A terceira noite em Lima também foi muito intensa. No hotel, o primo de nosso amigo foi nos buscar, acompanhado de sua mulher. O grupo foi dividido em dois, pois não cabiam todos no carro dele. Fiquei no grupo que o acompanhou. Primeiro fomos comer no Pasquale Hmns (Avenida Comandante Espinar, 651, Miraflores) para um lanche rápido. É especializado em sanduíches nos sabores da comida peruana clássica e é uma das casas criadas pelo badalado chef Gastón Acurio. Funciona como uma loja de fast food, com pedidos feitos no caixa, mas entregues na mesa, a partir de um número que recebemos depois de fazer o pagamento. Movimentado, serve tanto sanguches (os sanduíches com recheios inspirados na cozinha peruana) quanto pratos prontos. Já que estava em uma casa para refeições rápidas, pedi um sanduíche com frango assado na brasa, um dos de maior saída, acompanhado de batatas fritas e Inca Kola. Pelo combo, paguei s/.16,90. O sanduíche é bom, mas pesa no estômago para quem for dormir depois. Saciada a fome, já mais de 22 horas, fomos para a Peña Del Carajo (Calle Catalino Miranda, 158, Barranco), onde tínhamos uma mesa reservada. Peña é o nome para as casas noturnas de Lima que mesclam shows de música e pista de dança, especializadas em música latina. Para entrar, mesmo com reserva de mesa, enfrentamos uma fila que anda rápido. Passamos por uma revista inicial, pois câmaras filmadoras não são permitidas. Nosso grupo tinha 12 pessoas, pois uma outra prima de nosso amigo também se juntou a nós. Com grupo grande, dois deixaram de pagar a entrada como cortesia da casa. O ingresso custa s/.20 por pessoa. Quiseram nos colocar em uma mesa distante do palco, mas reclamamos, sendo posicionados mais perto da pista de dança. Um bom lugar. O local tem decoração simples. É um galpão enorme, com pé-direito alto, com grandes ventiladores em funcionamento e mesas compridas. Há um cardápio simples, com alguns petiscos peruanos e bebida, especialmente cerveja e pisco. Pede-se ao garçom e paga-se no momento do pedido. Ótimo, pois não precisamos esperar a conta na hora que se quer ir embora. Resolvi beber apenas uma dose de pisco sour para experimentar, muito bom por sinal. Fiquei o resto da noite tomando Coca Cola Zero. Na nossa mesa, chegavam garrafas e mais garrafas de 620 ml da cerveja Cusqueña. O local ficou lotado rapidamente. Música mecânica era executada, sempre música latina. Quando tocaram o ritmo reggaeton, muito popular nos países de língua espanhola, a pista lotou e ficou assim até começar o show ao vivo de do trio Los Ardiles. Cantam músicas peruanas, fazendo graça com o público. Divertido. Em seguida, veio novo show, com Edson Salazar, com música, piadas, danças típicas e um concurso de qual turista estrangeiro dança melhor. Neste momento, Salazar pergunta quais são os países representados naquela noite. O Brasil foi representado por um integrante de nosso grupo. Tinha gente da Espanha, Venezuela, Uruguai, Argentina, Índia, Bélgica e Palestina. Todos foram o centro das atenções por alguns minutos e dançaram para apreciação dos presentes. O argentino foi o único vaiado. Ganhou a representante da Espanha, mais por causa da gritaria de sua turma do que pelo que mostrou na pista. A capitã do time de volei da seleção feminina peruana estava presente. Anunciada, foi ao centro da pista para agradecer o carinho. Quando termina o show, a pista volta a ferver com mais música latina. Não fui para a pista, pois estava muito cheia. Assim como muitos, fiquei dançando ao lado da mesa em que estávamos. Quando já eram três horas da madrugada, eu fui embora com mais três pessoas. Pegamos um táxi na porta que nos cobrou s/20 pelo trajeto até o hotel. Mais uma noite porrada!
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