A noite de quarta-feira tinha muito vento, sinal de que o furacão estava por chegar. Já com viagem garantida para Mérida na manhã seguinte, saímos para jantar. Preferimos ficar nas proximidades do hotel., um restaurante de culinária diferente da mexicana. A concierge indicou-nos o Puerto Madero (Boulevard Kulkucán). O nome já diz tudo: culinária argentina. Fomos caminhando, levando apenas dez minutos para chegar. Mesa para seis. Há vários ambientes sobriamente decorados, sobressaindo o tom atijolado, especialmente no teto. O mais interessante é a varanda, mas todas as varandas no México são destinadas a fumantes. Ficamos em uma mesa redonda à direita de quem entra. Enquanto lia o menu, pães feitos na casa foram colocados na mesa. Em restaurante argentino, nada melhor do que pedir carne. Minha escolha foi por um suculento bife de chorizo ao ponto. Ele vem em uma chapa de ferro quente ladeado por cebolas refogadas. Um exemplar de pimenta verde vem adornando as cebolas. Ao colocar a chapa na mesa, o garçom alertou que ela estava quente e que a pimenta ardia. Nenhuma carne do cardápio vem com acompanhamento, motivo pelo qual pedimos purê de batatas e batatas souflé para todos. As batatas souflé estavam sequinhas, deliciosas. Elas vem em um recipiente de batatas chips grudadas uma na outra em formato de um bowl. Não pude resistir, pedindo como sobremesa panquecas com doce de leite. O doce de leite é argentino, o melhor do mundo na minha opinião. Ficamos por quase duas horas no Puerto Madero. A conta totalizou M 4.515 (U$ 377). Voltamos para o hotel que já estava bem vazio, pois muitos hóspedes já tinham ido embora, deixando Cancún e o furacão Rina para trás. Tempo para descansar.
Gastronomia Cancún (México)
Gastronomia Cancún (México)
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