Depois de ver três filmes de narrativa lenta, nada como dar um choque de adrenalina na mente. Ainda em Belo Horizonte, fui ao Cineart do Shopping Cidade, no qual paguei R$ 6,00 para assistir a uma sessão de Capitão América - O Primeiro Vingador (Capitain America: The First Avenger), produção dos Estados Unidos de 2011. Preferi uma sessão 2D, pois tenho muita dor de cabeça ao final da projeção de películas em 3D. O filme me surpreendeu. O diretor Joe Johnston conseguiu contar a história do Capitão América dando um toque humano na personagem, além do roteiro ter sido muito inteligente ao final, quando arrumou uma forma de transpor o herói dos anos quarenta para os anos dois mil, quando ele integrará o quarteto famoso nos quadrinhos - Os Vingadores, formado pelos heróis Homem de Ferro, Hulk, Thor e Capitão América, todos eles com "carreiras" solo no cinema. Chris Evans é Steve Rogers. No início, ele é franzino (graças à computação gráfica) com recusas seguidas em sua vontade de se alistar no exército americano, para participar da Segunda Guerra Mundial, lutando contra os nazistas. Ao tentar mais uma vez, ele é observado por um alemão judeu que fugiu para os Estados Unidos, se unindo ao governo para criar um supersoldado. Logicamente, Rogers é o escolhido como a cobaia, se transformando em um forte e musculoso homem, revelando todo o ótimo físico de Chris Evans, que já deu corpo a outro herói na telona, quando fez o Tocha Humana nos dois filmes do Quarteto Fantástico. Em um primeiro momento, o durão Cel Chester Phillips (Tommy Lee Jones), após o assassinato do cientista alemão que levou consigo a fórmula para a criação dos supersoldados, o recusa nas tropas. Rogers se rende, então, a um político, fantasiando-se de Capitão América e percorre o país em shows que enaltecem o poderio americano, convocando os jovens para participar da luta contra os nazistas. Tais shows vão parar nos campos europeus, tendo como plateia os soldados americanos, quando ele é ajudado pela bela Peggy Carter (Hayley Atwell), também do exército americano, pois rola um clima entre eles. Ele parte então para uma luta particular com o vilão Johann Schmidt/Caveira Vermelha (Hugo Weaving). O filme tem ação, tem humor, tem romance e não tem o ritmo frenético das últimas produções com heróis dos quadrinhos. Ao final, um perdido Capitão América se vê na frenética e reluzente Times Square, em plena Nova York nos anos 2000, quando é abordado pelo chefão da S.H.I.E.L.D., Nick Fury (Samuel L. Jackson), o mesmo que já tinha aparecido rapidamente nos filmes Homem de Ferro (o pai de Tony Stark, que viria a ser o Homem de Ferro, é o responsável pela criação do famoso escudo do Capitão América, e é o cientista milionário que ajuda o exército americano nos seus projetos secretos), Hulk e Thor. É a deixa para o filme que está sendo produzido para levar aos cinemas a história de Os Vingadores. Aguardemos pois. Quanto ao filme sobre o Capitão América, gostei muito.
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