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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

LIMA - DIA 1

Voo tranquilo de Brasília a Lima, apenas leves turbulências em alguns trechos. Fomos em uma fileira com vazio no assento do meio, facilitando o conforto. Aeroporto moderno em Lima. Imigração rápida. Rápido também foi a entrega das bagagens. Uma van já nos esperava para a qual pagamos 40 dólares o trajeto aeroporto hotel. Reserva no Hotel Radisson Decapolis (Avenida 28 de Julio, 151, Miraflores). O quarto de nossos amigos já estava liberado. O nosso, tivemos que esperar vinte minutos. Eram 13:00 horas. Nossos amigos, gentilmente, ficaram nos esperando no hall do hotel. Um dos amigos tem origem peruana, motivo pelo qual tem vários parentes em Lima. Já nos esperavam em um restaurante. Foi o tempo de entrar no quarto, deixar as bagagens, descendo imediatamente. Pegamos um táxi na rua. Não há taxímetro. Temos que negociar o preço previamente. O motorista cobrou 10 nuevos soles pela corrida até o restaurante Pescados Capitales (La Mar, 1337, Miraflores). Mesa para doze pessoas. Foi o início de nossa orgia gastronômica. Pedi um refrigerante muito popular no Peru, o Inca Kola. Tem a cor amarela e é bem doce. Também experimentei o pisco sour, bebida feita com aguardente de uva, limão, clara de ovo e uma pitada de angustura. Outra bebida que também provei foi a chicha morada, um suco de milho roxo com canela. Também é bem doce, sendo melhor servido gelado. Para comer, resolvi escolher um prato só para mim, pois a tradição no Peru é pedir várias entradas e todos se servem de todos os pratos. Os peruanos da mesa mantiveram a tradição, já os brasileiros ficaram com escolhas individuais. Pedi um ceviche que tem o curioso nome de Paciência: Cebiche Gandhi. O prato custa 46 nuevos soles e é bem servido. São pedaços de polvo, camarões, chita (um peixe parecido com o robalo) e lulas, todos servidos com um molho curry e mango chutney, pedaços de pêssego, cogumelos, cebola branca e gomos de uma super doce mexerica. Além dos sempre presentes ajís (pimentas). Acompanham o prato uma porção de um milho branco cozido e dois pedaços de uma batata doce da cor de abóbora moranga. Delicioso o prato, uma mescla de sabores ácidos, doces e picantes. Por falar em picante, coloquei na boca um pedaço de algo parecido com um pimentão vermelho, mas era uma pimenta muito ardida. Minha boca ficou em fogo. Nenhum líquido que bebia fazia o ardor amenizar. Custou um pouco para passar. Os que haviam pedido as entradas, resolveram pedir os pratos principais. Foi quando os três amigos de Brasília que também farão o passeio conosco se juntaram a nós, vindos de uma viagem ao interior do Peru. Foi um longo almoço. Ainda pedi sobremesa: suspiro de lúcuma, uma fruta local. Gostoso, mas extremamente doce. Não consegui comer tudo. Já perto de 16:30 horas, pedimos a conta, fizemos as divisões, saindo do restaurante, já vazio (quando chegamos estava lotado, com fila de espera). Negociamos o preço do táxi para o trajeto de volta ao hotel. Desta feita foi cobrado 12 nuevos soles. Eu havia levado um casaco para o restaurante, mesmo com o calor que fazia, pois tinha lido que as tardes nesta época do ano são frias. Dito e feito. Todos tiveram que subir aos quartos para vestir uma blusa. Devidamente agasalhados, saímos para caminhar no malecon perto do hotel. Linda vista do Oceano Pacífico do alto de um despenhadeiro. Há uma espécie de calçadão ao longo das falésias. Local de encontro dos peruanos, com muita gente namorando, caminhando, andando de bicicleta, voando de parapente, pois a ventania propicia este passeio. Chegamos a um pequeno, mas bem cuidado parque. O Parque del Amor lembra o Parc Guell, de Barcelona, com seus bancos de alvenaria cravejados de cacos de azulejos coloridos. Algumas esculturas enfeitam os espaços públicos no calçadão. Apesar do frio, uma noiva de origem chinesa tirava fotos na praça com as costas de fora. Os carros dos noivos e padrinhos estavam enfeitados, estacionados ao longo da avenida. Tiramos muitas fotos. Voltamos para o hotel, pois novo passeio já estava agendado para ter início às 19:30 horas. Tempo para desfazer a bagagem, tomar um banho e descansar um pouco.

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