Pesquisar este blog

sábado, 27 de novembro de 2010

LIMA - DIA 3

Dormi pouco a madrugada de sábado. Descemos para o café da manhã às 9:30 horas. Todos estavam com cara de ressaca. Não tínhamos programado nada para o dia. Resolvemos conhecer o maior shopping da cidade, o Jockey Plaza (Javier Prado Este, 4200 - Surco). Negociamos um táxi por s/.15. Cruzamos a cidade de leste a oeste. Trânsito confuso perto do shopping. Entramos pela loja de departamentos Saga Falabella, onde combinamos de nos encontrar às 13:30 horas. Eram 11:45 horas. Os dois que estavam com ideia de fazer compras foram para um lado e os outros quatro que nada queriam foram para outro. O sétimo foi visitar familiares na cidade. Percorremos os dois pisos do shopping, vendo as vitrinas e os peruanos que faziam compras. Um dos amigos estava de chinelos havaianas, fazendo-o virar o centro das atenções dos locais. Ninguém costuma ir de chinelos ao shopping...
Pausa para café no Starbucks. Continuamos até o lado oposto de onde entramos, em outra grande loja de departamentos, a Ripley. As duas lojas concorrentes tem corners de algumas grifes populares nos Estados Unidos, como Polo Ralph Loren, Arrow, Calvin Klein, Espirit, entre outras. Os preços estavam compensando comprar, bem mais baratos do que no Brasil. Entramos em uma loja parecida com a Camicado chamada Casa & Idea. Lá, eu e Ric escolhemos alguns objetos de uso diário em cozinha e banheiro. Pegamos alguns objetos com preços reduzidos. Na saída, voltamos para o ponto de encontro, onde os outros dois não estavam. Enquanto esperávamos, nossa amiga resolveu comprar um relógio. Neste meio tempo, o amigo que não fora conosco chegou ao shopping, entrando justamente pela loja de departamentos onde nos encontrávamos. Ric o viu e ele se juntou a nós. Voltamos para as vitrinas do shopping. Paramos na Lacoste, onde compramos camisas, muito mais baratas do que no Brasil. Uma mensagem chegou no celular e fomos nos encontrar com os dois que faltavam. Eles estavam com poucas sacolas. Para quem queria comprar, não tinham muito nas mãos. Era hora de negociar novo táxi para o restaurante que já estava reservado em Miraflores. Reserva na varanda. O valor do percurso foi s/18. Chegamos no Restaurant Huaca Pucllana (Calle Gral. Borgoño Cdra 8 - Huaca Pucllana - Miraflores) às 15:10 horas. Estava cheio. O restaurante é muito bonito e sua varanda está ao lado das ruínas de Pucllana, daí o seu nome. Almoçamos com vistas para as paredes de tijolos de uma civilização pré-incaica, com coloração acinzentada. Para beber, apenas Inca Kola e Coca Cola. Para picar, como dizem os peruanos, alguns piqueos: papas rellenas, causa com abacate, pedaços de cuy (um roedor) fritos, ceviche limeño, vieiras gratinadas e polvo na brasa com batatas e milho branco cozido. Todos estavam deliciosos e vale a pena experimentá-los. Como prato principal, escolhi um filé de chita (peixe) grelhado sob uma cama de vegetais feitos à moda chinesa, com arroz de gengibre para acompanhar. O arroz estava muito bom, com o gengibre dando o leve toque que lhe é característico. O peixe é muito macio, leve, uma boa pedida para quem quer fazer dieta. Experimentei as batatas amarelas fritas que acompanharam o prato de Ric. Não há esta batata no Brasil. Gostei muito. Não quis sobremesa. Pedimos a conta, que ficou em um montante de s/.782. Tiramos algumas fotos na saída do restaurante, resolvendo voltar a pé para o hotel, um caminho de um quilômetro. No meio da caminhada, chegamos ao Parque Kennedy, onde fizemos câmbio em uma doleira de rua. É muito comum na região, peruanos identificados com um colete verde trocarem dinheiro na rua. A tia de nosso amigo recomendou uma mulher para um câmbio confiável, pois há dinheiro falso no mercado. Aproveitamos para dar mais um passeio no parque, onde acontecia um baile para a terceira idade no pequeno teatro de arena local. Ficamos sabendo que esta tarde dançante já virou tradição nos finais de semana. Foi revigorante ver os idosos felizes se divertindo de maneira gratuita em praça pública. É muito legal. A música começa, os senhores vão para a pista, olham as senhoras sentadas nas escadas do teatro, escolhem uma delas e as tiram para dançar. Quando a música acaba, todos voltam a se sentar, esperando nova música, quando o ritual começa novamente. Continuamos nosso caminho, chegando ao hotel antes das 18 horas. Para a noite, conheceremos uma peña, uma espécie de gafieira local, onde se dançam músicas peruanas. Já temos reserva em uma conhecida peña frequentada por peruanos, a Peña del Carajo (Calle Catalino Miranda, 158 - Barranco). Hora de descansar para aguentar outra agitada noite limenha.

2 comentários:

  1. Noel,
    Já vi que as férias estão maravilhosas, né?
    Serão quantos dias mesmo aí?
    Bjs

    ResponderExcluir
  2. Pek,

    Ficaremos até segunda-feira à noite. Nosso voo de volta sai de Lima às 00:50 horas da madrugada de segunda para terça-feira. As férias aqui estão ótimas. Vou te ligar assim que chegar ao Brasil.

    Bjs.

    ResponderExcluir