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terça-feira, 29 de outubro de 2013

PASSEANDO PELO CENTRO DO RIO DE JANEIRO


Arco do Telles

Ao contrário de sexta-feira, quando a chuva castigou o Rio de Janeiro boa parte da noite, o sábado amanheceu com céu azul, sol a pino e uma agradável brisa. Nada melhor do que fazer um passeio a pé, revendo ou conhecendo lugares do Centro da cidade. Em meu plano para o sábado estava incluída uma visita ao novo Museu de Arte do Rio (MAR), mas o alterei completamente assim que recebemos a companhia de Rose, Tatá e Fernando, guias privilegiados para caminhar por boa parte do Centro histórico do Rio, deixando a visita ao museu para uma outra oportunidade. Mesmo tendo chegado ao hotel às 4 horas da madrugada, eu e Karina já estávamos no café da manhã do Hotel Argentina às 08:40 horas, juntamente com Rose e Tatá. Combinamos de sair às 10 horas. No horário marcado, caminhamos até a estação do metrô Flamengo, situada a uns 300 metros do hotel, onde esperamos Fernando. Eu já tinha um cartão do metrô carregado com valor suficiente para a passagem (R$ 3,20). Dei um cartão para Karina, mas não tinha crédito o bastante, necessitando uma recarga na bilheteria. Pegamos o metrô e descemos na estação Cinelândia, onde paramos para tirar fotos em frente ao Teatro Municipal, fazendo fotos também dos prédios da área, como a Câmara Municipal e o Bar Amarelinho. Seguimos a pé em direção ao Largo da Carioca, onde fizemos outra parada para novas fotografias: o próprio largo, a Igreja de São Francisco, o prédio sede da Petrobrás, entre outros edifícios. Atravessamos a Rua da Carioca, entrando na Rua Uruguaiana, parando na esquina com Rua Sete de Setembro para entrar na antiga Casa Cavé, uma confeitaria/casa de chá famosa no Rio de Janeiro. Depois, mais uma parada, desta vez na Rua Gonçalves Dias, na famosa e agitada Confeitaria Colombo, onde uma fila inacreditável de turistas estrangeiros chegava à calçada. Tudo para um lanche, um café, um docinho (a vitrine de doces é um atentado para a prática do pecado da gula), ou mesmo uma foto. Depois de registrar nossa presença em fotografias, seguimos em frente, ainda na Rua Sete de Setembro, sem deixar de apreciar os prédios do local. Paramos para entrar na Igreja de Nossa Senhora da Conceição e da Boa Morte. Fernando, que não professa a religião católica, preferiu ficar do lado de fora. A igreja é simples, mas tem um belo altar. Aproveitamos para nos benzer com água benta que estava na sacristia, local por onde entramos. Caminhamos mais um pouco, passando pela Rua do Ouvidor, pelo Mercado das Flores, pela Rua do Carmo. Fiquei triste em ver vários prédios com tapumes, pois tinham sido alvo de vândalos durante os protestos que tem tomado conta da região central. Paramos para mais fotos em frente à Fundação Getúlio Vargas e chegamos na Praça da Candelária, onde entramos na igreja de igual nome. Interior escuro, mas bem conservado, com lindo piso cheio de mosaicos. Acontecia uma cerimônia coletiva de batizado onde um colega de trabalho do Rio de Janeiro me chamou pelo nome. Ele me conhecia, mas não me lembrei do nome dele. A próxima parada foi para ir ao banheiro, o que fizemos no Centro Cultural Banco do Brasil. Lá estava em cartaz uma exposição da artista plástica japonesa Yayoi Kusama. Decidimos não visitar o espaço expositivo porque esta mostra estará em cartaz em Brasília a partir de fevereiro de 2014. No entanto, as enormes bolas rosas com bolinhas pretas expostas no átrio do CCBB nos chamou a atenção, parando para mais fotos. Seguimos pela Rua 1º de Março até o Paço Imperial, parando antes para entrar na Igreja Nossa Senhora dos Militares, a mais simples em termos de decoração das que visitamos neste sábado. No Paço, conheci a Tabacaria Africana, endereço antigo na cidade, onde uma turma fumava cachimbo e proseava feliz. Passamos pelo Arco do Telles, adentrando em becos com simpáticos restaurantes com mesas na rua, já que por ali não trafegam veículos automotores. A cena me lembrou a França e seus charmosos bistrôs. Numa das casas, um sobrado antigo, a porta estava aberta, dando acesso a um videokê. O interesse do local é pelo fato de naquela casa ter morado Carmen Miranda. Entramos, subimos a íngreme escada e tiramos muitas fotos ao lado da foto de tamanho real da cantora/atriz que ficava em um pequeno palco montado no local. Após a sessão de fotos, com direito a várias poses, passeamos pelos becos, onde o movimento de pessoas começava a crescer, uma vez que já passava do meio dia. Era hora de almoçar. Nós ainda caminhamos um pedaço da Rua do Ouvidor, viramos à direita na Rua do Mercado, onde uma festa estava sendo preparada para o final da tarde, saindo novamente no Paço Imperial. Demos uma entradinha rápida neste prédio histórico, parando em sua livraria, onde Fernando comprou alguns cds. Em seguida, tiramos fotos em frente ao Palácio Tiradentes, sede do Poder Legislativo estadual, pegando a Rua da Assembleia em direção ao Largo da Carioca novamente, pois tínhamos decidido almoçar no centenário Bar Luiz, localizado na Rua da Carioca. Os orelhões do Centro nos chamaram a atenção, pois eles estão completamente lotados de adesivos com homens, mulheres e travestis oferecendo serviços sexuais. Manhã deliciosa no Rio de Janeiro.

Igreja da Candelária


Exposição de Yayoi Kusama no Átrio do CCBB


Casa onde morou Carmen Miranda, hoje um videokê


Paço Imperial

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