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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

1911-2011 ARTE BRASILEIRA E DEPOIS, NA COLEÇÃO ITAÚ


Em cartaz desde o dia 05 de julho em Belo Horizonte, Minas Gerais, a exposição 1911-2011 Arte Brasileira e Depois, na Coleção Itaú. Tem a curadoria de Teixeira Coelho e entrada gratuita, ficando aberta à visitação até dia 25 de setembro de 2011. Ocupa quatro espaços na cidade, sendo três deles no Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro): Galeria Alberto da Veiga Guignard, no piso térreo, Galeria Genesco Murta e Galeria Arlinda Corrêa Lima, ambas no subsolo e conjugadas para esta mostra. O quarto local expositivo, onde estão as instalações e a vídeo-arte, é o Centro de Arte Contemporânea e Fotografia (Avenida Afonso Pena, 737, Centro). Tive a oportunidade de visitar os três espaços do Palácio das Artes. Todas as obras expostas pertencem ao acervo do Banco Itaú, a chamada Coleção Itaú, que está sendo mostrada ao grande público por meio destas exposições com recortes no tempo. Recentemente vi a exposição Brasiliana Itaú, também com obras de arte do mesmo banco, em Brasília. Este panorama das artes brasileira nos últimos cem anos está muito bonito, fácil de ver e com bons textos explicativos em locais estrategicamente localizados. Talvez seja, hoje, a época de que mais aprecio obras brasileiras. Grandes nomes do cenário artístico brasileiro estão representados na Coleção Itaú. Nos espaços do Palácio das Artes predominam as pinturas, embora haja algumas esculturas, três delas expostas no hall de entrada do prédio, em posição difícil de apreciar por completo as obras, posto que estão muito próximas a paredes, pilastras e afins, não facilitando uma mirada de 360º na escultura. Entendo que esculturas devem ser apreciadas de todos os ângulos, pois cada posição nos permite um olhar diferenciado e uma melhor compreensão do que o artista está mostrando. De qualquer forma, esta questão da posição das três grandes esculturas, uma de Maria Martins, uma de Victor Brecheret e outra de Bruno Giorgi, não afetam a beleza da exposição. Gastei cerca de uma hora para ver tudo com calma, lendo os textos nas paredes e os que figuram ao lado de algumas pinturas. Fácil de percorrer, a exposição está dividida em módulos. Tais módulos são definidos por temas. A visita a exposição pode ser tanto módulo a módulo, dando uma melhor compreensão da arte brasileira em determinado período da história, quanto de modo isolado, sem obedecer a ordem cronológica das pinturas, gravuras, fotografias, esculturas e desenhos expostos. Pude apreciar obras de Lasar Segall, Nelson Leirner (um dos meus preferidos), Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Cândido Portinari, Leonilson, Letícia Parente, Cícero Dias, Manabu Mabe, Tomie Otake, Cildo Meirelles, Beatriz Milhazes, Adriana Varejão (outra das minhas preferidas), Guignard, Hélio Oiticica, Alex Flemming, Amílcar de Castro, Djanira, Iberê Camargo, Arcangelo Ianelli, Tunga, Antônio Dias, Vasco Prado, Edgar de Souza, entre vários outros. Ao todo, nos quatro espaços expositivos, estão 178 obras de 139 artistas. Vale a pena gastar um tempinnho nesta bela exposição, que teve a concepção expográfica a cargo de Daniela Thomas e Felipe Tassara. Como fica aberta na hora do almoço, ótima oportunidade para quem trabalha no Centro de BH ou está passando por lá cumprindo agendas pessoais ou oficiais. Vou retornar a Belo Horizonte no início de setembro, quando visitarei o quarto espaço expositivo, onde está o módulo chamado Outras Mídias, Outros Modos. De BH, a exposição seguirá para o Paço Imperial, no Rio de Janeiro. As fotos abaixo foram tiradas sem flash usando um iPhone.




Entrada da exposição - Galeria Alberto da Veiga Guignard - Palácio das Artes - BH



Escultura de Maria Martins - "O Impossível", 1940 - Hall do Palácio das Artes - BH


Escultura de Victor Brecheret - Hall do Palácio das Artes - BH


Beatriz Milhazes - Galeria Arlinda Corrêa Lima - Palácio das Artes - BH


Adriana Varejão - Galeria Genesco Murta - Palácio das Artes - BH


Alex Flemming - Galeria Arlinda Corrêa Lima - Palácio das Artes - BH

Quando terminei de ver a exposição acima descrita, dei uma rápida passagem no Espaço Mari'Stella Tristão, também no subsolo do Palácio das Artes, para conferir a exposição da artista Marina Nazareth. O título da mostra já exprime tudo: Paisagem. São desenhos, pinturas, animação, desenhos e transparência retratando paisagens bucólicas com montanhas, céu e rios, lembrando bastante o mar de montanhas que existe em Minas Gerais. A curadoria é de Marconi Drumond. Abaixo, uma das obras expostas, foto de divulgação da exposição, baixada do sítio eletrônico do Palácio das Artes.



artes plásticas


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