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sábado, 15 de outubro de 2011

BAR ASTOR - IPANEMA - GASTRONOMIA NO RIO DE JANEIRO (RJ)







Filé à Rio Antigo

Ipanema é sinônimo de vida descontraída, de praia, de sol, de gente bonita. É também onde fica o badalado Bar Astor (Avenida Vieira Souto, 110, Ipanema), bem em frente ao mar. Fui conhecer esta filial do bar de São Paulo com Emi, Vera e Rogério. Fomos na hora do almoço de um sábado, depois de 14:30 horas. Estava cheio. Colocamos o nome na fila de espera, procurando um lugar no balcão para petiscar enquanto aguardávamos uma mesa. Tempo médio de espera: 40 minutos, foi o que nos disseram na porta, assim que colocamos o nosso nome na lista. Não havia nenhum lugar no balcão ao longo do bar, decorado com garrafas com o nome Astor em destaque, mas logo vimos uma turma ser direcionado para almoçar. Ficamos em uma mesa alta, ao final do balcão. Pedimos um petisco para esperar, um mignon em pedaços. Para beber, somente água foi minha opção, enquanto Vera pediu um chopp e Emi um vinho rosé. Quando a entradinha ficou pronta, o garçom nos levou para uma mesa baixa com sofás ao redor para nos dar mais conforto. Mas nem bem sentamos, fomos chamados para uma mesa para quatro que havia ficado pronta perto do balcão. No bar muita gente vindo da praia. Também lá estavam Gilberto Amaral e o sambista Moacyr Luz. Tão logo nos sentamos, Emi esbarrou em uma taça de vinho, derramando tudo na mesa. Alguns garçons viram, mas não agiram. Nós colocamos vários guardanapos de papel até que pedi a um garçom para trazer um pano para secar a mesa. O serviço não é bom. Tivemos que pedir por mais de uma vez o cardápio, os garçons passavam, ouviam, mas não nos atendiam ou pediam a outro colega que viesse até a nossa mesa. Muitos deles ficavam muito tempo no bar, pegando tulipas de chopp, mas sempre de costas para as mesas. Sei que é um bar e não um restaurante, mas poderiam separar garçons só para as rodadas de chopp e outros para atender às mesas. Eles ficam confusos, alguns visivelmente estressados. Quando, enfim, conseguimos o cardápio, resolvemos pedir rápido. Não há muitas opções. O cardápio é enxuto, com clássicos da comida de botequim do Rio de Janeiro, como o famoso Filé a Oswaldo Aranha. Por sua origem paulista, também há pratos alusivos à São Paulo. Pedi um um Filé à Rio Antigo, mesma escolha de Rogério. Trata-se de 270 gramas de um filé alto com muita cebola por cima, farofa de ovos, arroz branco e feijão preto. Este último vem em uma panelinha do tipo Le Creuset. Os pratos não demoraram e vieram com uma apresentação mediana. Arroz e feijão estavam frios. O filé, pelo menos, estava bem temperado e saboroso. Nada de sobremesa. Apenas café para encerrar o almoço. Não aprovei o local como restaurante. Para quem gosta de beber cerveja e chopp, talvez seja uma boa pedida. Não é o meu caso.

Gastronomia Rio de Janeiro (RJ)

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