Na tarde do domingo do dia 30 de outubro, em dia de céu claro e ensolarado, fui visitar o Castillo de Chapultepec no ponto mais alto da colina no bosque de mesmo nome. Subimos a ladeira a pé, como a maioria dos turistas, pois aguardar na fila para o trenzinho é muito demorado. O parque estava cheio de gente, a maioria era mexicana aproveitando o belo dia. Como no Museo Nacional de Antropologia, a entrada aos domingos é gratuita para o povo mexicano e para estrangeiros residentes no país. Para os turistas de fora, a entrada é cobrada no mesmo valor dos demais dias, ou seja, M 51. Embora o castelo fique bem no alto do monte, a subida não é cansativa, pois ela vai dando a volta na forma de uma espiral. Muita gente fazia o mesmo percusso. Alguns iam parando, tirando fotos do parque e dos esquilos que sobem e descem as árvores do caminho. Ao chegar na entrada, um enorme portão de ferro, o vigilante gesticulava para todos, dizendo que o ingresso era livre. Fomos no bolo e entramos sem nada pagar. A primeira visão do castelo é espetacular, com as bandeiras voando esticadas ao vento. Tal castelo foi palco de uma batalha entre mexicanos e americanos quanto estes invadiram a cidade no século XIX. Também no mesmo século, tornou-se a residência do imperador Maximiliano. Depois sua função foi a de residência oficial dos presidentes do país. Hoje ele hospeda o Museo Nacional de Historia, onde li estas informações sobre o castelo. Mesmo que a pessoa não se interesse pela história do México, vale uma visita. O visual que se tem lá de cima é fantástico, com uma vista de 360º. Além disto, a riqueza dos cômodos, dos detalhes decorativos do teto, dos lustres, dos bem montados aposentados, do banheiro da imperatriz, os vitrais, são coisas que merecem ser apreciadas. O próprio acervo do museu tem peças interessantes, além de murais nas paredes retratando acontecimentos importantes da história mexicana, fato comum na Cidade do México. Não há como percorrer todo o castelo em um caminho único, onde se entra por uma porta e sai por outra. É preciso subir e descer escadas, entrar e sair de uma ala para fazer o mesmo em outra ala, percorrer varandas, jardins, corredores, para se ver tudo. Como estávamos próximos ao cultuado Dia dos Mortos, um altar alusivo à data estava montado no pátio interno de uma ala, a mesma que abriga vestuário, armas e objetos da época da revolução. O que mais impressiona é o bem cuidado jardim suspenso da ala mais ao fundo do palácio, onde ficavam os aposentos da imperatriz. Há um amplo salão aberto, com piso quadriculado em preto e branco, onde hoje está instalado um piano de calda. Sinal de que ali aconteciam monumentais recepções e recitais de gala. Um luxo!
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