa, um creme de coco. Nada mais do que um manjar, mas sem graça. Como ainda tinha fome, matei o meu e o do Chico que não gostou do doce. Finalizamos com café expresso, pagando uma conta total de M 2.319 (U$ 179). Na saída, percorremos o jardim bem cuidado da fazenda, tirando muitas fotos.
Voltamos para a van, entrando, enfim, na cidade de Mérida, a capital da província de Yucatán. Rodamos um pouco pelas ruas estreitas da cidade até chegarmos ao nosso hotel, o Intercontinental Presidente (Avenida Colón, 500). O check in não foi tão rápido, mas o atendente era muito solícito e simpático. Ficamos no andar club, em um amplo apartamento. O meu tinha uma enorme varanda que apelidei de laje, pois tinha duas espreguiçadeiras para tomar sol com vista para a rua. Resolvemos descansar antes de sair pelas ruas da cidade. Quando descemos, já era início de noite. Pedimos indicações de restaurantes na recepção. Com os nomes destes restaurantes nas mãos, passamos em frente aos hoteis mais sofisticados da cidade, como o Hyatt e o Fiesta Americana, este último em um enorme e belo prédio antigo (nossa primeira opção de hospedagem era ele, mas estava lotado no período). A dica era andar pela elegante avenida Paseo Montejo à esquerda no cruzamento da Avenida Colón. É uma larga avenida arborizada, muito policiada, com muitos casarões antigos sem muros ou grades altos. São efeito de uma época de glória dos produtores de sisal, que dominou a economia local no início do Século XX. Muitas das casas estão bem conservadas, mas com placas de aluga-se ou vende-se. Em cada esquina do Paseo Montejo, namoradeiras de cimento pintadas de branco dão um charme romântico ao local. Ao fundo da avenida, avistamos um monumento iluminado de roxo. É o Altar a La Patria, obra do escultor colombiano Rômulo Rozo que exibe figuras da história mexicana e abriga uma chama eterna simbolizando a independência do México.
Paramos na extremidade à esquerda da avenida em um interessante e colorido bar-restaurante chamado Cúmbaro, onde resolvemos jantar. Péssima escolha, pois nada agradou a ninguém. Nem todos os pratos do enxuto cardápio estavam disponíveis. Pedi um camarão crocante com molho de tamarindo em leito de batatas fritas. O molho e a batata combinaram, mas o camarão estava insosso. O local foi enchendo depois das 22 horas. Colocamos um grande X, cuja conta ficou em M 2.700 (U$ 225). Saindo do restaurante, ainda fomos até o monumento roxo para tirar algumas fotos, voltando a pé para o hotel. Já na Avenida Cólon, em frente ao hotel Holiday Inn, a uma quadra do nosso hotel, ficava uma das paradas do Turibus, o ônibus de turismo estilo hop on hop off de Mérida. Decidimos que faríamos o percurso logo de manhã, conhecendo os pontos de interesse turístico da cidade. Hora de dormir. O tempo estava abafado e quente.
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