Fomos de carro para o Aeroporto de Brasília. O preço do estacionamento empata com a corrida de táxi casa-aeroporto-casa. Optei, então, pelo mais cômodo e prático. Check in rápido no balcão da TAM. Salas de embarque lotadas. A chuva caía devagar e continuamente na cidade. Embarcamos às 11 horas, horário previsto para a decolagem. No avião, após meia hora do término do embarque, o comandante informa que haveria um atraso de mais meia hora. Dito e feito. Decolamos uma hora depois do previsto. O voo transcorreu normal. Como estou tomando remédio para regular a pressão arterial (ela insistiu em ficar alta nos últimos dias), a ida ao banheiro do avião por mais de uma vez foi inevitável. Durante o trajeto, devorei mais de cem páginas do livro O Símbolo Perdido, de Dan Brown. Já em solo cearense, as nossa malas foram uma das primeiras a aparecer na esteira. O aeroporto estava cheio de colegas de trabalho, uma vez que o encontro anual da categoria acontece em Fortaleza a partir deste domingo. Comprei uma corrida de táxi até o bairro de Meireles, onde está situado o hotel onde estou hospedado: Mercure Meireles (Rua Joaquim Nabuco, 166, Meireles). Pedi e nos concederam um apartamento em andar alto, no décimo oitavo andar, com vista parcial e lateral do mar. Desfizemos as malas rapidamente, pois a fome apertava. O restaurante do hotel fechava às 15 horas e o relógio já apontava para mais de 14 horas. Eu e Ric fomos os primeiros a chegar no hotel, por isso decidimos almoçar no restaurante do próprio hotel, o Cemoara. Escolhemos uma mesa perto das paredes envidraçadas, o que possibilitava ver quem chegava ao hotel. Só havia nós dois no restaurante. Logo nos ofereceram o couvert, que aceitamos de bom grado para enganar a fome. Fiquei com a sugestão do chefe, um prato chamado Encontro com as Estrelas: filé de pescada, camarões e cauda de lagosta, todos grelhados, em uma cama de tomate seco, com arroz branco de acompanhamento. Enquanto aguardávamos os pratos, um dos amigos chegou ao hotel. Ele já estava no Ceará desde a última segunda-feira, no interior, em casa de parentes. Ele se juntou a nós para almoçar. Os três pratos chegaram à mesa ao mesmo tempo. Meu prato veio bem montado, ao estilo nouvelle cuisine, com uma boa aparência. Terminei o prato com a certeza de que realmente carne de lagosta não me atrai muito. O melhor de todos era o filé alto de pescada grelhado. O tomate seco não era tão ácido como de costume. O prato é caro para o que oferece. Terminado o almoço, resolvemos ir ao supermercado Pão de Açúcar para abastecer os quartos com água e snacks. Quando estávamos no lobby do hotel, resolvi ligar para dois amigos que estavam atrasados. Eles atenderam, dizendo terem acabado de chegar, depois de um atraso considerável de mais de uma hora para a partida de Brasília. Pediram para esperar. Ficamos mais de meia hora na espera. Eles chegaram foribundos com a volta que o taxista deu do aeroporto até o hotel. Pegaram um táxi comum para economizar e acabaram pagando mais caro pela corrida. Enquanto paguei o peço de tabela - R$ 36,00, eles pagaram R$ 42,00 no taxímetro. Um deles estava fora de si, xingando até a última geração do motorista que os levara até ao hotel. Esperamos eles fazerem o check in, deixarem as bagagens no apartamento e descerem para irmos ao supermercado. Fomos a pé, já sem sol, no final de uma bela tarde. Como sabíamos o que compraríamos, gastamos pouco tempo para comprar água, biscoitos, iogurtes e alguns snacks para a hora da fome. Voltamos para descansar um pouco. Ainda falta chegar um amigo. À noite, nos reuniremos para um jantar na Terra do Sol.
Noel,
ResponderExcluirEsse hotel fica de banda para a avenida Beira-Mar - não me lembro o nome da praia - onde próximo tem um feira de artesanato?
Se for diquei por aí no ano passado, em um hotel que tem do outro lado rua o Clube dos oficiais (acho que é isso).
Aliás, em frente tem um monumento chamado popularmente de "Chifre do Governador".
Bjs
Pek,
ResponderExcluirO hotel fica perto de onde você fala, mas não é o que você menciona. Estamos a umas três quadras da feira de artesanato e do tal monumento chifrudo.
Bjs.