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terça-feira, 9 de agosto de 2011

OSTERIA CASA MATTIAZZI - GASTRONOMIA EM BELO HORIZONTE (MG)

Sou ligado em listas, especialmente aqueles que definem "o melhor de". Pode ser na área de turismo, moda, gastronomia, artes, enfim, uma variedade de temas. As listas de gastronomia são um caso particular, pois como gosto de comer bem e viajo muito, sempre procuro informações sobre os melhores restaurantes da região onde estou. Nada melhor do que estar em uma cidade quando uma lista atualizada dos melhores lugares para comer acaba de ser publicada. Foi o que aconteceu neste mês de agosto, quando as bancas de revistas e grandes livrarias receberam a revista Veja Belo Horizonte - Comer & Beber. O melhor é folhear a revista e escolher um dos campeões da temporada para conhecer. Com amigos que já conheciam o local e o elogiaram muito, fui jantar no restaurante Osteria Casa Mattiazzi (Rua Soledade, 26, Santa Efigênia). Era sábado, por volta de 22:30 horas, sem reservas. Com o GPS do celular foi fácil encontrar o restaurante, que fica em uma rua quieta. O quarteirão estava repleto de carros estacionados, a maioria era de clientes da Osteria. A casa tem três ambientes e havia mesa disponível nos três, mas poucas. Ao entrar, um garçom nos mostrou os lugares disponíveis. O primeiro ambiente tem uma decoração mais fechada, com paredes em tons tijolo avermelhado. O segundo ambiente é mais amplo, com mais mesas e mais claro, onde também fica um bar e uma das duas cozinhas. O terceiro ambiente, no fundo da casa, onde outrora deveria ter sido o quintal, mas com cobertura, é mais informal, com paredes em azulejos e uma segunda cozinha no piso superior de uma espécie de casa dos fundos, que em Belo Horizonte chamam de barracão. Ficamos no ambiente mais amplo e mais claro. Atendimento eficiente. Logo nos trouxeram o menu e a carta de vinhos. Estou sem poder beber, motivo pelo qual fiquei apenas na água com gás São Lourenço e na Coca Cola Zero. Nas paredes, alguns pratos da Boa Lembrança, sinal de que a casa de culinária italiana faz parte desta confraria. Sem ver, já pré-escolhi o prato, ou seja, aquele que me daria um prato de cerâmica decorada ao pagar a conta. Meus amigos escolheram um vinho tinto, acatando sugestão do simpático e sorridente sommelier da casa. De entrada, pedimos um crostini com queijo brie e cogumelos paris laminados. São quatro unidades em uma porção. Chegou rápido à mesa. Confesso que minhas expectativas não foram correspondidas quando comi uma unidade. Achei o pão frio e duro. Prefiro mil vezes uma bruschetta, opção que não existe no cardápio. Observei que a esmagadora maioria das mesas tinha uma garrafa de vinho tinto. Meu prato principal foi o prato da Boa Lembrança, ainda referente ao ano de 2010. Trata-se de um nhoque ao molho bolonhesa de cordeiro. Não vi o tempo passar, pois conversava com os amigos de Brasília que agora moram em BH. Quando o prato veio à mesa, um aroma agradável chegou às minhas narinas. O sabor estava divino. A massa do nhoque, de batata, estava leve, derretia na boca e deixava entranhar o sabor da carne de cordeiro que compunha o molho bolonhesa. A carne é moída e tem um sabor delicado. Não é forte, característica da carne de cordeiro. Gostei muito do prato. Assim que todos terminaram, o garçom nos trouxe o cardápio de sobremesa. Nem vi tudo. O primeiro item era tiramisu, o doce que mais aprecio. Fui o único que pedi sobremesa. Para não comer sozinho, solicitei que o doce viesse com três colheres. Mais um prato de se comer com olhos, nariz e boca. Sabor suave, mascarpone e cacau em uma combinação de comer de joelhos. Aprovadíssimo! Fora a entrada, que não me agradou, prato principal e sobremesa confirmaram para mim a fama do local, que recebeu o prêmio de melhor restaurante italiano de Belo Horizonte. Parabéns ao chef Massimo Battaglini. Vou voltar mais vezes.







Nhoque ao molho bolonhesa de cordeiro











Tiramisu







Gastronomia Belo Horizonte (MG)

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