Gosto de filmes com o universo de vampiros. Fiquei curioso ao ler sobre o filme Padre (Priest), produção americana de 2011, dirigida por Scott Charles Stewart, pois uma das resenhas sobre a película dizia que era um dos melhores filmes de vampiros já realizados. Quando saiu o dvd, comprei de imediato. O filme tem no elenco Paul Bettany, como o padre do título, Cam Gigandet, Maggie Q., Karl Urban e Christopher Plummer, vivendo uma espécie de um todo poderoso bispo. A história se passa em uma época incerta, que fica entre um passado distante e um futuro indefinido, pois o figurino é todo antigo e há máquinas e equipamentos que indicam uma evolução para além dos nossos dias. O diretor conseguiu fazer uma leitura sui generis das entidades vampirescas, usurpando características de outros seres para compor suas criaturas. É óbvio que ele bebe de algumas fontes das produções de tv e/ou de cinema, de sucesso, tais como a minissérie V quando coloca os vampiros com uma rainha-mãe que gera os vampiros em casulos, como se fossem ovos; a trilogia Mad Max, com as motos no deserto; Cowboys & Aliens, na ambientação de faroeste com seres imaginários; de filmes de lutas marciais, especialmente os realizados por John Woo, por causa da coreografia, instrumentos mortais e a caractrerização de alguns personagens (sem falar na presença da atriz Maggie Q. como uma integrante da liga dos padres); de filmes ambientados na Idae Média, quando os personagens católicos eram uma constante e detinham um enorme poder. Enfim, o diretor consegue fazer um mix para agradar ao público atual que frequenta os cinemas, especialmente os jovens americanos. De padre, o protagonista só tem o nome, pois é uma verdadeira máquina de matar, é um caçador de vampiros, no melhor estilo Van Helsing. Apesar de toda a mistura e de tantas referências, o filme não decepciona e cumpre seu papel de entreter. Claro que ao fim, abre-se uma brecha para uma ou várias continuações. Gostei.
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