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terça-feira, 23 de agosto de 2011

CAPITÃO AMÉRICA

Depois de ver três filmes de narrativa lenta, nada como dar um choque de adrenalina na mente. Ainda em Belo Horizonte, fui ao Cineart do Shopping Cidade, no qual paguei R$ 6,00 para assistir a uma sessão de Capitão América - O Primeiro Vingador (Capitain America: The First Avenger), produção dos Estados Unidos de 2011. Preferi uma sessão 2D, pois tenho muita dor de cabeça ao final da projeção de películas em 3D. O filme me surpreendeu. O diretor Joe Johnston conseguiu contar a história do Capitão América dando um toque humano na personagem, além do roteiro ter sido muito inteligente ao final, quando arrumou uma forma de transpor o herói dos anos quarenta para os anos dois mil, quando ele integrará o quarteto famoso nos quadrinhos - Os Vingadores, formado pelos heróis Homem de Ferro, Hulk, Thor e Capitão América, todos eles com "carreiras" solo no cinema. Chris Evans é Steve Rogers. No início, ele é franzino (graças à computação gráfica) com recusas seguidas em sua vontade de se alistar no exército americano, para participar da Segunda Guerra Mundial, lutando contra os nazistas. Ao tentar mais uma vez, ele é observado por um alemão judeu que fugiu para os Estados Unidos, se unindo ao governo para criar um supersoldado. Logicamente, Rogers é o escolhido como a cobaia, se transformando em um forte e musculoso homem, revelando todo o ótimo físico de Chris Evans, que já deu corpo a outro herói na telona, quando fez o Tocha Humana nos dois filmes do Quarteto Fantástico. Em um primeiro momento, o durão Cel Chester Phillips (Tommy Lee Jones), após o assassinato do cientista alemão que levou consigo a fórmula para a criação dos supersoldados, o recusa nas tropas. Rogers se rende, então, a um político, fantasiando-se de Capitão América e percorre o país em shows que enaltecem o poderio americano, convocando os jovens para participar da luta contra os nazistas. Tais shows vão parar nos campos europeus, tendo como plateia os soldados americanos, quando ele é ajudado pela bela Peggy Carter (Hayley Atwell), também do exército americano, pois rola um clima entre eles. Ele parte então para uma luta particular com o vilão Johann Schmidt/Caveira Vermelha (Hugo Weaving). O filme tem ação, tem humor, tem romance e não tem o ritmo frenético das últimas produções com heróis dos quadrinhos. Ao final, um perdido Capitão América se vê na frenética e reluzente Times Square, em plena Nova York nos anos 2000, quando é abordado pelo chefão da S.H.I.E.L.D., Nick Fury (Samuel L. Jackson), o mesmo que já tinha aparecido rapidamente nos filmes Homem de Ferro (o pai de Tony Stark, que viria a ser o Homem de Ferro, é o responsável pela criação do famoso escudo do Capitão América, e é o cientista milionário que ajuda o exército americano nos seus projetos secretos), Hulk e Thor. É a deixa para o filme que está sendo produzido para levar aos cinemas a história de Os Vingadores. Aguardemos pois. Quanto ao filme sobre o Capitão América, gostei muito.






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