Há muito, aceitei o convite de Karina, Alexandre e Rose para passar o final de semana de 18 a 20 de outubro no Rio de Janeiro. Ainda em junho, comprei as passagens pela Gol, mesmos voos de Karina, Alexandre e Lu, indo no dia 18/10, sexta-feira, às 14:40 horas, com retorno no dia 21/10, segunda-feira, às 11:18 horas, horários escolhidos por Alexandre. Recebi, na terça-feira, dia 15/10, um e-mail da Gol informando que o check in já estava disponível. Imediatamente tentei fazê-lo pelo celular, mas não deu certo. Deixei para fazer em casa, quando também não tive êxito. O mesmo ocorreu nos dias seguintes. Sempre aparecia uma mensagem de erro informando que o check in não se concluíra, elencando algumas hipóteses: mais de sete dias para o voo, menos de 45 minutos para o voo, existência de algum débito ou mudança de aeronave com consequente alteração na composição dos assentos. Este tipo de informação e nada é a mesma coisa. Como as três primeiras alternativas eram totalmente falsas para o meu caso, fiquei tentando alterar o assento previamente marcado quando da compra das passagens, mas sem conseguir concluir o famigerado check in. Tentei em diversos horários, tanto pelo celular quanto pelo computador, mas sempre aprecia a mesma mensagem. Desisti de antecipar o check in. Na noite de quinta-feira, véspera da viagem, ao despedir de Alexandre no serviço, dizendo que nos encontraríamos no aeroporto, ele me comunicou que não iria mais, o mesmo valendo para Lu, sua esposa. Típico dele. Nosso grupo se reduziu para quatro pessoas: Rose e Tatá que já estavam no Rio há uma semana, eu e Karina, que me ofereceu carona para ir ao aeroporto. Combinamos que ela me pegaria em casa às 13:10 horas. Na sexta-feira, pela manhã, além de fazer a mala, com pouca coisa, já que seriam apenas três dias, tentei mais algumas vezes fazer o check in, sem sucesso, obviamente. Troquei mensagens com Karina que nem tinha tentado, deixando para o aeroporto, já que eu teria que me virar por lá. Na hora exata, ela estava na porta do prédio onde moro. Tinha uma mala menor do que a minha. Fomos para o aeroporto ouvindo rádio e combinando alguns passeios no Rio. Antes de colocar o carro no estacionamento do aeroporto, Karina me deixou na plataforma superior, perto dos totens de autoatendimento da Gol, onde fiquei com todas as malas. Estava bem vazio o local. Fui tentar fazer o check in em um dos totens. Coloquei todos os dados e tive sucesso. Virei-me para perguntar ao funcionário da empresa aérea se o site da Gol estava com problemas e ele disse que vários passageiros estavam relatando a mesma dificuldade que eu tive para fazer o check in pela internet ou pelo celular. Aproveitei para me certificar se era possível fazer o check in com até sete dias de antecedência do voo, o que ele respondeu afirmativamente quando feito pela internet ou pelo celular, mas que nos totens o prazo era outro. No entanto, ele olhou para o totem no qual eu estava, apontando para a tela onde havia a informação que o check in da minha volta estava disponível com a pergunta se eu queria fazê-lo. Voltei para a máquina, confirmei a vontade e peguei o cartão de embarque da volta. Fiquei a esperar Karina, que chegou em seguida, fazendo o mesmo procedimento por mim realizado há pouco. Com os cartões de embarque nas mãos fomos para o portão designado, passando antes pelo controle de passagens e pela segurança, onde tive que tirar relógio e cinto, o que fez com que a calça quase caísse. Karina lanchou no Frango Assado antes de nos dirigirmos para o portão 4, onde embarcamos no horário. Voo tranquilo, bem cheio. Chegamos no horário previsto no Aeroporto Santos Dumont. Sem malas para esperar, fomos direto para o balcão dos táxis especiais, compramos uma corrida até o Flamengo, pagando por ela R$ 30,00. Nossa reserva, feita pelo site booking.com, era no Hotel Argentina, onde Rose e Tatá nos aguardavam na porta. Como Rose já é hóspede cativa, nosso check in foi muito rápido. Chaves nas mãos, cada um seguiu para o seu apartamento. Karina ficou no terceiro andar, apartamento ao lado do de Rose e Tatá, enquanto eu segui para o quinto andar, onde ficava o meu apartamento, de canto, com chão de piso friso, todo reformado. Foi só abrir a mala, tirar as coisas de dentro, e descer novamente, pois estava faminto. Já passavam das 17 horas. O tempo estava feio, com nuvens carregadas indicando chuva para breve. Saímos para comer. Começava nosso ótimo final de semana no Rio de Janeiro, com uma pergunta na minha cabeça em relação ao check in da Gol: se havia problemas no site da empresa, porque não colocavam um aviso para as pessoas nem perderem tempo em tentar entender o motivo pelo qual seu check in não se concluía? Querem inovar, permitindo antecedência de até sete dias para fazer o check in, mas não conseguem uma comunicação eficiente com os clientes e passageiros.
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