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sábado, 13 de novembro de 2010

FORTALEZA - DIA 5: FLECHEIRAS E LAGOINHA

Depois de ficar até quase duas horas da manhã jogando buraco no quarto de Marcelo e Cris, onde bebemos vinho e comemos pizza, fui dormir. O combinado era todos prontos na recepção do hotel às oito e meia da manhã do sábado para seguirmos no carro alugado até Flecheiras, no litoral oeste. Emi me despertou às 07:30 horas, dizendo que sairíamos às oito horas. Protestei, dizendo que não era o combinado e que não estaria pronto neste novo horário. Eu e Ric descemos para tomar uma rápido café da manhã, voltamos para tomar um banho, aprontando-nos para a viagem, incluindo passar protetor solar. Aproveitei para ver alguns lances do jogo Brasil X Japão pela semi final do campeonato mundial de volei. Neste meio tempo, o pessoal ligou mais quatro vezes para descermos. Fui ficando irritado com a insistência de sairmos mais cedo, afinal não era o combinado e não tínhamos nenhum compromisso com hora marcada durante todo o sábado. Às 8:22 horas estávamos no hall do hotel, sem saber o resultado final do jogo, que estava em seu quinto e decisivo set. No carro, liguei para minha mãe para saber o resultado, quando ficamos sabendo que o Brasil virara o jogo garantindo presença na final com a Rússia. Seguimos em direção à rodovia CE-85, passando pela Barra do Ceará, onde há um pedágio logo no final da ponte, no valor de R$ 2,00. É a mesma direção para Jericoacora. Eu afirmava que tinha ido para Jeri por uma rodovia que passava por Cumbuco, mas todos quiseram seguir o mapa, pegando outra direção, pela CE-85. A estrada é bem sinalizada, com bom asfalto e movimentada. No caminho, belas paisagens com carnaúbas e coqueiros. Chegamos em Flecheiras pouco antes das onze horas da manhã. Muito calor, mas com uma agradável ventania. Cenário ideal para a prática de kite surf. Flecheiras é um distrito da cidade de Trairi. Logo em sua entrada, vemos dunas de um lado e praia deserta do outro, num belo cenário. Fomos até o centrinho do local, estacionamos o carro em frente à Pousada Orixás, caminhando pouco metros até a praia. Escolhemos ficar nas mesas sombreadas do restaurante Maré Alta (Rua da Praia, 990), indicado na revista de turismo que eu lera em voz alta no caminho de ida. Pausa para uma água de coco gelada. Para renovar as energias, entrei na água clara do mar, furando ondas, abrindo os olhos na água salgada. Em seguida, caminhei pelas areias macias até o ponto onde os praticantes de kite surf entravam no mar. Muitas fotos. Voltei para nossa mesa, aproveitando o tempo para ler a revista Prazeres da Mesa do mês de outubro, com reportagem especial sobre a gastronomia cearense. Ficamos petiscando uma deliciosa macaxeira frita, sequinha, no ponto. Também pedimos uma isca de peixe, totalmente dispensável, sem sabor algum. O restaurante encheu na hora do almoço, sinal de que tem boa reputação. Pedimos duas peixadas cearenses (sirigado cozido ao molho de legumes, com ovo cozido, arroz branco e pirão de peixe), além de uma porção extra de baião-de-dois. O garçom avisou que nosso pedido demoraria a chegar, pois havia vários comandos na frente. Agradecemos a informação e não nos importamos, pois afinal era tempo de relax. A comida chegou depois de mais de uma hora. As duas peixadas são bem servidas, dando perfeitamente para nós seis almoçarmos. Foi terminar o almoço, pagar a conta para seguir viagem. Ainda paramos na praça do lugar, em frente ao cemitério e ao longo da rodovia para algumas fotos. Quando paramos nas areias das dunas, o carro atolou. Todos tiveram de sair para conseguirmos levar o carro de volta para o asfalto. Nosso próximo destino era Lagoinha. Chegamos já no final do dia, parando inicialmente no Mirante da Lagoinha, local apropriado para belas fotos panorâmicas. Nesta praia, também há prática do kite surf. Fizemos uma pequena caminhada na areia, parando na Barraca Dudé. Não gostei do lugar, muito sujo e com estilo final de feira. Ficamos pouco tempo ali. O suficiente para cada um beber qualquer coisa. A praia da Lagoinha é muito bonita, mas mal cuidada. Muito lixo, esgoto e construções abandonadas enfeiam a paisagem. Resolvemos voltar, pois já eram mais de cinco e meia da tarde e o sol se punha. Retornamos para Fortaleza em estrada movimentadíssima, já noite. Ao entrar na cidade, escolhemos, por erro, o caminho mais longo, mas sem pedágio, pegando a Avenida Bezerra de Menezes até o Centro, quando tomamos a direção do Centro Cultural Dragão do Mar. Ótimo sábado passamos no Ceará. Para jantar, escolhemos repetir o excelente Vojnilô, fazendo reserva para 21 horas. 

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