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sábado, 27 de novembro de 2010

LIMA - NOITE 2

A programação da segunda noite em Lima foi intensa. Como na noite anterior, contratamos uma van para ficar conosco por cinco horas para a qual foi cobrado U$ 90. Saímos às 21:15 horas. A primeira parada foi no Centro de Entretenimiento Atlantic City (Avenida Benavides, 430, Miraflores), o maior cassino da cidade, onde trabalho o chef peruano conhecido de nossos amigos. Ele e sua mulher foram nossos guias no cassino. O local é enorme, funciona 24 horas e tem um movimento intenso. Máquinas caça-níquel estão espalhadas em vários ambientes, sendo alguns deles para fumantes. Mesas de roleta e carteado, salas especiais para grandes apostas, salão de eventos, sala para apostas em esportes ao redor do mundo, karaokê foram os ambientes que conhecemos. Fizemos um tour especial pelas duas cozinhas comandadas pelo chef peruano. A primeira faz a comida que é servida no cassino, especialmente lanches rápidos. Vimos o setor de preparo da comida chinesa, já que há um público oriental muito grande no cassino, da comida peruana, da pastelaria, da panificação. Vimos as câmaras frias onde são armazenadas as comidas semi-preparadas e as prontas. No setor de pastelaria, comemos uma tradicional sobremesa peruana, o arroz de leche, parecido com nosso arroz doce, porém mais leve no sabor. Para entrar na cozinha, usamos uma touca. Ficou engraçado o grupo todo com as toucas brancas na cabeça. Também visitamos a cozinha do restaurante cinco estrelas (cinco tenedores) Eliazar, um pouco menor do que a outra. Finalizamos nossa visita conhecendo o restaurante, com decoração austera, especializado em cozinha francesa. Conjugado ao restaurante, há um bar onde às sextas-feiras um grupo toca jazz. O casal anfitrião resolveu nos acompanhar em nossa programação noturna. Voltamos todos para a van em direção ao bar Ayahuasca (Calle San Martín, 130, Barranco). Está situado em um casarão antigo, com decoração  diferenciada em cada um dos muitos ambientes. Achei diferente o móbile feito com bermudas em um cima do bar central. Lotado, a maioria vai ao bar para beber, não se importando em ficar de pé, sem mesa para se sentar. Tínhamos uma mesa reservada. Ali ficamos por quase duas horas, bebendo drinques feitos a base de pisco. Bebi um pisco sour com granadina e tangerina. Não gostei, fiquei com a sensação de que estava bebendo um coquetel de clara de ovo com sashimi. O cheiro de peixe no copo estava super forte. Para beliscar, mais piqueos peruanos, como papas rellenas, bolinhas de mandioca recheadas com queijo e empanadas de filé. Estas empanadas são diferentes das argentinas e uruguaias. Neste bar, elas são servidas fritas. Estavam saborosas, bem sequinhas e com recheio farto. No bar, depois da meia noite, comemoramos o aniversário de um dos integrantes de nosso grupo. Ao pagar a conta, trouxeram um papel sem especificar. O casal peruano achou alta, pedindo para trazer uma conta com todos os itens consumidos. Dito e feito, o valor era menor. Cada um pagou s/.50. A pé, a poucos metros de distância, está a famosa Puente de Los Suspiros. Hoje é um centro boêmio importante, com vários bares moderninhos que bobam de gente durante a noite. O nosso próximo bar era o Picas (Bajada de Baños, 340, Barranco), mas ainda não tínhamos o endereço. Ao passar pela ponte, onde vários peruanos bebiam, fumavam e namoravam, vimos que o bar era embaixo da ponte. Foi nossa próxima parada. Parece que é o bar do momento. Cheio, com música executada ao vivo por um DJ, é friendly, motivo pelo qual havia muito gay, mas vários casais heterossexuais também estavam presentes, especialmente nas mesas internas do bar. Para sentar, só havia mesa livre no mezzanino. Pedimos para juntar uma mesa para os nove do grupo. A intenção era dançar, mas ali, embora haja uma pista, a galera prefere ficar conversando (gritando, por causa da altura da música), bebendo e petiscando. Foi o que fizemos. Mais drinques de pisco. Pedi um coquetel chamado Jose Antonio, muito bom. É doce, motivo pelo qual sobe rápido. Também comemos alguns piqueos, todos muito bons. O casal peruano descobriu onde poderíamos ir dançar. Ficamos no Picas por cerca de uma hora. Pagamos a conta, s/.28 por pessoa, voltamos para a van. Próxima parada boate Downtown Vale Todo (Pasaje Los Pinos, 170, Miraflores). Para entrar, cobra-se s/.15 com direito a um voucher para uma bebida, que você deve decidir na bilheteria. Se estiver com câmara digital, ela é retida na entrada. Guardam a máquina, junto com sua identidade, em um escaninho. Fiquei com a chave, pois carregava uma máquina. Embora destinada ao público gay, que era maioria, havia alguns casais hetero nas duas pistas da boate. Uma das pistas é animada com músicas do hit parade mundial, enquanto a outra, mais cheia, só toca música latina dançante. Ficamos um tempo nesta segunda, com direito a ouvir Ilariê de Xuxa. Não estava afim de dançar, nem mesmo de estar na boate, pois tinha sono. A nossa permanência na disco, como aqui eles chamam uma boate, durou uma hora. O casal peruano se esbaldou de tanto dançar. Como era muito próximo do hotel, tínhamos dispensado a van. Caminhamos duas quadras e chegamos ao hotel. Esperamos o casal pegar um táxi para entrarmos no Radisson. Perto de quatro horas da manhã, era hora de descansar.

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