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sábado, 29 de outubro de 2011

EL MESÓN DEL MARQUÉS (VALLADOLID) E PRÉVIA DO RINA EM CANCÚN





Saindo de Chichén Itzá, fomos para Valladolid, onde almoçamos. O motorista nos conduziu direto para o centro da cidade, na praça mais animada, conhecida como Zócalo. É uma ampla área verde com algumas casas coloniais ao seu redor, além da Iglesia de San Bernardino de Siena e da prefeitura.Também na praça está localizado o histórico hotel colonial El Mesón del Marqués (Calle 39, nº. 203, entre calles 40 e 42), onde entramos para almoçar. O restaurante do hotel fica no piso térreo, nos corredores que ladeiam o pátio interno, onde uma bela fonte domina o ambiente cheio de flores e palmeiras. Ainda na decoração das paredes, gaiolas vazias coloridas, fotos antigas, pesados lustres de ferro, estrelas também de ferro e uma mesa cheia de legumes e frutas encostada em uma das paredes. Ficamos em uma mesa no corredor à esquerda de quem entra. A especialidade da casa são pratos da tradicional culinária yucateca. Para beber, resolvi experimentar uma horchata, , um tipo de suco de arroz, mas não gostei. O gosto lembra calcigenol, remédio que tomava na infância ou um leite de magnésia aguado. Para petiscar enquanto os pratos principais não vinham, pedimos um queijo fundido com linguiça, nachos (totalmente sem sal), guacamole e pico de galo (com muito coentro). Minha escolha como prato de fundo foi dentre as opções das especialidades da culinária local, um prato feito com carne de frango e milho. Meu  prato foi o último a chegar e tive uma desagradável surpresa. Tratava-se de uma sopa de milho, bem parecida na aparência e no sabor com mingau de couve. Tinha substância, mas não gosto de tomar sopa, ainda mais em dia quente e na hora do almoço. Depois desta experiência, encerrei a cota de culinária local e não pedi nada para sobremesa. A conta ficou em M 1.380 (U$ 115). Voltamos para o carro. Era hora de retornar a Cancún. O trajeto pareceu-nos mais rápido, pois todos estavam cansados do passeio em Chichén Itzá, o que possibilitou algumas sonecas no carro. Quase chegando ao hotel, perguntamos ao motorista se o valor deveria ser pago a ele ou se já estava lançado em nossos apartamentos. Descobrimos, então, que se tivéssemos optado em pagar em dólares diretamente para a empresa que faz o trajeto, o valor seria U$ 400, ou seja, o hotel cobrou U$ 150 a mais. Como já estava lançado, ficamos com a lição para as próximas viagens. Quando chegamos em Cancún, soprava um forte vento. Sinal da aproximação do furacão Rina. Ao entrar no hotel, recebemos um informativo que praticamente nos aconselhava a deixar  a cidade. Os funcionários foram muito solícitos aos nos explicar toda a situação, que o furacão estava na categoria 2, que se chegasse a 3, teríamos que sair do hotel e ir para um abrigo público no centro da cidade. Vi que a equipe do Ritz-Carlton já se preparava para enfrentar o furacão, colocando grandes lonas pretas nas janelas maiores do primeiro andar. Muitos americanos faziam fila em frente ao concierge para tentar alterar voos de retorno aos Estados Unidos. Tínhamos que decidir o que fazer. Confesso que a experiência de ver um furacão me animou, mas ao pensar que poderia ter que dormir em abrigo público, sem nenhum conforto, fez com que eu mudasse de ideia rapidamente. Tínhamos as opções de antecipar nossa ida para a Cidade do México, escolher outro país perto, como a Guatemala, ficar no hotel e aguentar as consequências imprevisíveis ou escolher uma cidade mais próxima, longe da rota do furacão e que pudéssemos ir de carro. Escolhemos a última, ir para Mérida, cidade que já fazia parte de nosso roteiro antes de sairmos do Brasil. Ligamos para o motorista que nos levou a Chichén Itzá e fechamos por U$ 400 cada trecho. Assim, a viagem Cancún-Mérida-Cancún ficaria em U$ 800. Ainda tínhamos que resolver como seria nossa saída, pois pagamos tudo no Brasil, via agência (por estes motivos que não gosto de pagar adiantado reservas de hoteis). Acertamos que faríamos check out na quarta-feira, dia 26 de outubro, retornando ao hotel na sexta-feira, quando o furacão já deveria ter passado. O hotel propôs que fizéssemos o check out e nova reserva para a estadia de sexta para sábado, quando nos garantiu uma boa tarifa com café da manhã incluído. Assim, teríamos que pedir a devolução de três diárias junto à agência de viagens em Brasília, ficando o hotel com a responsabilidade de cobrar da agência apenas as três primeiras noites, informando-a os motivos pelos quais não cumprimos a estadia conforme tínhamos previamente pago. Além disto, a equipe do Ritz-Carlton conseguiu fazer as reservas de hotel em Mérida, onde havia um fluxo grande de turistas fugindo do furacão. Reservas para três apartamentos, duas diárias, no Intercontinental . Era hora de descansar e sair para jantar. Nossa última noite na cidade antes do furacão passar.

turismo
Gastronomia Valladolid (México)

Um comentário:

  1. tem gente..... que está com o blog atrasado,
    com isto, após ler, fomos peregrinar atrás de voces nos hoteis em Merida intercontinental - never, como também no Ritz de Cancun e nada de vós miçê...
    Favor informa hotel imediatily.. em Cidade do México.
    Niver chegando.... Furação passando.
    Bjs
    Rasec
    (César)

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